Tensão cresce: Rússia diz ter matado 5 invasores; Kiev nega

Segundo a agência de notícias Interfax, militares russos disseram que veículos armados ucranianos entraram em território da Rússia e foram destruídos

Forças militares ucranianas movem mísseis fabricados pelos EUA em Kiev (Foto: Sergei Supinski/AFP)
Forças militares ucranianas movem mísseis fabricados pelos EUA em Kiev (Foto: Sergei Supinski/AFP)

Militares russos disseram nesta segunda-feira (21) que tropas e guardas de fronteira impediram um grupo de violar a fronteira da Rússia a partir do território da Ucrânia e que cinco pessoas foram mortas. As informações são de agências de notícias russas.

Segundo a agência de notícias Interfax, militares russos disseram que veículos armados ucranianos entraram em território da Rússia e foram destruídos.

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O comunicado descrevia os inimigos como um grupo de sabotadores e afirma que as cinco pessoas foram abatidas. O incidente teria ocorrido perto da cidade de Mityakinskaya, na região de Rostov, às 6h locais (0h em Brasília).

Putin considera reconhecer separatistas

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, diz que considerará reconhecer estados separatistas na Ucrânia. O anúncio levantou temores de que Moscou possa usar esse reconhecimento para mover mais forças para as áreas do leste da Ucrânia.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia disse que está disposto a se encontrar com seu par dos EUA, agenda que aguarda os desdobramentos de movimentos das tropas russas na fronteira da Ucrânia.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está programado para se encontrar com Sergey Lavrov, o ministro das Relações Exteriores russo, na Europa, mas deixou claro que a sessão será cancelada se a Rússia iniciar um ataque.

“Acreditamos que o presidente Putin tomou a decisão (de invadir)”, disse Blinken no domingo, “mas até que os tanques estejam realmente rodando e os aviões voando, usaremos todas as oportunidades que tivermos para ver se a diplomacia ainda pode dissuadir o presidente Putin de levar isso adiante.”

Com g1 e agências.

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