Troca de comando na Petrobras, queda no preço do petróleo e lockdown em Xangai
Troca de comando na Petrobras, queda no preço do petróleo e lockdown em Xangai
O Manhã Inteligente desta terça (29) fala sobre a troca de comando na Petrobras, a retomada das negociações entre Ucrânia e Rússia, a queda no preço do petróleo e o lockdown em Xangai
O Manhã Inteligente desta terça (29) fala sobre a troca de comando na Petrobras, a retomada das negociações entre Ucrânia e Rússia, a queda no preço do petróleo e o lockdown em Xangai.
Troca de comando na Petrobras
Ontem foi confirmada a troca no comando da Petrobras. O general Joaquim Silva e Luna deixou a presidência da estatal, e Adriano Pires entrou no seu lugar. Pires é especialista em energia e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Também é sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Essa troca afetou o desempenho das ações da companhia. Os papéis da estatal começaram o ontem operando em baixa, devido à queda nos preços do petróleo, mas caíram ainda mais com a notícia da troca de comando na estatal. No final do pregão, as ações ordinárias caíram 2,63%, negociadas a R$ 34,80. Já as preferenciais recuaram 2,17%, a R$ 31,60. Em Nova York, as ações da Petrobras caíram 3,47% na negociação após o horário de fechamento do pregão.
Segundo analistas, a queda dos papéis só não foi mais intensa porque a demissão de Silva e Luna já era esperada. Durante a gestão dele, a gasolina e o gás de botijão acumularam alta de 27%.
E hoje diplomatas da Ucrânia e da Rússia se reúnem na Turquia para as primeiras conversas cara-a-cara em mais de duas semanas. Autoridades ucranianas e líderes do Ocidente alertam que, apesar do sucesso ucraniano em expulsar tropas russas de subúrbios de Kiev, as forças de Moscou continuam tentando isolar o leste da Ucrânia. A Rússia também agrava o desastre humanitário a medida em que ataca a infraestrutura de apoio aos refugiados.
Lockdown em Xangai
O petróleo caiu mais de 10% ontem, com investidores atentos ao lockdown em Xangai, na China. Este é o maior lockdown contra covid-19 no país desde o fim de 2019. Na ocasião, 11 milhões de pessoas ficaram confinadas em suas casas por mais de dois meses.
Agora, o confinamento tira de circulação 25 milhões de habitantes de Xangai, principal centro financeiro do país e epicentro de um novo surto de covid-19. O golpe nas vendas no varejo chinês pode ser mais duradouro do que na primeira onda de confinamentos. A Bolsa de Valores de Xangai segue aberta, operando com uma equipe reduzida que recebeu ordens para dormir no local.