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UBS fecha compra do Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões
O UBS Group AG chegou a um acordo neste domingo (19) para comprar o Credit Suisse. Segundo a Bloomberg, citando fontes ligadas ao assunto, a aquisição foi estimada em US$ 3,2 bilhões – acima da proposta inicial de US$ 1 bilhão.
O negócio une os dois maiores bancos da Suíça e criará um gestor de patrimônio global com US$ 5 trilhões em ativos investidos em todo o grupo.
A compra foi intermediada pelo Banco Nacional da Suíça (SNB, o BC suíço), além do regulador dos mercados de capitais, Finma. A intervenção foi uma forma de conter rapidamente os danos envolvendo a crise de confiança bancária, com potencial de se espalhar por todo o mercado financeiro global.
O negócio ocorre após o Credit Suisse enfrentar problemas de liquidez e perda de confiança dos investidores. A instituição centenária precisou buscar suporte ao BC suíço, que se comprometeu a dar um socorro de cerca de US$ 54 bilhões.
Conforme a Bloomberg, o acordo prevê a compra de todas as ações, em um quantia equivalente a apenas uma fração do valor de mercado do banco no fechamento de sexta-feira. O Credit Suisse foi avaliado em cerca de 7,4 bilhões de francos suíços, o equivalente a US$ 8 bilhões.
O Financial Times destaca que o Banco Nacional Suíço (SNB) concordou em oferecer uma linha de liquidez de US$ 100 bilhões ao UBS como parte do acordo.
O governo local, prossegue o jornal, ainda está preparando medidas de emergência para acelerar a aquisição e planeja introduzir uma legislação que contornará o período normal de consulta de seis semanas exigido para os acionistas do UBS para que o acordo possa ser selado imediatamente.
A estrutura do acordo foi projetada pelos reguladores suíços para fornecer estabilidade máxima ao sistema bancário do país.
O UBS já indicou, nas primeiras manifestações após a aquisição, que encolherá drasticamente o banco de investimentos do Credit Suisse. A estratégia vai fazer com que a entidade combinada não represente mais do que um terço do grupo resultante da fusão, disseram fontes ao Financial Times.
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