- Home
- Mercado financeiro
- Economia
- Varejo de agosto sugere estabilidade, mas queda forte em 4 atividades chama atenção, diz IBGE
Varejo de agosto sugere estabilidade, mas queda forte em 4 atividades chama atenção, diz IBGE
Teste QA Bruno
Teste QA Bruno Squadra Task 675 teste new
O recuo de 0,3% do varejo pode ser interpretado com estabilidade, mas aspecto negativo é queda significativa em quatro das oito atividades do varejo restrito, afirmou o gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cristiano Santos, responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Na sua avaliação, no entanto, o resultado de 2024 permanece positivo.
A queda de 0,3% foi a maior para o mês de agosto desde 2021 (-4,6%) e ocorre após queda de 0,9% em junho e alta de 0,6% em julho.
“Esse resultado é interpretado como estabilidade. Vem de um crescimento de 0,6% de julho, para uma estabilidade em agosto. São sete setores no campo negativo, porém alguns desses setores tiveram leitura de estabilidade. Foram quatro com queda significativa”, disse.
O segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico – onde estão as lojas de departamento, de brinquedos e de produtos esportivos, por exemplo – apontou queda de 3,9% em agosto, ante julho, a despeito do dia dos pais.
“A principal ênfase é na queda de outros artigos pessoal e domésticos. […] Tivemos um dia dos pais menos forte que em anos anteriores. […] E esse segmento vem de um ano de 2023 muito turbulento, com registros de problemas contábeis, que afetaram as empresas e levaram a ajustes”, disse.
Os outros ramos do comércio com queda significativa em agosto, ante julho, foram livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%); móveis e eletrodomésticos (-1,6%).
Na interpretação de Santos, a taxa negativa dos outros três segmentos está mais perto de uma estabilidade: tecidos, vestuário e calçados (-0,4%); combustíveis e lubrificantes (-0,2%); e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).
Para o gerente do IBGE, apesar dessa estabilidade na margem, o ano de 2024 mostra um varejo com desempenho “muito positivo”.
“Efetivamente, nesses oito meses de 2024, houve apenas uma queda efetiva, de 0,9%. Essa leitura de curtíssimo prazo é de estabilidade, mas de crescimento em 2024”, afirmou.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir