Votação sobre teto da dívida dos EUA: Biden e McCarthy ganham apoio, mas ainda há vozes contrárias

Os dois líderes trabalham para garantir votos republicanos e democratas suficientes para a aprovação

O presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião com o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, na Casa Branca. Foto: Leah Millis/Reuters
O presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião com o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, na Casa Branca. Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, pareciam a caminho de conseguir apoio bipartidário suficiente para suspender o teto da dívida.

Até agora, eles contiveram vozes dissidentes nas alas progressista e conservadora de seus respectivos partidos, embora alguns pontos de procedimento no Legislativo possam ainda complicar a corrida para evitar um default.

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O acordo, anunciado no fim de semana, deve suspender o limite da dívida por dois anos e cortar gastos do governo no período.

Ele reduz gastos em prioridades domésticas dos democratas, enquanto amplia gastos militares em cerca de 3%. Também estende limites sobre assistência alimentar a alguns beneficiários, a fim de que busquem empregos.

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Após longas negociações, Biden e McCarthy passaram boa parte do fim de semana falando a seus partidários sobre o acordo.

Nas duas Casas do Legislativo, vozes contrárias podem retardar sua aprovação, o que lançaria a ameaça de um default sem precedentes.

Alguns conservadores na Câmara e no Senado disseram que não pretendem apoiar a iniciativa, pois queriam mais limites aos gastos federais, enquanto alguns progressistas veem cortes excessivos.

A secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, disse que o governo poderia ficar sem dinheiro para pagar suas contas em 5 de junho, a menos que o Congresso atue antes desta data.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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