Embraer suspende serviços e venda de peças à Rússia
A medida foi tomada na esteira das sanções impostas pela comunidade internacional aos russos
Assim como Boeing e Airbus, a brasileira Embraer também suspendeu a execução de serviços de manutenção e o fornecimento de peças de reposição para aeronaves a clientes na Rússia e em determinadas regiões da Ucrânia.
A medida foi tomada na esteira das sanções impostas pela comunidade internacional aos russos, após a invasão da Ucrânia.
Uma das maiores companhias aéreas russas, a S7 Airlines opera 17 aeronaves da Embraer, todas E170, segundo informação em seu site.
Em nota, a companhia brasileira informou que “está monitorando de perto a evolução da situação e vem cumprindo, e continuará cumprindo, as sanções internacionais impostas à Rússia e a certas regiões da Ucrânia”.
Dessa forma, segue a Embraer, foram suspensos “serviços de peças, manutenção e suporte técnico para clientes afetados pelas sanções”.
A companhia brasileira também está monitorando os riscos de não ter acesso ao titânio russo, usado na fabricação de seus aviões. A estatal VSMPO Avisma tem o monopólio da produção de titânio e peças no país e é importante fornecedora de Embraer, Airbus e Boeing.
Às 15h10, as ações da companhia brasileira na B3 recuavam 3,04%, negociadas a R$ 17,22.
Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico
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