Enauta (ENAT3): presidente diz que não planeja deixar empresa para integrar governo Lula

O nome de Décio Oddone entrou no radar de discussões sobre possíveis cargos para o setor de óleo e gás

O presidente da Enauta (ENAT3), Décio Oddone. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O presidente da Enauta (ENAT3), Décio Oddone. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente da Enauta (ENAT3), Décio Oddone, disse na quarta-feira que não planeja integrar a equipe do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que seguirá no comando da companhia de óleo e gás.

Em resposta a notícias veiculadas na imprensa sobre uma possível participação do executivo no futuro governo, Oddone afirmou que mantém seu compromisso com os acionistas da Enauta, registrado em contrato com vigência até 2025, e que pretende cumpri-lo “para concluir o processo de transformação em curso na companhia”.

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Segundo comunicado, buscando contribuir para o avanço do setor e do país, o executivo, a pedido do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, apresentou sugestões de políticas para o setor de óleo e gás, mas não está envolvido em discussões sobre possíveis cargos no governo.

Na contribuição enviada a Alckmin, Oddone afirmou que o Brasil precisa aproveitar a oportunidade aberta para explorar intensamente as reservas de petróleo e gás natural do país, diante do fato de que a segurança energética ganhou maior relevância ao lado da descarbonização.

Segundo ele, o Brasil possui um papel relevante na transição energética global, mas precisa explorar assertivamente suas reservas, inclusive destinando parte da produção à exportação, para levantar recursos que seriam direcionados para reduzir a pobreza e ajudar no financiamento de projetos de descarbonização.

Oddone defendeu ainda a manutenção do programa de desinvestimentos da Petrobras no refino e a busca de um mercado de gás natural mais aberto e competitivo. A maior concorrência na exploração e produção, com a entrada de mais players no mercado com o fim do monopólio da Petrobras, não se repetiu nestes segmentos, de acordo com o executivo, que também é ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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