Fundo Verde, de Stuhlberger, ganha versão de previdência em parceria com Icatu

O consagrado Fundo Verde, de Luis Stuhlberger, agora conta com versão previdenciária em parceria com a Icatu Seguros, destinada a investidores qualificados com taxa de administração competitiva e retorno acima do CDI.
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  • Parceria Icatu e Verde cria versão previdência do fundo de Stuhlberger.
  • Destinado a investidores qualificados (mais de R$ 1 milhão).
  • Taxa: 2% de administração + 20% sobre performance acima do CDI.
  • Resgate em 46 dias. Retorno em 2023: 2,2% (acima do CDI).
  • Histórico de sucesso: 28.029% desde o lançamento (vs 3.385% do CDI).
  • Restrições da Susep: carteira de crédito simplificada, limitações em operações de alto risco.
  • Exposição internacional de até 40%.
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O fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, vai ganhar finalmente uma versão de previdência, numa parceria com a Icatu Seguros.

Com histórico desde 1997, trata-se de um dos multimercados mais longevos da indústria de gestão de recursos no Brasil.

Com um patrimônio de R$ 15,6 bilhões ao fim de fevereiro, o reforço na oferta chega após um período de fortes resgates na classe de fundos mistos como um todo.

Essas carteiras combinam estratégias com diferentes ativos, derivativos e diversas geografias.

A gestora, que já chegou a reunir mais de R$ 55 bilhões em 2021, já tem, desde 2016, uma estratégia de previdência, com R$ 4,2 bilhões, tocada pelo sócio e braço direito de Stulberger, Luiz Parreiras.

Produto destinado ao investidor qualificado

O Icatu Verde Master Prev será destinado ao investidor qualificado – com mais de R$ 1 milhão em patrimônio financeiro — com taxa de administração de 2%, mais 20% de performance sobre o que superar o CDI. O prazo de resgate é em 46 dias após o pedido do investidor.

Neste ano, o Verde FIC FIM apresentava retorno de 2,2%, ante 2% do CDI. Em 2024, o portfólio rendeu 12,1% também acima do referencial, de 10,87%.

Na sua história, o multimercado só teve dois anos negativos, em 2021 e em 2008, que coincidiram com crises. Desde o lançamento, a carteira acumula valorização de 28.029%, em comparação aos 3.385% do CDI.

Pelo vídeo publicitário, o fato de a legislação ter avançado nos últimos anos e permitir que os produtos de previdência tenham uma gestão próxima à dos fundos originais motivou o lançamento. A volatilidade esperada é de 5% a 10% ao ano. Assim, é de se espera uma correlação alta desta nova carteira com o fundo Verde tradicional.

Restrições regulatórias da Susep

Embora haja mais flexibilidade na gestão, há algumas restrições da regulação exercida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

A carteira de crédito, por exemplo, é mais simplificada. Algumas operações estruturadas e com perfil “high yield”, de maior risco e potencial de retorno, que hoje cabem no fundo do Verde, não serão replicadas no veículo de previdência.

Em compensação, a parcela em ativos internacionais pode chegar a uma exposição de até 40% pelo produto ser destinado ao público qualificado.

*Com informações do Valor Econômico

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