Glossário IF: o que é bookbuilding?

Ir para Bolsa de Valores é o jeito mais barato de uma empresa ter dinheiro em caixa, por isso, para muitos negócios, abrir o capital na bolsa soa tentador. Começando pelo Initial Public Offering, também chamado de IPO, que é exatamente o processo feito quando uma empresa de capital fechado abre o capital e tem as suas ações vendidas pela primeira vez em Bolsa de Valores. É literalmente a estreia da empresa na Bolsa. Aí, a largada está dada, o caminho do sucesso é definir corretamente o preço que as ações serão negociadas. É aí que surge o nosso tema de hoje, o bookbuilding.

Bookbuilding, no bom e velho português, é a “construção do livro”. Que livro? O livro de ofertas da futura transação. É basicamente registrar os preços e quantidades de ações que serão negociadas no IPO. Que livro é esse? Antigamente, tudo era feito à mão! Os interessados anotavam o preço e a quantidade de ações que desejavam comprar em listas de papel que eram compiladas em um livro. Hoje em dia, a gente de fato modernizou, agora usamos planilhas eletrônicas e sistemas informatizados, como o e-bookbuilding da própria B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Bookbuiliding tem relação com o IPO

Além de checar com investidores institucionais quem está interessado nas ações, o banco que coordena o bookbuilding também pergunta quanto eles estão dispostos a pagar. É como uma “pesquisa de mercado” e, ao mesmo tempo, uma reserva de compra pros investidores interessados.

Se o IPO a gente comparou com a estreia de um ator, o bookbuilding a gente compara com o trabalho de um repórter. É como se um jornalista fizesse várias perguntas para os interessados e deixasse essas informações gravadas na sua reportagem. Ele mostra essa matéria cheia de dados pra empresa, que analisa com atenção pra entender como o público avalia a sua performance. Assim, quando o levantamento termina, a empresa tem noção do preço e da quantidade de ações que poderia oferecer no IPO.

Quer saber mais sobre bookbuilding? Veja o Glossário IF!