Governo promete leilão exclusivo para sistemas de armazenamento de energia em 2025

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), anunciou que o governo realizará, em 2025, um leilão voltado exclusivamente para sistemas de armazenamento de energia. O setor esperava que o governo já incluísse esse segmento no leilão previsto para este ano, mas não tem data definida.Em conversa com jornalistas depois de participar de um […]

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), anunciou que o governo realizará, em 2025, um leilão voltado exclusivamente para sistemas de armazenamento de energia. O setor esperava que o governo já incluísse esse segmento no leilão previsto para este ano, mas não tem data definida.

Em conversa com jornalistas depois de participar de um evento da Enel nesta quinta-feira (12), Silveira disse que vai abrir nos próximos dias uma consulta pública para discutir um futuro leilão exclusivo para contratação de baterias para armazenamento de energia.

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“Até o final do ano, vamos soltar a consulta pública. Não podemos achar que vamos fazer um grande leilão de baterias, já que a finalidade deste tipo de leilão é impulsionar a tecnologia no Brasil, tentar trazer grandes fabricantes, principalmente da China e outros países para trazer tecnologia para o Brasil”, disse.

O uso de baterias poderia viabilizar a entrada de fontes eólicas e solares no leilão, já que as baterias podem armazenar energia em momentos de baixa demanda para ser usada no horário de ponta. “A médio prazo, as energias intermitentes [eólica e solar] serão melhor acondicionadas na bateria e vão diminuir o custo da energia. O grande desafio é o planejamento. Não temos necessidade de sermos açodados e atropelar e, consequentemente, onerar o consumidor”, frisou.

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O ministro voltou a prometer que o leilão de reserva de capacidade vai acontecer em 2024, apesar da descrença do mercado, já que a consulta pública foi aberta em março deste ano, com previsão original de realização do certame em agosto. Silveira disse que ainda estão sendo feitas análises sobre o volume de contratação do certame.

O desafio, segundo o ministro, é calcular a demanda necessária no leilão, para que sejam definidas as fontes que irão entregar a potência. Também não há definição sobre as fontes que poderão participar, o tipo de combustível a ser usado e a data do evento. “Quanto menos o sistema precisar, menos vai custar, em térmicas existentes contratadas no sistema e planejamento de térmicas novas”, afirmou.

Esse tipo de leilão tem como objetivo a expansão da oferta de energia e a garantia de continuidade do fornecimento de eletricidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN) com confiabilidade e segurança, mesmo em períodos críticos.

*Com informações do Valor Econômico

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