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IBGE: Indústria de bebidas lidera ranking de ações ambientais
A indústria de bebidas lidera o ranking de adoção de medidas ambientais, com 100% das empresas com iniciativas ambientais, mostra a Pesquisa de Inovação Semetral (Pintec 2023): Indicadores Temáticos – Práticas Ambientais e Biotecnologia. Por outro lado, instalação de máquinas e equipamentos é segmento com menor parcela de empresas industriais que revelam ações na área ambiental (56,4%). Em todos os ramos da indústria, portanto, a maioria das empresas adotam práticas ambientais.
O estudo é uma parceria entre o IBGE, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e investiga a prática ambiental em empresas industriais de médio e grande porte, com pelo menos 100 funcionários. O levantamento foi feito com uma amostra de 1.611 empresas, de um total de 9.833 que se encaixam no perfil estudado.
Na análise por tema ambiental, a indústria de bebidas também lidera em recursos hídricos (93,3%), eficiência energética (87%), reciclagem e reuso (93,4%) e tem a segunda posição em resíduos sólidos (93,4%) atrás apenas de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (94,4%).
No topo das empresas com maior proporção de adoção de práticas ambientais, também aparecem refino e derivados de petróleo, coque e biocombustíveis (99,4%); artigos de borracha e plástico (95,9%); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (95,8%).
Entre os últimos do ranking, fabricação de produtos de madeira (81%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (75,1%). Ainda assim, estão acima do último da lista, que é o ramo de instalação de máquinas e equipamentos (56,4%).
O gerente de pesquisas temáticas do IBGE, Flavio Peixoto, explica que geralmente as práticas ambientais estão ligadas ao ramo de atividade em que atuam. “Cada tema ambiental tem especificidades. E os setores, por sua natureza, tendem a praticar mais as iniciativas ligadas às suas atividades”, afirma.
A indústria de bebidas, por exemplo, se destaca no tema de recursos hídricos (93,3%). Já o setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos é líder em resíduos sólidos (94,4%), enquanto o de refino e derivados de petróleo, coque e biocombustíveis lidera em uso do solo (83,5%).
*Com informações do Valor Econômico
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