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Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 23/04/2025
Última Atualização: 23 abr. 2025, 18:07
FECHAMENTO: Juros futuros têm queda forte com foco em falas de diretor do BC
Os juros futuros encerraram o pregão desta quarta-feira em forte queda, movimento que foi inicialmente puxado pelo alívio global após o recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à guerra tarifária com a China e às críticas ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Ainda que o dólar comercial e as taxas dos Treasuries americanos tenham se afastado das mínimas intradiárias durante a tarde, os juros futuros mantiveram o ritmo firme de baixa no mercado doméstico, sob apoio de comentários interpretados como mais suaves do diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David.
Assim, ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 recuou de 14,73%, do ajuste anterior, para 14,665%; a do DI de janeiro de 2027 caiu de 14,19% a 14,015%; a do DI de janeiro de 2029 cedeu de 14,065% para 13,855%; e a do DI de janeiro de 2031 teve baixa de 14,35% para 14,19%.
Nos Estados Unidos, o rendimento da T-note de dez anos terminou o pregão mais próximo à estabilidade, em queda modesta de 4,400% a 4,393%. Sinalizações do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, de que as negociações tarifárias com a China serão demoradas amenizaram o bom humor do mercado de renda fixa do país.
23/04/2025 18:06:49
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ibovespa sobe mais de 1% após recuo de Trump sobre China e Powell
O recuo do presidente americano, Donald Trump, ao negar que pretende demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, e sinalizar redução das tarifas comerciais à China, ajudou a embalar a busca por ativos risco nesta quarta-feira. Com o Ibovespa não foi diferente. Na máxima do dia, o índice chegou a alcançar os 133.318 pontos, mas desacelerou um pouco na reta final do pregão e fechou com alta de 1,34%, aos 132.216 pontos, distante da máxima de 133.318 pontos.
No entanto, a declaração dada pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, de que não “haverá redução unilateral de tarifas da China”, reforçando o que foi falado horas antes pelo secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, teve efeito direto sobre os mercados. Ambas as falas ajudaram a reduzir um pouco do otimismo dos investidores lá fora e aqui perto do fechamento. Os índices americanos fecharam em alta: Nasdaq subiu 2,50%; S&P 500 avançou 1,67%; e o Dow Jones teve ganhos de 1,07%.
Em linha com o avanço mais expressivo nos preços do minério de ferro, as ações da Vale encerraram com alta de 1,19%. Já os papéis da Petrobras fecharam em queda: as PN recuaram 1,13%. Hoje, os preços do petróleo voltaram a apresentar recuo mais acentuado, em meio a rumores de que membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) desejam aumentar a produção. Outras petroleiras também sofreram, caso de Prio (-3,26%), PetroReconcavo (-2,60%) e Brava (-0,64%).
Na ponta contrária, as ações da JBS foram destaque na sessão, com um avanço de 6,38%. Ontem, a companhia informou que a Securities and Exchange Comission (SEC), aprovou a listagem das ações da companhia nos Estados Unidos. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 18,2 bilhões e de R$ 24,3 bilhões na B3.
23/04/2025 17:28:56
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Dólar à vista termina em leve queda em dia de maior volatilidade e atenção a Trump
O dólar à vista fechou com leve desvalorização frente ao real na sessão desta quarta-feira, um dia marcado por maior volatilidade no câmbio. Pela manhã, o dólar operava em leve queda frente à maioria das moedas emergentes e avançava contra moedas de mercados desenvolvidos, e a dinâmica ganhou força nas primeiras horas de negociação, com a moeda americana chegando a bater no nível de R$ 5,65 na mínima da sessão. Na parte da tarde, no entanto, dúvidas sobre os próximos passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ajudaram a reduzir a busca por ativos de risco e a fortalecer o dólar frente a moedas de mercados emergentes.
Encerradas as negociações, o dólar à vista registrou queda de 0,16%, a R$ 5,7184, depois de bater na mínima de R$ 5,6584 e encostar na máxima de R$ 5,7279. Já o euro comercial teve queda de 1,01%, a R$ 6,4752. Perto do horário de fechamento do mercado “spot”, o real listava entre as cinco moedas com melhores desempenhos frente ao dólar. O índice DXY, por sua vez, apreciava 0,94%, aos 99,848 pontos.
23/04/2025 17:16:30
— Valor Econômico
FECHAMENTO: WEG ON fecha com alta de 0,06%, aos R$ 46,27
FECHAMENTO: Vale ON fecha com alta de 1,19%, aos R$ 54,46
FECHAMENTO: Santander UNT fecha com alta de 0,52%, aos R$ 27,04
FECHAMENTO: Itaú PN fecha com alta de 2,10%, aos R$ 34,09
FECHAMENTO: Petrobras PN encerra o dia com baixa de 1,13%, aos R$ 30,57
FECHAMENTO: BTG UNT fecha com alta de 2,20%, aos R$ 35,72
FECHAMENTO: Banco do Brasil ON fecha com alta de 0,94%, aos R$ 28,04
FECHAMENTO: Ambev ON fecha com alta de 0,21%; aos R$ 14,05
FECHAMENTO: Bradesco PN fecha com alta de 3,30%, aos R$ 13,15
Gestores de impacto rebatem carta da Spectra que 'desrecomenda' aporte em fundos dedicados
GIRO DO MERCADO: Dólar reduz queda ante o real em linha com o exterior
O dólar diminuiu a queda frente ao real, em linha com o fortalecimento da moeda americana no exterior. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de outras seis divisas fortes, rondava a estabilidade pela manhã, mas ganhou força durante a sessão, acompanhando o movimento em outros ativos americanos.
s investidores repercutem as falas do presidente Donald Trump de que ele não tinha intenção de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e que estava aberto a negociar tarifas com a China. A postura mais flexível de Trump acalmou parte dos temores do mercado sobre a credibilidade dos Estados Unidos para investimentos, embora ainda predomine um forte sentimento de cautela entre os analistas.
Por volta das 15h (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,30%, cotado a R$ 5,7104, enquanto mais cedo chegou a encostar na mínima de R$ 5,6584. No exterior, o dólar recua 0,05% ante o peso mexicano e avança 0,29% contra o rand sul-africano. Também mais cedo, a moeda americana tinha uma margem considerável de queda frente a essas moedas. Já o DXY subia 0,85%, aos 99,76 pontos.
No mesmo horário, o Ibovespa avançava 1,63%, aos 132.595 pontos, com destaque para a alta de 1,58% das ações ordinárias da Vale. Lá fora, as bolsas americanas se afastaram das máximas, mas seguem em firme avanço, com o índice Dow Jones em alta de 1,28%, aos 39.690,25 pontos, o S&P 500 subindo 1,95%, aos 5.390,87 pontos, e o Nasdaq registrando ganho de 2,98%, aos 16.784,982 pontos.
23/04/2025 15:01:06
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bolsas de NY sobem após Trump recuar em ameaças a Powell e à China
As principais bolsas de Nova York engataram um segundo pregão seguido de forte valorização nesta quarta-feira (23), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter suavizado sua postura frente à guerra tarifária com a China e recuado em sua retórica contra o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. O republicano, no entanto, deve falar após o fechamento do mercado, às 18h (horário de Brasília), provavelmente sobre os últimos acontecimentos na política comercial do país.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,07%, aos 39.606,57 pontos, enquanto o S&P 500 teve alta de 1,67%, aos 5.375,82 pontos. Já o Nasdaq subiu 2,50%, aos 16.708,05 pontos, puxado pela alta no setor de tecnologia (2,92%) e de ações ligadas à China.
As ações da Tesla subiram 5,33%, mesmo após a divulgação de resultados trimestrais abaixo do esperado pelo mercado, devido à indicação de que Elon Musk está se afastando de seus papéis políticos para focar na empresa. A Apple, que tem grande parte de sua produção na China, teve alta de 2,38%. A Nvidia subiu 3,67%.
Os economistas do Charles Schwab atentam para uma possível desaceleração da economia americana e notam que os executivos de empresas de tecnologia podem ter pouca clareza até que a política comercial dos EUA se torne menos nebulosa. “A atividade econômica mais lenta pode significar menos vendas de itens físicos produzidos por empresas de tecnologia, incluindo celulares, chips, semicondutores e servidores”, disseram.
No campo político, Trump disse ontem que não tem a intenção de demitir Powell. “Nunca tive essa intenção”, afirmou a jornalistas. “A imprensa exagera tudo”, criticou o republicano, apesar do assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, ter dito textualmente que Trump e sua equipe estudavam a demissão do presidente do Fed.
O republicano também sinalizou avanços nos acordos comerciais com a China. “A tarifa sobre a China não será tão alta quanto 145%, não chegará nem perto. Mas também não será zero”, disse. Trump ainda disse que se a China não concordasse com um acordo comercial, os Estados Unidos iriam impor as condições.
“Parece que o presidente entendeu a mensagem — talvez dos mercados — de que guerras comerciais e ameaças de destituir o presidente do Fed não são boas ideias”, disse Kathy Jones, da Charles Schwab.
Em resposta aos EUA, a China disse nesta quarta que estaria aberta a negociar, mas não sob pressão. “A atitude da China em relação à guerra tarifária iniciada pelos EUA é bastante clara: não queremos lutar, mas não temos medo. Se lutarmos, será até o fim; se formos negociar, a porta está bem aberta”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.
23/04/2025 17:11:05
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Petróleo cai com rumores de que membros da Opep+ querem aumento na produção
Os contratos futuros do petróleo tiveram queda nesta quarta-feira, com o mercado repercutindo rumores de que membros da Opep+ estariam considerando um aumento na produção em junho. Isso ofuscou o otimismo causado pela perspectiva de um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos e as declarações de Donald Trump de que não pretende demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em junho teve queda de 1,95%, cotado a US$ 66,12 por barril, e o WTI (referência americana) com entrega prevista para o mesmo mês recuou 2,20%, a US$ 62,27 por barril. A commodity vem acumulando sucessivas perdas nas últimas sessões, chegando ao menor nível em quatro anos, em meio à escalada de tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, com o temor dos investidores de que isso venha a reduzir a demanda por petróleo.
Segundo a agência de notícias Reuters, vários membros da Opep+ irão sugerir que o cartel amplie a produção de petróleo pelo segundo mês consecutivo em junho. Mais cedo, o novo ministro de Energia do Cazaquistão, Erlan Akkenzhenov, havia dito que o país não consegue reduzir a produção da commodity, o que já vinha pressionando os preços do petróleo no pregão.
23/04/2025 16:13:56
— Valor Econômico
Fed/Livro Bege: Incerteza quanto à política comercial de Trump foi generalizada nos distritos
Moody’s: Aperto monetário pressiona carga de juros do governo e complica consolidação fiscal no Brasil
Rotação de investimentos está mais ligada à volatilidade do que saída de capital dos EUA, diz presidente da Nyse.
FECHAMENTO: Ouro fecha abaixo de US$ 3.300 com realização de lucros e apetite por ativos de risco
Os contratos futuros de ouro caíram nesta quarta-feira (23) na medida em que os agentes financeiros estendem o movimento de realização de lucros visto desde ontem, quando o metal bateu a máxima intradiária histórica de US$ 3,509.90. O arrefecimento nas tensões comerciais entre China e Estados Unidos também aumenta o apetite dos investidores pelo risco, que migram para ativos em bolsa no pregão.
No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento para junho caíram 3,64%, a US$ 3.294,1 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
“Os investidores otimistas em relação ao ouro parecem estar completamente exaustos no momento, sugerindo que um topo de mercado de curto prazo está estabelecido”, disse Jim Wyckiff, analista da Kitco.
Essa, no entanto, não é a visão do J.P. Morgan. Os economistas do banco americano revisaram ontem suas projeções para cotação do ouro e preveem que o metal precioso poderá chegar a US$ 4.000,0 por onça-troy no segundo trimestre de 2026. Para o final deste ano, a projeção é de US$ 3,675.00.
“O ambiente macroeconômico permanece propício tanto para níveis elevados e sustentados de compras por bancos centrais (900 toneladas previstas para 2025), quanto para uma expansão adicional nas participações de investidores, especialmente de ETFs e da China”, disseram os economistas do J.P. Morgan, liderados por Gregory C. Shearer.
Em relatório, o J.P. Morgan nota que o aumento das probabilidades de recessão, os recentes surtos de volatilidade e alta dos rendimentos dos Treasuries nos EUA, em meio ao aumento das tarifas americanas e à guerra comercial, adicionam um impulso significativo ao investimento em ouro, já que a confiança em outros portos seguros foi abalada.
23/04/2025 14:51:02
— Valor Econômico
BC teve perda de R$ 7,796 bilhões com swaps em abril até o dia 17
BC adia para 30 de abril publicação das estatísticas de crédito, mesmo dia das estatísticas fiscais
BC: Fluxo cambial anota saída de US$ 185 milhões na semana
BC: Galípolo e diretores divulgam Relatório de Estabilidade Financeira na próxima semana
EUA: Leilão de US$ 70 bilhões em T-note de 5 anos tem rendimento máximo de 3,995%
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GIRO DO MERCADO: Futuros em NY e dólar no exterior avançam após comentários amenos de Trump
Os futuros das bolsas de Nova York e o dólar no exterior operam em alta, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerir que as tarifas de 145% a importações da China vão diminuir, ainda que não a zero, e que não pretende demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Por volta de 10h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – avançava 0,23% a 99,14 pontos. O índice futuro atrelado ao Dow Jones subia 1,88%; o do S&P 500 avançava 2,43% e o do Nasdaq tinha alta de 2,92%.
Já o rendimento da T-note de 10 anos operava em forte queda de 4,400% no ajuste anterior para 4,293%, diante dos comentários mais amenos de Trump. Os agentes financeiros devem acompanhar ainda ao longo do pregão dados econômicos dos Estados Unidos e comentários de dirigentes do Fed.
No mercado local, os juros futuros seguiam o movimento e tinham queda firme. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 anota queda de 14,73%, do ajuste anterior, para 14,71%. O dólar caía 0,64% contra o real, negociado a US$ 5,6909.
23/04/2025 10:19:04
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: LWSA dispara com recuo dos juros futuros; Yduqs lidera perdas
Confira as maiores oscilações desta quarta-feira (23):
LWSA ON: Tem alta de 7,67% em dia de recuo dos juros futuros
JBS ON: Sobe 6,82%. Ontem, a companhia informou que a Securities and Exchange Comission (SEC) aprovou a listagem das ações da companhia nos Estados Unidos
CVC ON: Avança 6,76% em dia de queda dos juros futuros
Yduqs ON: Tem queda de 1,42%, ampliando o recuo visto na véspera
CPFL Energia ON: Recua 1,08%, estendendo a queda registrada na véspera
SLC Agrícola ON: Cede 0,39% em dia de recuo mais expressivo do dólar frente ao real
23/04/2025 11:32:35
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Dólar recupera fôlego no exterior, mas segue em queda no Brasil
O dólar recuperou terreno em boa parte dos mercados no exterior. Pela manhã, a moeda americana recuava frente a maioria das divisas de mercados emergentes, mas já mostrava fôlego contra moedas de mercados desenvolvidos. Há pouco, a divisa passou a avançar em mais mercados, afastando-se das mínimas aqui no Brasil, mas ainda em território negativo. A leitura entre operadores é que os ativos americanos podem estar se recuperando, após uma leve perda de credibilidade, diante de ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Federal Reserve (Fed). O recuo do republicano teria engatilhado essa melhora.
Não à toa, as bolsas de Wall Street seguem em alta firme, com o S&P 500 em apreciação de 2,86%, enquanto o índice Nasdaq avança 3,87%. Na Europa e aqui no Brasil, as bolsas também sobem. O índice Ibovespa exibe valorização de 2,10%, aos 133.205 pontos. Destaque para as ações da Vale, cujos papéis ordinários avançavam 2,43% perto das 12h20.
Já o dólar à vista recuava 0,45%, a R$ 5,7019, bem distante da mínima do dia, de R$ 5,6584. No exterior, o dólar avançava 0,22% ante o peso mexicano e 0,23% contra o rand sul-africano (mais cedo, ambas as moedas apreciavam frente ao dólar). Já o índice DXY exibia alta de 0,65%, aos 99,557 pontos. No mercado de juros, o rendimento do título do Tesouro americano de dez anos segue em queda, saindo de 4,400% para 4,339%. O recuo das taxas no exterior pode estar dando margem para as baixa das taxas no Brasil, ainda que tanto lá fora quanto aqui, as taxas não estejam mais nas mínimas do dia.
23/04/2025 12:26:37
— Valor Econômico
Desaceleração global pode ser revertida com negociação de acordos comerciais, diz economista-chefe do Santander
David: Não temos nenhuma meta de câmbio, moeda é flutuante
FECHAMENTO: Bolsas da Europa têm forte alta com alívio nas tensões comerciais
As principais bolsas da Europa fecharam esta quarta-feira (23) em forte alta, reagindo aos indícios de um alívio nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O bom humor nos mercados globais foi suficiente para que os agentes financeiros ignorassem os dados fracos de atividade medidos pelo índice gerente de compras (PMI) do bloco.
No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,89%, aos 517,30 pontos. Os setores mais beneficiados foram os de tecnologia (4,74%) e finanças (3,93%), com destaque para as ações da alemã SAP, que subiram 11,03% após a divulgação de seus resultados trimestrais, e do banco britânico Barclays, com avanço de 5,16%.
O FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 1%, aos 8.411,82 pontos, o DAX, de Frankfurt, subiu 3,22%, aos 21.979,41 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou alta de 2,41%, aos 7.503,17 pontos.
A melhora no sentimento e o apetite ao risco dos investidores são impulsionados pelo recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua retórica sobre a política tarifária frente à China e às críticas ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Depois do fechamento das bolsas, ontem, Trump sinalizou que as tarifas finais sobre as exportações chinesas para os EUA “não chegarão nem perto de 145%”, mas “não serão de zero”, caso os países cheguem a um trato. O republicano ainda afirmou que se o país asiático não chegasse a um acordo, os Estados Unidos iriam ditar os termos.
Em resposta, a China disse nesta quarta-feira que estaria aberta a negociar, mas não sob pressão. “A atitude da China em relação à guerra tarifária iniciada pelos EUA é bastante clara: não queremos lutar, mas não temos medo. Se lutarmos, será até o fim; se formos negociar, a porta está bem aberta”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.
O bom humor dos mercados foi suficiente para ofuscar os dados fracos de atividade na zona do euro. O PMI composto do bloco, medido pela S&P Global, caiu para 50,1 em abril, de 50,9 em março, o menor nível dos últimos quatro meses. O PMI de serviços caiu para 49,7 em abril, de 51,0 em março.
“No geral, ainda acreditamos que o risco de um cenário estagflacionário é maior do que o contabilizado pelos mercados nos próximos meses, já que as empresas parecem prontas para aumentar os preços em todos os lugares para compensar as margens perdidas nos EUA devido às tarifas mais altas nos próximos meses”, disse a Pantheon Macroeconomics.
23/04/2025 12:40:26
— Valor Econômico
David: BC está convencido de que política monetária está em posição contracionista
David: É quase impossível não contemplar possibilidade de recessão no cenário global
Ibovespa sobe com Vale e maior apetite global por risco após Trump moderar tom
Tesouro vendo lote integral de 3,8 milhões de NTN-B em leilão
Política monetária e custo de capital são os principais desafios da economia brasileira, diz Vescovi
BC vende oferta integral de contratos de swap cambial em leilão de rolagem
EUA/DoE: Estoques de petróleo sobem 244 mil barris; consenso: +600 mil
Haddad: Estamos devendo uma solução de crédito secundário para mercado imobiliário no Brasil
David: Estamos vendo sinais de moderação no crescimento, mas meta é inflação, não atividade
Venda de moradias novas nos EUA sobem 7,4% em março ante fevereiro, acima do esperado
EUA: PMI composto da S&P Global cai a 51,2 em abril (preliminar), de 53,5 em março
Santander monta programa de educação financeira para filhos de clientes do private e tem fila de espera
Juros futuros vão às mínimas do dia com Treasuries e falas de Nilton David no radar
Tesouro oferta hoje 3,8 milhões de NTN-B para quatro vencimentos em leilão extraordinário
ABERTURA: Bolsas de NY registram forte alta com recuo de Trump sobre China e Powell
As principais bolsas de Nova York estendem nesta quarta-feira (23) o movimento de alta visto no pregão de ontem. Os agentes financeiros repercutem o recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua retórica sobre o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e na política comercial com relação à China, após o fechamento dos mercados.
Próximo às 10h33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2%, aos 39.971,76 pontos, enquanto o S&P 500 tinha alta de 2,57%, aos 5.423,43 pontos. Puxado pela alta nas ações do setor de tecnologia (3,96%), que representam a maior parte da composição do índice, o Nasdaq subia 3,52%, aos 16.873,57 pontos.
Mesmo após os resultados trimestrais decepcionantes da Tesla, com lucro por ação em US$ 0,12, abaixo da expectativa do mercado de US$ 0,41, as ações da montadora são uma das maiores altas na abertura dos negócios, subindo 5,13%. A indicação de que Elon Musk está se afastando de seus papéis políticos para focar na empresa impulsiona o ativo.
“Ironicamente, os investidores agora veem a solução para o problema de Elon Musk na Tesla como mais Elon Musk — esperando que a pessoa que conduziu a empresa à turbulência também seja a única capaz de tirá-la de lá sem problemas”, disse Jacob Falkencrone, do Saxo Bank.
Para além da Tesla, os ativos de outras empresas de tecnologia também têm forte desempenho hoje. As ações da Meta avançam 6,2%, enquanto a Apple valoriza 3,02% e a Nvidia tem alta de 5,21%.
Depois do fechamento das bolsas, Trump sinalizou que as tarifas finais sobre as exportações chinesas para os EUA “não chegarão nem perto de 145%”, mas “não serão de zero”, caso os países cheguem a um acordo. O republicano ainda afirmou que se o país asiático não chegasse a um ponto comum, os Estados Unidos iriam ditar os termos.
Em resposta, a China disse nesta quarta que estaria aberta a negociar, mas não sob pressão. “A atitude da China em relação à guerra tarifária iniciada pelos EUA é bastante clara: não queremos lutar, mas não temos medo. Se lutarmos, será até o fim; se formos negociar, a porta está bem aberta”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.
“É evidente que isso foi interpretado como uma clara abertura para que Pequim retome as negociações comerciais. O grau de eficácia desse esforço ainda está indefinido. Relutamos em interpretar as últimas mudanças de Trump como um ponto de inflexão que implique em uma abordagem menos volátil da Casa Branca daqui para frente”, disse Ian Lyngen, da BMO Capital.
Trump também afirmou que não tem intenção de demitir Powell, após duras críticas e ameaças à permanência do dirigente em seu cargo, o que levou o mercado a questionar a independência do banco central dos EUA.
23/04/2025 10:38:56
— Valor Econômico
BCE/Galhau: Tarifas são choque para economia e ameaçam estabilidade financeira
Bitcoin sobe 5% e chega aos US$ 94 mil após recuos de Trump
ABERTURA: Ibovespa avança após Trump moderar discurso sobre Fed e China
O Ibovespa opera em alta firme nesta quarta-feira, após o presidente dos EUA, Donald Trump, moderar seu discurso em relação ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e sinalizar a possibilidade de um acordo comercial com a China. Além de descartar a demissão do chefe da autoridade monetária, Trump afirmou que deve cobrar do gigante asiático tarifas muito inferiores às atuais, de 145%.
Por volta das 10h20, o índice subia 1,59%, aos 132.545 pontos, na máxima do dia, enquanto a mínima atingiu os 130.468 pontos. No exterior, o futuro do S&P 500 tinha alta de 2,12% e o Stoxx 600 ganhava 1,66%. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 17 bilhões.
As ações da Vale impulsionam o índice, em linha com a valorização do minério de ferro e antes de a companhia divulgar seus resultados trimestrais. O papel ON da mineradora subia 2,16%. Já a Petrobras PN ganhava 0,97% e a ON tinha alta de 0,70%, na contramão da queda do petróleo no exterior.
Em meio à queda dos juros futuros, as ações domésticas avançam: Hypera ON subia 2,98%, RD Saúde ON ganhava 2,98% e Localiza ON tinha alta de 3,07%.
23/04/2025 10:28:40
— Valor Econômico
Teste marcelo marceleza
ABERTURA: Petrobras PN opera em alta de 1,42%, aos R$ 31,36
ABERTURA: Itaú PN opera em alta de 0,96%, aos R$ 33,71
ABERTURA: Vale ON opera em alta de 2,06%, aos R$ 54,93
Estrangeiros investem R$ 2,3 bilhões na B3 em 17 de abril, primeiro aporte do mês
PRÉ-ABERTURA: Bolsas em NY devem abrir em alta após Trump descartar demissão de Powell e mostrar abertura para China
Os principais índices de ações de Nova York devem abrir em alta nesta quarta-feira, com o mercado aliviado após o presidente americano, Donald Trump, dizer ontem que não há intenção de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e afirmar que poderia chegar a um acordo com a China. Os investidores estiveram tensos nos últimos dias, em meio a novas críticas de Trump à condução da política monetária nos Estados Unidos e após um dos assessores da Casa Branca dizer que o presidente americano estaria estudando a possibilidade de demitir Powell.
Por volta das 10h (de Brasília), o índice futuro atrelado ao Dow Jones subia 1,95%, o S&P 500 tinha alta de 2,55% e o Nasdaq avançava 3,08%. Entre as ações no pré-mercado, a Tesla disparava 7,74%, após Elon Musk, CEO da fabricante de carros elétricos, dizer que iria se afastar de suas atividades no governo americano para focar na empresa. A Nvidia (+5,79%) também subia, com a perspectiva de tarifas menores para a China. Trump disse que o país asiático não ficaria isento, mas as tarifas também não “chegariam nem perto” dos atuais 145%.
Em resposta, a China disse nesta quarta que estaria aberta a negociar, mas não sob pressão. “A atitude da China em relação à guerra tarifária iniciada pelos EUA é bastante clara: não queremos lutar, mas não temos medo. Se lutarmos, será até o fim; se formos negociar, a porta está bem aberta”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun. Ontem, Trump afirmou que se o país asiático não chegasse a um acordo, os Estados Unidos iriam ditar os termos.
“A principal conclusão desses dois episódios é de que Trump está suavizando sua postura tanto em relação ao comércio quanto a Powell”, afirmam Ian Lyngen e Vail Hartman, estrategistas de renda fixa do BMO Capital Markets. No entanto, eles permanecem cautelosos, pois esse posicionamento não necessariamente significa que Trump terá uma abordagem menos “volátil” daqui para a frente.
Na temporada de balanços, a Boeing subia 5,49% e a AT&T tinha alta de 1,82% após ambas as empresas divulgarem seus resultados trimestrais. A IBM abre seus números após o fechamento do mercado. Já no cenário macro, o mercado acompanha a leitura preliminar do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto em abril, dados de vendas de moradias novas e a participação de dirigentes do Fed em eventos ao longo do dia.
23/04/2025 10:05:57
— Valor Econômico
ABERTURA: WEG ON opera em alta de 0,48%, aos R$ 46,46
ABERTURA: Bradesco PN opera em alta de 1,02%, aos R$ 12,86
ABERTURA: Banco do Brasil ON opera em alta de 0,50%, aos R$ 27,92
ABERTURA: Ibovespa opera em alta de 0,07%, aos 130.552 pontos
ABERTURA: Ambev ON opera em alta de 1,07%, aos R$ 14,17
ABERTURA: BTG UNT opera em alta de 1,20%, aos R$ 35,37
ABERTURA: Santander UNT opera em alta de 0,04%, aos R$ 26,91
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa deve abrir em alta após Trump moderar discurso
A moderação do tom do presidente dos EUA, Donald Trump, impulsiona as ações globais nesta quarta-feira. O líder republicano recuou ontem em relação a críticas contra o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e sinalizou tarifas muito inferiores às atuais aplicadas sobre a China. A mudança de postura já provoca maior apetite a risco pelos investidores, o que deve favorecer o principal índice da bolsa brasileira.
Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro subia 1,09% aos 134.570 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 ganhava 2,12% e o Stoxx 600 tinha alta de 1,66%. O fundo de índice EWZ, que espelha o mercado brasileiro em Wall Street, subia 2,05% no pré-mercado em Nova York, os recibos de ações (ADRs) da Vale avançavam 2,22% e os da Petrobras tinham alta de 1,83%.
O líder republicano negou que pretende demitir o chefe da autoridade monetária americana e afastou os temores, por ora, de uma interferência política no banco central. O movimento foi visto positivamente por analistas, o que provocou a alta dos futuros dos índices de Nova York ainda na noite de terça-feira.
Com o otimismo renovado dos investidores sobre um possível acordo entre China e EUA, os preços das commodities avançaram. Os contratos do minério de ferro para setembro, os mais negociados, fecharam em alta de 2,11% em Dalian, a 727,5 yuan (US$ 99,48) a tonelada, o que deve impulsionar as ações da Vale. A mineradora deverá apresentar seus resultados trimestrais amanhã.
Por outro lado, o petróleo passou a recuar nesta quarta-feira, após o Cazaquistão indicar que não reduzirá a produção da commodity. O movimento pode impactar negativamente as ações da Petrobras.
Entre os destaques corporativos, a Embraer encerrou o primeiro trimestre com uma carteira de pedidos avaliada em US$ 26,4 bilhões, alta de 25% na comparação anual e no maior patamar na história da companhia, superando o recorde de US$ 26,3 bilhões apresentado no quarto trimestre do ano passado.
23/04/2025 09:43:28
— Valor Econômico
ABERTURA: Juros futuros caem após recuos de Trump sobre Powell e tarifas à China
Os juros futuros abriram em queda firme hoje, seguindo o movimento externo e da taxa de câmbio em meio ao alívio provocado pela . Ontem à noite, Trump afirmou que nunca pensou em demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, após criticar a condução da política monetária americana. Além disso, Trump disse que as tarifas de 145% a importações da China vão diminuir, ainda que não a zero.
Com isso, por volta de 9h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 anota queda de 14,73%, do ajuste anterior, para 14,70%; a do DI de janeiro de 2027 caía de 14,19% a 14,11%; a do DI de janeiro de 2029 cedia de 14,065% para 13,965%; e a do DI de janeiro de 2031 tinha baixa de 14,35% para 14,26%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos operava em forte queda de 4,400% a 4,292%, ampliando a leve queda da véspera.
No ambiente doméstico, o mercado aguarda o leilão extraordinário de NTN-B para quatro vencimentos do Tesouro Nacional. Com exceção dos vencimentos, a oferta não foi detalhada pelo órgão, que deve publicar o edital por volta de 10h30, mesmo horário dos leilões tradicionais.
23/04/2025 09:28:37
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar à vista inicia em queda frente ao real diante de mais um recuo de Trump
O dólar à vista amplia a depreciação contra o real na manhã desta quarta-feira, em meio a mais uma sinalização de recuo por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na manhã de hoje, moeda de mercados emergentes continuam a apreciar frente ao dólar, e o real está entre as divisas de destaque do dia. Ao longo do pregão, os agentes devem ficar atentos a dados econômicos nos EUA, além de comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e também de olho na participação do diretor de política monetária, Nilton David, em evento do J.P.Morgan.
Perto das 9h20, o dólar à vista caía 0,69%, cotado a R$ 5,6883, enquanto o euro comercial depreciava 0,81%, cotado a R$ 6,4880. No exterior, o índice DXY apreciava 0,23%, aos 99,140 pontos, enquanto o dólar recuava 0,37% ante o peso mexicano e 0,11% contra o rand sul-africano.
23/04/2025 09:22:57
— Valor Econômico
Petróleo inverte sinal e passa a cair após Cazaquistão indicar que não irá reduzir produção
Cazaquistão diz que irá priorizar interresses nacionais, e não os da Opep+, em produção de petróleo
Ouro mantém movimento de queda com realização de lucros e diminuição nas tensões comerciais
ABERTURA: Ibovespa Futuro abre com alta de 0,98%, aos 134.350 pontos
Petróleo opera em leve alta com mercado atento a Trump e a sanções dos EUA contra o Irã
ABERTURA: Dólar Futuro para 02/05/2025 abre sessão com baixa de 0,25% a R$ 5.708,000
ABERTURA: Dólar Comercial abre com baixa de 0,41%, a R$ 5,7044
PRÉ-ABERTURA: Suavização em discurso de Trump pode dar espaço para alívio em câmbio e juros
Comentários mais amenos, sinalizando algum tipo de recuo, na noite de ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derrubam os rendimentos dos Treasuries de longo prazo nesta manhã e tiram mais pressão do dólar globalmente. Trump afirmou que pode fazer cortes “substanciais” nas tarifas contra a China em acordo comercial e, talvez mais importante, disse que não pretende demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Recentes ataques ao dirigente do BC americano havia pesado nas negociações, em especial aos ativos americanos, em uma possível crise de credibilidade.
Nesta manhã, o rendimento do título do Tesouro americano de dez anos cai de 4,400% para 4,308%, enquanto o rendimento do papel de trinta anos recua de 4,883% para 4,747%. Enquanto isso, os rendimentos de títulos de prazo mais curto avançam, em uma dinâmica oposta da observada nas últimas semanas, quando havia sinais de maior demanda por estes papéis, já que o investidor global, querendo reduzir risco, procurava mais liquidez. Esse alívio é também observado nos mercados emergentes, com o dólar recuando 0,28% ante o peso mexicano e 0,10% contra o rand sul-africano. A dinâmica, no entanto, pode vir a se reverter, dado que o dólar vinha perdendo força nas últimas sessões. Agora pela manhã, por exemplo, o índice DXY subia 0,21%, aos 99,113 pontos.
Ainda no front global, os agentes devem acompanhar ao longo do pregão desta quarta-feira os dados econômicos dos Estados Unidos, em especial a prévia de abril do índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), além do Livro Bege, documento que é uma espécie de termômetro do Fed para entender como está a atividade, o mercado de trabalho e a inflação no país. Dirigentes do BC americano também devem fazer participações em eventos e suas falas serão acompanhadas com atenção.
Por aqui, no Brasil, a atenção dos investidores deve se voltar ao leilão extraordinário de NTN-Bs de longo prazo nesta sessão. Ontem os juros futuros de longo prazo encerraram a sessão pressionados em meio à medida que os investidores se preparavam para absorver as emissões do Tesouro Nacional. Tanto o tamanho da oferta quanto a demanda dos papéis serão avaliados com atenção pelos agentes do mercado.
Além do já mencionado, a participação do diretor de política monetária do Banco Central, Nilton David, em evento do J.P. Morgan nesta manhã, deverá estar no radar dos agentes, da mesma forma que as reuniões de diretores do BC em Washington com investidores estrangeiros. Além disso, a pauta econômica do governo e sua reforma ministerial também são pontos a serem acompanhados pelos investidores ao longo do dia.
23/04/2025 08:57:01
— Valor Econômico
Dólar ganha força no exterior após recuo de Trump em tarifas e ataques a Powell
Bolsas da Europa avançam de olho em redução de tensões comerciais e balanços
Polícia Civil faz operação contra banqueiro Nelson Pinheiro e seus irmãos
Rendimentos de Treasuries têm sinal misto; taxas de T-note de 10 anos devem ficar entre 3,5% e 5%
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia sobem com expectativa por alívio de tensões comerciais
As bolsas da Ásia fecharam em alta, em sua maioria, depois dos ganhos em Wall Street ontem, refletindo as expectativas por um alívio das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,89% a 34.868,63 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 1,57% a 2.525,56 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 2,37% a 22.072,62 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve queda de 0,10% a 3.296,35 pontos.
Trump sinalizou que as tarifas finais sobre as exportações chinesas para os Estados Unidos “não chegarão nem perto de 145%”, mas “não serão de zero.” Trump também afirmou que não tem intenção de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, após duras críticas, impulsionando o sentimento do mercado em geral e as criptomoedas.
Em Hong Kong, as ações subiram apoiadas pelos setores de automóveis e tecnologia, com os investidores à espera de novos estímulos como resultado da reunião do Politburo de abril. A principal criptomoeda do mundo, o Bitcoin, subiu 5,7%, para US$ 93.553, nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinDesk.
23/04/2025 07:44:36
— Valor Econômico
AGENDA DO DIA: PMIs e Livro Bege são destaque
Os índices de gerente de compras (PMIs) preliminares de abril dos Estados Unidos são o principal destaque da agenda de indicadores desta quarta-feira.
Além disso, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem ser monitorados. Os investidores também devem acompanhar o Livro Bege, com a atualização das condições econômicas em casa um dos distritos do Fed.
Veja, abaixo, os principais destaques desta quarta-feira:
CNI informa sondagem industrial de março – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informa, às 10h, a Sondagem Industrial de março. O índice que mede a evolução da produção industrial caiu de 48,9 pontos, em janeiro, para 48 pontos, em fevereiro. A produção recuou pelo quarto mês consecutivo. Depois de duas quedas consecutivas, o índice que mede o número de empregados da indústria aumentou na passagem de janeiro para fevereiro. O indicador saltou de 49,6 pontos para 50,3 pontos. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) se manteve em 69% em fevereiro, um ponto percentual acima da UCI registrada no mesmo mês do ano passado. Já o índice de evolução do nível de estoques está em 49,4 pontos. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado pelas empresas se comportou de forma semelhante no período. Fechou fevereiro em 49,6 pontos. A pesquisa destaca que o estoque de produtos acabados das indústrias ficou abaixo do planejado em 10 dos últimos 12 meses. Em março de 2025, o índice de expectativa de demanda registrou leve avanço de 0,5 ponto. Já o índice de expectativa de exportação caiu 0,8 ponto. A intenção de investimento recuou 0,5 ponto, para 57,5 pontos, em março. Nos três primeiros meses do ano, o índice se mantém abaixo do patamar observado em dezembro do ano passado.
BC anuncia fluxo cambial semanal – O Banco Central (BC) anuncia, às 14h30, o fluxo cambial da semana encerrada em 17 de abril. O fluxo cambial registrou saída líquida de US$ 235 milhões na semana de 7 a 11 de abril. O saldo foi resultado da saída de US$ 3,152 bilhões via conta financeira e da entrada de US$ 2,917 bilhões via conta comercial. No acumulado do mês de abril, o fluxo cambial anota entrada de US$ 2,669 bilhões, resultado da entrada de US$ 4,705 bilhões via conta comercial e da saída de US$ 2,036 bilhões pela conta financeira. No ano de 2025, o fluxo cambial registra até o dia 11 de abril saída de US$ 13,264 bilhões, com saída de US$ 25,253 bilhões pela conta financeira e entrada de US$ 11,989 bilhões pela conta comercial.
MBA publica pedidos de hipotecas nos EUA na semana – A associação de bancos hipotecários (MBA, na sigla em inglês) mostra, às 8h (de Brasília), o número de pedidos de hipotecas nos EUA na semana até 18 de abril. Na semana anterior, houve baixa de 8,5.
Presidente do Fed de Cleveland participa de evento – A presidente do Federal Reserve (Fed) de Cleveland, Beth Hammack, participa de evento às 10h (de Brasília).
Presidente do Fed de Chicago participa de evento – Às 10h (de Brasília), Austan Goolsbee, presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, participa de evento.
Conselheiro do Fed participa de evento – O membro do conselho do Federal Reserve Christopher Waller participa de evento às 10h35 (de Brasília).
S&P Global apresenta prévia dos PMIs dos EUA de abril – A S&P Global apresenta, às 10h45 (de Brasília), as prévias dos índices de gerentes de compras (PMI) do setor industrial, de serviços e composto dos EUA de abril. As leituras anteriores foram 50,2 (indústria), 54,4 (serviços) e 53,5 (composto). As expectativas de consenso são 49,4, 52,8 e 51, respectivamente.
EUA informam vendas de casas novas de março – O Departamento do Censo dos EUA informa, às 11h (de Brasília), os dados de vendas de imóveis residenciais novos de março. A leitura anterior foi de alta de 1,8%, a 676 mil unidades. As estimativas são de alta de 0,2%, a 680 mil unidades.
EIA expõe estoques de petróleo e derivados nos EUA na semana – A Administração de Informações de Energia (EIA, sigla em inglês) dos EUA expõe, às 11h30 (de Brasília), os estoques semanais de petróleo e derivados nos EUA na semana até 18 de abril. Na semana anterior, os estoques de petróleo bruto aumentaram em 515 mil barris e os de gasolina recuaram em 1,958 milhão de litros.
Tesouro dos EUA realiza leilão de T-notes de 5 anos – O Departamento do Tesouro dos EUA realiza leilão de T-notes de 5 anos. Às 14h (de Brasília), saem os resultados.
Lula participa de Cúpula sobre Ambição Climática – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, às 9h, da Cúpula Virtual sobre Ambição Climática. Às 11h30, despacha com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; às 14h40, com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza; às 15h, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente da República Geraldo Alckmin; a ministra da Casa Civil substituta, Miriam Belchior, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Às 17h, faz a entrega da PEC da Segurança Pública.
Congresso instala comissões mistas sobre MPs – O Congresso instala, às 15h, três comissões mistas de Medidas Provisórias. A MP 1.291/25, que autoriza o uso de recursos do Fundo Social do Pré-sal para projetos de infraestrutura social, de habitação popular e no enfrentamento a calamidades públicas), a MP 1.292/25, sobre crédito consignado para trabalhadores formais, e a MP 1.293/25, que reajusta em 9% o soldo das Forças Armadas.
STF analisa ação sobre delação premiada – O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) realiza, a partir de 10h, sessão extraordinária e analisa se perda de bens previstas em delações premiadas vale a partir do acordo ou só após o trânsito em julgado (quando não cabem mais recursos). Discussão envolve delações da Lava-Jato.
Haddad tem reunião com presidente Lula – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa, às 9h30, da abertura do “CNN Talks Money Nova Ordem Econômica”. Às 15h, terá reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Galípolo participa de reuniões do FMI em Washington – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, terá suas primeiras reuniões em Washington (EUA), no âmbito das reuniões de primavera promovidas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Às 14h, Galípolo tem reunião com o governador do Federal Reserve Board (FRB), Michael Barr. Às 15h30, se reúne com a primeira subdiretora-global do FMI, Gita Gopinath. Às 16h30, participa de reuniões do FMI. Já de noite, às 19h, participa de reunião de ministros das Finanças e presidentes de BCs do G20. Os horários estão no fuso de Washington.
Diretores do BC participam de eventos do FMI em Washington – O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, estará Washington (EUA) e abre o dia com uma palestra no evento “JP Morgan Investor Seminar at The Time of the International Monetary Fund – World Bank Spring Meetings 2025″, às 9h, no horário local. Às 12h, David tem reunião com o conselheiro econômico e diretor do departamento de estudos do FMI, Pierre-Oliver Gourinchas. Às 13h30, tem audiência com investidores organizada pelo HSBC e às 16h30 com representantes da ICBC Asia. Também em Washington, o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, participa das reuniões com o FMI junto de Galípolo, inclusive com a subdiretora-geral Gita Gopinath. Picchetti também participa da reunião com Pierre-Oliver Gourinchas junto do diretor Nilton David. Pela manhã, às 8h no horário local, Picchetti ainda tem reunião do Steering Committee do Financial Stability Board. Às 11h15, o diretor tem reunião com Sabine Mauderer, diretora do banco central da Alemanha. O diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, também está em Washington, onde participa de audiência com investidores nacionais e estrangeiros organizada pelo Citibank, às 8h. Guillen deverá estar na reunião com Pierre-Olivier Gourinchas junto com os diretores David e Picchetti, às 12h. Depois, Guillen ainda se reúne com Nigel Chalk, chefe da missão para os Estados Unidos do FMI, às 13h. Já às 15h, o encontro é com Sonali Jain-Chandra, do departamento para a Ásia e Pacífico do FMI. O último compromisso do dia será às 17h em audiência com investidores estrangeiros organizada pelo Goldman Sachs. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Gomes, se reúne com representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), às 15h. Depois, às 16h, Gomes tem reunião com o CEO da Elo, Giancarlo Greco, e o diretor de planejamento estratégico e expansão, Felipe Ibrahim Duarte. Às 17h, o diretor tem audiência com representantes do PicPay. Os diretores de Fiscalização, Ailton de Aquino Santos, e de Administração, Rodrigo Teixeira, participam de reunião da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) às 15h. Gilneu Vivan, diretor de Regulação, tem reunião com a deputada federal Alessandra Haber (MDB-PA) e o diretor-executivo de relações institucionais da prefeitura de Ananindeua, Elas Barreto, às 14h. De tarde, às 17h, Vivan se reúne com o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto; o subsecretário de reformas microeconômicas e regulação financeira, Vinicius Brandi. A diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Correa, participa de painel de referência de auditoria operacional no Tribunal de Contas da União (TCU), às 9h30.
Mercadante participa de evento do TCU e reúne-se com parlamentares – O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, estará em Brasília, onde, às 9h30, participa do Painel de Referência da auditoria operacional que analisa os mecanismos de despesas públicas e financiamento por recursos extraorçamentários, a convite do Tribunal de Contas da União (TCU). Às 13h, terá reunião com parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), no Senado Federal. Às 15h, terá reunião com o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, e, às 16h, com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
23/04/2025 07:21:52
— Valor Econômico
Reino Unido: PMI composto cai para 48,2 em abril (preliminar); consenso: 50,6
Alemanha: PMI composto cai para 49,7 em abril (preliminar); consenso: 51,0
Zona do euro: PMI composto cai para 50,1 em abril (preliminar); consenso: 50,4
Maiorias das bolsas da Ásia sobe com alívio após Trump indicar que manterá Powell
Preço do minério de ferro sobe em meio a sentimento positivo
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