Bolsa de Valores hoje: Acompanhe notícias do mercado financeiro ao vivo no dia 13/05/2025
Bolsa de Hong Kong abre em alta de 0,9%, aos 23.316,45 pontos, com busca por pechinchas
Bolsa de Xangai abre estável, aos 3.374,24 pontos, com realização de lucros
AGENDA DE AMANHÃ: Serviços no Brasil e dirigentes do Fed são destaque
O volume de serviços prestados no Brasil em março é o principal destaque entre os indicadores a serem conhecidos nesta quarta-feira, 14 de maio. Além disso, declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem ser monitoradas.
Agenda de quarta-feira, 14 de maio
13/05/2025 13:11:37
— Valor Econômico
Bolsa de Seul abre em alta de 0,6%, aos 2.625,36 pontos, após dados de desemprego
Nubank/Vélez: Brasil, México e Colômbia continuam o foco, mas sempre pensamos que a nossa tese é global
Bolsa de Tóquio abre estável, aos 38.199,03 pontos, na expectativa de acordo EUA-China
Preço do ouro avança, apoiado por sinais de inflação moderada nos EUA
Nubank/Lago: O negócio pode continuar a aumentar em lucratividade pela alavancagem operacional
Nubank/Vélez: Já chegamos a um grande número de clientes, mas a penetração de mercado ainda pode crescer muito
Agenda BC: Galípolo reúne-se com presidente e diretor do banco central da China em Pequim
GIRO DO MERCADO: Ibovespa renova máxima histórica intradiária e supera 139 mil pontos pela 1ª vez
O Ibovespa renovou a máxima histórica intradiária e superou os 139 mil pontos pela primeira vez durante a tarde desta terça-feira. O movimento mais favorável do índice é impulsionado pela perspectiva de que o fim do ciclo de alta de juros está próximo, o que turbina os ganhos de ações domésticas. Além disso, a trégua comercial entre EUA e China ajuda a reduzir as preocupações com uma desaceleração mais dura da atividade global.
Por volta das 16h39, o Ibovespa avançava 1,90%, aos 139.152 pontos, sendo que chegou aos 139.419 pontos, na máxima do dia, que também é a máxima histórica. Entre as blue chips, o destaque estava na alta das units do BTG Pactual, que subiam 2,54%. As ações PN da Petrobras também tinham alta de 1,74%, enquanto as ON da Vale ganhavam 1,88%.
No mesmo horário, os índices americanos registravam movimento misto: o Nasdaq tinha ganhos de 1,87%; o S&P 500 avançava 1,01%; enquanto o Dow Jones cedia 0,31%. Na sessão de hoje, o S&P 500 zerava as perdas no ano e subia 0,32%.
O dia também é de recuo mais intenso da moeda americana contra o real. No horário acima, o dólar à vista cedia 1,46%, a R$ 5,6021. A sessão é de alívio global e busca por ativos mais arriscados.
Já os juros futuros registravam movimento misto, com os vértices mais curtos em queda e os mais longos subindo. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 oscilava de 14,795%, do ajuste anterior, para 14,78%; e a do DI para janeiro de 2031 subia de 13,605% para 13,71%.
13/05/2025 16:43:38
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: Hapvida dispara após balanço; Yduqs lidera perdas, com reação negativa ao resultado do 1º tri
Sobe e Desce das Ações
EMPRESA | VARIAÇÃO | COMENTÁRIO |
Hapvida ON | +11,30% | Teve alta. Para analistas do. BTG Pactual, a companhia surpreendeu ao mostrar desempenho operacional robusto e uma desaceleração em provisões por depósitos legais. |
Azul PN | +10,85% | Subiu ampliando os ganhos de mais de 2% vistos na véspera. |
CVC ON | +9,29% | Avançou. As ações subiram em um dia mais favorável para papéis domésticos. |
Yduqs ON | -8,48% | Teve queda. Para analistas, os destaques negativos do balanço trimestral ficaram para o. Ebtida ajustado e receitas abaixo do esperado. |
JBS ON | -2,48% | Recuou. A companhia divulgou o seu balanço, que trouxe uma alta de 77,6% no lucro líquido do 1º trimestre deste ano, para. R$ 2,92 bilhões. |
Brava ON | -2,35% | Cedeu. Na visão dos analistas do. J. P. Morgan, os resultados da companhia foram piores do que previsto, especialmente o. Ebitda ajustado. O banco citou que também houve menores vendas do. Campo de. Papa-Terra e que o preço médio consolidado do barril de petróleo foi mais baixo ao longo do período, o que explica a menor participação do campo no resultado. |
– Valor Econômico
— Valor Econômico
Popular entre os jovens, Mujica foi um pedagogo da política
Próximo objetivo da Prosus, controladora do iFood, é ser empresa de US$ 200 bilhões, diz Bloisi
PagBank vê aumentar engajamento do cliente e aposta em app do futuro
Nubank tem lucro ajustado de US$ 606,5 milhões no 1º tri, alta de 61,8% na comparação anual e queda de 0,4% ante 4º tri
PagBank aumenta lucro trimestral e anuncia primeira distribuição de dividendos
FECHAMENTO: Juros curtos caem com dólar a R$ 5,60 e ata do Copom
O mercado de juros continuou a observar um ajuste intenso de posições nesta quarta-feira, que resultou em uma maior inclinação da curva a termo, com queda das taxas de curto prazo e alta das longas. O movimento de apreciação da taxa de câmbio se somou ao tom ameno adotado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, na ata, não desfez o tom mais suave passado pelo comunicado da reunião da semana passada. Durante a tarde, parte do movimento se desfez, sobretudo nos trechos intermediários e longos da curva, que realizaram lucros.
Assim, no fim da sessão desta terça-feira, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 recuava de 14,795% do ajuste anterior, para 14,78%; a do DI para janeiro de 2027 recuava de 14,035%, para 14,01%; a do DI para janeiro de 2029 subia de 13,46% para, 13,51%; e a do DI para janeiro de 2031 avançava de 13,605%, para 13,69%.
13/05/2025 18:11:21
— Valor Econômico
Colegiado da CVM suspende julgamento de caso envolvendo PwC e auditor, após pedido de vista
FECHAMENTO: Ibovespa dispara e bate recorde com perspectiva de fim do ciclo de alta da Selic
A leitura de que o Banco Central está perto do fim do ciclo de alta de juros, reforçada hoje pela ata do Copom, somada à trégua comercial entre Estados Unidos e China, ajudou a turbinar os ganhos do Ibovespa nesta terça-feira, que encerrou em alta de 1,76%, aos 138.963 pontos, recorde de fechamento. Na máxima intradiária, o índice chegou a alcançar os 139.419 pontos, o maior valor intradiário registrado pela referência acionária local.
A alta de blue chips, combinada ao avanço de ações domésticas, garantiu um desempenho bastante favorável ao Ibovespa no pregão de hoje. O destaque ficou para os papéis PN do Bradesco, que avançaram 2,15%. Já as ações da Vale tiveram alta de 1,64%, em dia de ganhos dos contratos futuros de minério de ferro em Dalian. Depois de iniciar o dia pressionada pelo avanço, as ações da Petrobras fecharam em alta: as PN da petroleira subiram 1,52%, enquanto as ON avançaram 0,59%.
Ações domésticas lideraram os ganhos, caso de Hapvida (+11,30%) e CVC (+9,29%). Por outro lado, as ações da Yduqs responderam pelas maiores perdas, com uma queda de 8,48%. O volume financeiro do índice foi de R$ 20,6 bilhões e chegou a R$ 27,5 bilhões na B3. Já em Wall Street, os principais índices americanos fecharam mistos: o Nasdaq subiu 1,61%; o S&P 500 teve alta de 0,72%; e o Dow Jones cedeu 0,64%.
13/05/2025 17:27:25
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Vale ON fecha com alta de 1,64%, aos R$ 55,17
FECHAMENTO: Itaú PN fecha com alta de 1,23%, aos R$ 36,93
FECHAMENTO: Santander UNT fecha com alta de 1,81%, aos R$ 30,31
FECHAMENTO: Petrobras PN encerra o dia com alta de 1,52%, aos R$ 32,13
FECHAMENTO: BTG UNT fecha com alta de 2,01%, aos R$ 40,55
FECHAMENTO: Bradesco PN fecha com alta de 2,15%, aos R$ 15,22
FECHAMENTO: Banco do Brasil ON fecha com alta de 2,03%, aos R$ 29,66
FECHAMENTO: Ambev ON fecha com baixa de 0,28%; aos R$ 14,25
FECHAMENTO: WEG ON fecha com alta de 3,12%, aos R$ 44,00
FECHAMENTO: Bolsas de NY fecham em direções opostas com apoio de techs e acordo China-EUA
As principais bolsas de Nova York fecharam esta terça-feira (13) em direções opostas, com o setor de tecnologia apoiando a maior parte da alta nos índices Nasdaq e S&P 500, enquanto o derretimento nas ações da UnitedHealth levaram o Dow Jones para o campo negativo. Parte do bom humor dos agentes financeiros com o acordo de pausa nas tarifas recíprocas entre os Estados Unidos e a China no final de semana se estendeu para os negócios hoje, mas com um maior grau de cautela nos mercados.
No fechamento, o índice Dow Jones caía 0,64%, aos 42.140,43 pontos; o S&P 500 tinha alta de 0,72%, aos 5.886,55 pontos; e o Nasdaq tinha a maior alta do dia, de 1,61%, aos 19.010,08 pontos, apoiado pelo bom desempenho do setor de tecnologia (+2,25%), especialmente pelas ações do grupo das ‘Sete Magníficas’.
As ações da Nvidia desempenharam bem no pregão de hoje, com alta de 5,63%, juntamente com Tesla (4,93%), Amazon (1,31%), Meta (2,6%) e Apple (1,02%). Já as ações da UnitedHealth caíram 17,79%, após a empresa nomear Stephen J. Hemsley como diretor-presidente, com efeito imediato, e informar que suspendeu suas metas financeiras para 2025.
Os dados de inflação nos Estados Unidos em linha com o esperado também sustentaram a alta dos índices. O índice de preços ao consumidor (CPI) registrou alta de 0,2% em abril, em linha com o consenso de mercado. Já o núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis. como alimentos e energia, teve alta de 0,2% em base mensal, abaixo da projeção de 0,3%.
Para os economistas do Bank of America, o setor de tecnologia pode se beneficiar ainda mais da “colisão” entre a Inteligência Artificial (IA) e a política pró-crescimento da agenda de Donald Trump, “especialmente se os investidores que se afastaram retornarem por medo de serem deixados para trás”, disseram.
13/05/2025 17:08:05
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Dólar tem queda forte e vai a R$ 5,60, no menor patamar em 7 meses
O dólar à vista registrou queda firme frente ao real na sessão desta terça-feira, dia de alívio global e busca por ativos mais arriscados. A moeda americana caiu para o menor patamar em sete meses.
Encerradas as negociações, o dólar à vista registrou queda de 1,34%, cotado a R$ 5,6086, no menor patamar desde 14 de outubro de 2024, quando fechou a R$ 5,5821.
Dados de inflação nos Estados Unidos em linha com o esperado e a trégua nas tensões comerciais ajudaram os agentes financeiros a ver com mais chances um “pouso suave” da economia americana, o que tirou força da moeda americana e beneficiou divisas de mercados emergentes e ligadas ao preços de commodities.
Diante desse cenário e do maior apetite a risco, o real pode ter se beneficiado ainda dos juros mais elevados no Brasil.
13/05/2025 17:05:27
— Valor Econômico
Swap de moedas de BC e PBoC aprofunda relação entre Brasil e China, dizem analistas
Ofertas no mercado de capitais caem 24% em abril na comparação anual, para R$ 47,36 bi
FECHAMENTO: Petróleo estende ganhos com trégua nas tarifas entre EUA e China
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, dando continuidade aos ganhos da véspera, após a trégua nas tarifas retaliatórias entre Estados Unidos e China. O acordo entre ambas as potências contribuiu para aliviar as tensões da guerra comercial e os temores de uma recessão, algo que vinha pressionando os preços da commodity, à medida que diminuiria a demanda por energia.
Nesta tarde, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou aumentar as sanções contra o petróleo bruto iraniano, caso não seja alcançado um acordo nuclear – contribuindo para a alta da commodity na sessão. O dólar mais fraco no exterior também favorece a valorização do petróleo, já que torna a commodity mais barata para compradores com moedas mais fracas.
No fechamento, o futuro do petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em julho teve alta de 2,57%, cotado a US$ 66,63 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o petróleo tipo WTI (referência americana) com vencimento em junho subiu 2,78%, para US$ 63,67 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
13/05/2025 15:57:08
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: Hapvida dispara após balanço; Yduqs lidera perdas
Sobe e Desce das Ações
EMPRESA | VARIAÇÃO | COMENTÁRIO |
Hapvida ON | +11,30% | Tem alta. Para analistas do. BTG Pactual, a companhia surpreendeu ao mostrar desempenho operacional robusto e uma desaceleração em termos de provisões por depósitos legais. |
CVC ON | +10,18% | Sobe em dia de recuo dos juros futuros. |
Natura & Co ON | +7,03% | Avança. Na visão dos analistas do. Goldman. Sachs, a companhia mostrou tendência de melhora na rentabilidade na. América. Latina. O banco também chamou atenção para o fato de a margem bruta da empresa ter retornado ao nível próximo de 67%. |
Yduqs ON | -9,99% | Tem queda. Para analistas, os destaques negativos ficaram para o. Ebtida ajustado e receitas abaixo do esperado. |
Brava ON | -1,40% | Recua. Na visão dos analistas do. J. P. Morgan, os resultados da companhia foram piores do que previsto, especialmente o. Ebitda ajustado. O banco também citou que as menores vendas no. Campo de. Papa-Terra e que o preço médio consolidado do barril de petróleo mais baixo ao longo do período ajudaram a explicar a menor participação do campo no resultado. |
Cogna ON | -0,67% | Cede revertendo a alta de quase 1% da véspera. |
– Valor Econômico
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Juros futuros destoam dos outros ativos locais e passam a subir
Os juros futuros inverteram o sinal e passaram a subir, em um movimento descorrelacionado com o observado nos outros mercados domésticos. Participantes do mercado veem um movimento de realização de lucros nas taxas futuras após um alívio observado recentemente e, ainda, observam que também os rendimentos dos Treasuries de longo prazo inverteram o sinal e passaram a subir.
Há pouco, por volta de 14h30, a taxa do DI para janeiro de 2031 passava de 13,605% para 13,70%, enquanto o retorno da T-note de dez anos subia 3,1 pontos-base, para 4,504%.
Os outros ativos domésticos, porém, se mantiveram no tom positivo. O dólar recuava 1,36%, a R$ 5,6077, enquanto o Ibovespa operava em alta de 1,46%. aos 138.553 pontos. No exterior, o índice S&P 500 avançava 1,00% e o Nasdaq ganhava 1,84% no mesmo horário.
13/05/2025 15:12:39
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Dólar vai a R$ 5,60 e Ibovespa bate máxima histórica com alívio global
O alívio global observado nos mercados hoje ajuda o índice Ibovespa a bater o nível mais alto intradiário da história, enquanto ajuda o dólar a cair para o patamar mais baixo desde outubro de 2024. Além de dados de inflação em linha com o esperado, a trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, ontem, ajuda o investidor global a procurar mercados mais arriscados e ativos com bons preços. Com a bolsa brasileira em preços considerados mais baratos e o real favorecido pelo diferencial de juros, os mercados locais podem estar atraindo capital estrangeiro.
Gestores mencionam a sinalização de fim do ciclo de alta da Selic pelo Banco Central, indicada na ata do Copom divulgada hoje, como um possível gatilho de melhora da bolsa, além de balanços trimestrais positivos. Os mercados de juros seguem também no radar, com as taxas futuras em queda.
Perto das 12h30, o dólar à vista recuava 1,32%, cotado a R$ 5,6097, depois de bater a mínima de R$ 5,6077 e encostar na máxima de R$ 5,6737. Se fechar abaixo de R$ 5,6285, o dólar encerra a sessão no menor patamar desde outubro de 2024. Hoje o real disputa com o dólar australiano a posição de melhor desempenho frente ao dólar, na relação das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Perto do horário acima, o euro comercial recuava 0,58%, a R$ 6,2696.
Já o índice Ibovespa avançava 1,63%, aos 138.783 pontos, muito perto da máxima intradiária. Se fechar neste nível, a referência acionária atingirá o seu maior patamar da história.
13/05/2025 15:11:56
— Valor Econômico
Trump: Fed precisa reduzir os juros, como a Europa e a China já fizeram
FECHAMENTO: Ouro sobe com movimento de correção e dólar mais fraco
Os contratos futuros de ouro fecharam esta terça-feira em alta em um movimento de correção dos agentes financeiros após o metal precioso cair mais de 3% ontem, na esteira da pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas entre os Estados Unidos e a China, o que culminou em uma diminuição das tensões comerciais e maior apetite por risco.
No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento para junho subiram 0,61%, a US$ 3.247,8 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais preciosos da New York Mercantile Exchange (Nymex). A desvalorização do dólar no exterior também impulsiona o preço do metal precioso. Próximo às 14h45, o índice DXY cedia 0,68%, aos 101,12 pontos.
Em meio à diminuição nas tensões comerciais e arrefecimento nos conflitos geopolíticos globais, o Saxo Bank está em “modo de espera” para ver o comportamento dos contratos futuros de ouro, considerando que o metal precioso já atingiu a meta de US$ 3.500 para 2025 prevista pelos economistas do banco.
“Com a improvável dissipação de vários fatores estruturais no curto prazo, continuamos a considerar o risco inclinado para preços ainda mais altos ao longo do tempo. No curtíssimo prazo, o ouro continua a se consolidar, com a perspectiva técnica elevando o risco de uma correção mais profunda em direção a faixa de US$ 3.155 a US$ 3.165”, disse Ole Hansen, estrategista chefe de commodities do Saxo Bank.
13/05/2025 14:48:17
— Valor Econômico
Eurasia: Instabilidade criada pelos EUA não acabou, vai durar no mínimo dois anos, diz Bremmer
B3 lança índices de spreads de debêntures
Parcela de gestoras latinas otimistas com o Ibovespa é a maior desde set/24, diz BofA
FECHAMENTO: Bolsas da Europa fecham majoritariamente em alta com acordo China-EUA e balanços
As principais bolsas da Europa fecharam entre estáveis e alta nesta terça-feira (13), ainda reagindo ao arrefecimento nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, que levou os índices a uma forte valorização ontem. A temporada de balanços também dá suporte às ações do velho continente.
No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,06%, aos 544,79 pontos. O DAX subiu 0,21%, aos 23.616,21 pontos. Já o FTSE 100, de Londres, perdeu 0,02%, aos 8.603,34 pontos, enquanto o CAC40, de Paris, avançou 0,19%, aos 7.865,22 pontos.
O setor de tecnologia (+0,85%) do Stoxx 600 teve um dos melhores desempenhos do dia, em linha com o visto nos mercados americanos. As ações da ASML subiram 2,22%, enquanto a Infineon teve ganhos de 1,53%.
As ações da química Bayer subiram 3,01%, após a empresa reportar resultados trimestrais acima do esperado. Já a Vestas, companhia de energia sustentável, avançou 9,24% depois de registrar aumento de 29% em suas receitas no balanço trimestral.
Apesar do respiro dos mercados após o acordo temporário entre os EUA e a China, Jacob Falkencrone, chefe global de estratégia de investimentos do Saxo Bank, nota que a taxa média das tarifas ainda está maior do que há seis semanas, e um aumento nas incertezas poderia levar as bolsas ao “bear market” novamente.
“Embora o risco de recessão possa ter diminuído, os danos já foram causados. A confiança do consumidor e das empresas, os lucros corporativos e o investimento empresarial foram afetados pela recente turbulência. Embora o comércio global certamente se recupere dos cenários mais sombrios, alguns danos econômicos — talvez até mesmo danos recessivos — podem já estar garantidos”, disse.
13/05/2025 12:44:18
— Valor Econômico
IRB (Re) trabalha em plano de negócio para expansão em vida nos próximos anos
BC vende oferta integral de 25 mil contratos de swap cambial em leilão de rolagem
Tesouro vende lote integral de 800 mil LFT em leilão
Tesouro vende 93,68% do lote de 950 mil NTN-B em leilão
Estrangeiros aportam R$ 1,6 bilhão em 9 de maio e saldo positivo do ano alcança R$ 16,5 bilhões
IRB (Re): Limpeza de carteira de vida pode ter impacto até metade do ano, mas será menor, diz presidente
Incêndio em fábrica da Cosan em fevereiro teve impacto de R$ 140 milhões para o IRB (Re)
Ibovespa bate nova máxima histórica com recuo dos juros futuros e alta de ações domésticas
CVM inicia consulta pública para revisar distinção entre fato relevante e comunicado ao mercado
Copom dá sinais consistentes de que mira uma pausa no ciclo de aperto da Selic, diz Legacy
Lucro do IRB (Re) fica 3% abaixo do esperado pelo mercado, mas com receita financeira mais forte, diz Goldman Sachs
Operações internacionais e resultados financeiros ‘salvaram’ 1° tri do IRB (Re), diz BTG
Tesouro oferta hoje 800 mil LFT e 950 mil NTN-B em leilão
ABERTURA: Bolsas de NY operam mistas após dados de inflação ao consumidor dos EUA
Após exibirem fortes ganhos ontem, com o acordo comercial temporário entre os Estados Unidos e China, as principais bolsas de Nova York abriram em direções opostas nesta terça-feira (13) após o índice de preços ao consumidor (CPI) americano registrar alta de 0,2% na inflação em abril, em linha com o consenso de mercado. Já o núcleo do indicador, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve alta de 0,2%, abaixo da projeção de 0,3%.
Próximo às 10h35 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,51%, aos 42.194,65 pontos; o S&P 500 tinha alta de 0,11%, aos 5.850,89 pontos; e o Nasdaq avançava 0,50%, aos 18.801,58 pontos. O setor de tecnologia (0,65%) estende o bom desempenho visto ontem, impulsionando os índices.
As ações da Nvidia são uma das maiores altas do dia, avançando 2,02%, juntamente com os papéis da Amazon, que subiam 1,26%. Por outro lado, os ativos da UnitedHealth caíam 12,61%, após a empresa retirar suas previsões de lucro para 2025, como outras empresas também têm feito.
Os dados do CPI de hoje são uma boa notícia para o Federal Reserve (Fed) e seu presidente, Jerome Powell, na avaliação de Ali Jaffery, da CIBC Economics, apesar que o impacto das tarifas dificilmente seria sentido no indicador deste mês. “As empresas tiveram condições de ser pacientes com estoques saudáveis e margens elevadas. Olhando para o futuro, a distensão entre EUA e China – se duradoura – impedirá o colapso total do comércio e uma forte alta nos preços”, disse.
Parte do bom humor nos mercados visto ontem após a pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas entre Estados Unidos e a China ainda é visto hoje. Washington concordou em reduzir sua tarifa de 145% sobre produtos chineses para 30%, enquanto Pequim também reduziu sua tarifa sobre produtos americanos para 10%.
Segundo o CME Group, que compila dados dos futuros dos Fed funds, no momento, a maior parte do mercado vê dois cortes de juros de 25 pontos-base em 2025, com 52,4% de chance de a primeira redução ser em setembro.
Ainda assim, Jaffery explica que o nível atual de tarifas ainda representa um avanço significativo em relação ao nível anterior ao início da guerra comercial, e é provável que haja algum repasse, embora possa se estender por um período mais longo. “O Fed permanecerá em espera até ter uma boa noção de onde as políticas tarifárias e fiscais se estabilizarão”, disse.
13/05/2025 10:42:09
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Dólar e taxas de Treasuries recuam com cautela sobre trégua comercial e após CPI
O dólar no exterior e os rendimentos de Treasuries recuam, com os investidores não convencidos de que trégua comercial entre os Estados Unidos e China vai durar, enquanto avaliam os dados moderados de inflação ao consumidor americano. Por aqui, os agentes reagem à ata do Copom.
Por volta das 10h, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – caía 0,28%, a 101,50 pontos. O rendimento da T-note de 10 anos recuava de 4,474% no ajuste anterior, para 4,449%. Em Nova York, o índice futuro atrelado ao Dow Jones caía 0,37%; o do S&P 500 avançava 0,08% e o do Nasdaq subia 0,32%.
O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 2,3% no acumulado de 12 meses em abril, abaixo do consenso, de 2,4%, na menor leitura desde fevereiro de 2021, o que representa boas notícias para o Federal Reserve (Fed). Além disso, apesar do acordo comercial entre China e EUA, ainda não há uma noção clara de onde as políticas tarifária e fiscal vão se estabilizar.
Por aqui, a ata do Copom sinalizou que ainda há espaço para mais uma elevação de 0,25 ponto, mas que a “barra” para um novo aumento na Selic está alta. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 recuava de 14,795% no ajuste anterior, para 14,76%; e o dólar caía 0,84% contra o real, negociado a R$ 5,6372.
13/05/2025 10:39:39
— Valor Econômico
ABERTURA: Ibovespa avança em meio à queda dos juros futuros após ata do Copom
O Ibovespa avança nesta terça-feira, em meio ao recuo dos juros futuros e apesar da correção das ações da Petrobras. Os investidores repercutem a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou a necessidade de manter os juros elevados por mais tempo, mas deixou em aberto a chance de alta de 0,25 ponto percentual na próxima reunião, o que reforça que um fim de ciclo de alta possa estar se aproximando.
Na esteira de balanços, o resultado do primeiro trimestre da Petrobras ficou abaixo do esperado, o que pressiona o desempenho do papel.
No exterior, os agentes analisam os dados da inflação americana, enquanto o mercado ajusta projeções de crescimento dos Estados Unidos, após o país firmar o acordo comercial com a China.
Por volta das 10h30, o índice subia 0,70%, aos 137.517 pontos, enquanto a máxima do dia foi de 137.737 pontos, e a mínima atingiu os 136.550 pontos. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 18 bilhões. No exterior, o futuro do S&P 500 tinha alta de 0,09% e o Stoxx 600 ganhava 0,17%.
Entre as maiores altas, Natura ON subia 6,18%, com melhor tendência de rentabilidade na América Latina, avalia o Goldman Sachs. A Hapvida ON ganhava 11,30%, após superar expectativas com bom desempenho de margens no primeiro trimestre, aponta o Citi.
Já Vale ON subia 0,26%, ao passo que Petrobras ON cedia 0,41% e PN caía 0,28%. Yduqs ON recuava 5,40%, depois de balanço abaixo do esperado.
13/05/2025 10:39:29
— Valor Econômico
Dólar amplia queda e real tem um dos melhores desempenhos entre as principais moedas
PRÉ-ABERTURA: Futuros de bolsas em NY operam em direções opostas antes da abertura
Os índices futuros atrelados às principais bolsas de Nova York operam em direções opostas nesta terça-feira, à medida que os investidores digerem os dados mais recentes da inflação americana. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 0,2% em abril ante março, vindo em linha com o esperado pelo mercado. Além disso, o mercado ajusta suas projeções após a trégua comercial entre Estados Unidos e China anunciada neste fim de semana, com grandes bancos adiando suas estimativas de cortes de juros.
Por volta das 10h (de Brasília), o índice futuro atrelado ao Dow Jones recuava 0,38%, o S&P 500 subia 0,07% e o Nasdaq tinha alta de 0,29%. Entre os destaques, a UnitedHealth, de planos de saúde, despencava 10,28% no pré-mercado, após retirar suas previsões de lucro para 2025, como outras empresas também têm feito.
Com o anúncio da pausa de 90 dias nas tarifas retaliatórias entre Estados Unidos e China, o Goldman Sachs elevou sua projeção de crescimento dos EUA em 2025 de 0,5% para 1% e reduziu a probabilidade de uma recessão em 12 meses para 35%. O banco também adiou sua estimativa de corte de juros de julho para dezembro. “A justificativa para cortes de juros passa de uma medida preventiva para um processo de normalização, já que o crescimento segue um pouco mais robusto, a alta do desemprego é mais moderada e a necessidade de estímulo da política monetária diminui”, dizem os analistas, em relatório.
“O recuo recente nas tensões comerciais com a China reduz as chances de uma deterioração mais acentuada no mercado de trabalho nos próximos meses. Ao mesmo tempo, as políticas em vigor devem manter a inflação em níveis desconfortavelmente altos para o Fed”, afirmam os economistas do Deutsche Bank, em relatório. Eles também esperam que o próximo corte de juros pelo banco central americano ocorra apenas em dezembro.
Segundo o CME Group, que compila dados dos futuros dos Fed funds, no momento, a maior parte do mercado vê dois cortes de juros de 25 pontos-base em 2025, com 53,5% de chance de a primeira redução ser em setembro.
13/05/2025 10:12:01
— Valor Econômico
ABERTURA: Santander UNT opera em baixa de 0,20%, aos R$ 29,71
ABERTURA: WEG ON opera em alta de 0,87%, aos R$ 43,04
ABERTURA: Itaú PN opera em alta de 0,47%, aos R$ 36,65
ABERTURA: Vale ON opera em alta de 0,26%, aos R$ 54,42
ABERTURA: Banco do Brasil ON opera em alta de 0,21%, aos R$ 29,13
ABERTURA: Petrobras PN opera em alta de 0,41%, aos R$ 31,78
ABERTURA: Ibovespa opera em baixa de 0,01%, aos 136.550 pontos
ABERTURA: Bradesco PN opera em alta de 0,20%, aos R$ 14,93
ABERTURA: Ambev ON opera em alta de 0,35%, aos R$ 14,34
ABERTURA: BTG UNT opera em estabilidade de 0,00%, aos R$ 39,75
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa futuro ronda estabilidade com ata do Copom e dados de inflação dos EUA no radar
O Ibovespa futuro ronda a estabilidade nesta terça-feira, em meio à repercussão da ata do Copom e aos números de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, após trégua comercial com a China. No Brasil, participantes do mercado avaliam que o BC indicou a necessidade de juros mais altos por mais tempo e que há espaço para mais uma alta de 0,25 ponto. Além disso, os resultados trimestrais das empresas listadas seguem no radar, com destaque para o balanço da Petrobras.
Por volta das 9h40, o Ibovespa futuro ganhava 0,08% aos 138.735 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 subia 0,09% e o Stoxx 600 tinha alta de 0,27%. O fundo de índice EWZ, que espelha o mercado brasileiro em Wall Street, ganhava 0,94% no pré-mercado em Nova York, os ADRs da Vale avançavam 0,78% e os da Petrobras tinham alta de 0,25%, em linha com a alta das commodities no exterior.
Os juros futuros têm viés de queda nesta terça, refletindo o documento divulgado pelo Copom, que reforçou o comunicado da semana passada. Ainda que tenha indicado uma política monetária restritiva por mais tempo, também apontou que a “barra” para um novo aumento da Selic está alta. Nesse sentido, o documento pode ter algum impacto para reforçar a tese de que o ciclo de alta da taxa básica chegou ao fim.
Nos Estados Unidos, o CPI subiu 0,2% em abril ante março, em linha com o consenso do mercado, e o núcleo do indicador avançou 2,8% em abril em base anualizada, de acordo com as expectativas.
Na esteira de balanços, a Petrobras mostrou resultados no primeiro trimestre levemente abaixo das estimativas, de acordo com a XP e o Citi. O lucro líquido da companhia atingiu os R$ 35,2 bilhões, uma alta de 48,6% em comparação com o lucro de R$ 27,7 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.
13/05/2025 09:52:58
— Valor Econômico
Bitcoin e outras criptos pausam rali em meio a inflação dos EUA
EUA: CPI sobe 0,2% em abril ante março, em linha com o consenso
ABERTURA: Juros futuros têm queda com exterior e ata do Copom alinhada ao comunicado
Os juros futuros iniciam o pregão desta terça-feira com viés de queda por toda a curva. Economistas e profissionais de mercado avaliam a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, para eles, reforçou o conteúdo do comunicado divulgado na última quarta-feira ao sinalizar que ainda há espaço para mais uma elevação de 0,25 ponto, mas que a “barra” para um novo aumento na Selic está alta. Ao mesmo tempo, os ativos globais se recuperam após a forte valorização do dólar na véspera, que ocorreu na esteira do anúncio da trégua comercial entre Estados Unidos e China, o quie proporciona um alívio à curva futura de juros.
Perto das 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 oscilava de 14,795% no ajuste anterior para 14,77%; a do DI para janeiro de 2027 recuava de 14,035% para 13,985; a do DI para janeiro de 2029 cedia de 13,46% para 13,40%; e a do DI para janeiro de 2031 caía de 13,605% para 13,54%.
13/05/2025 09:19:52
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar à vista recua com investidor à espera de CPI de abril dos EUA
O dólar corrige parte do movimento de valorização global de ontem e recua na manhã desta terça-feira. Os agentes financeiros seguem aguardando a divulgação dos números de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. O indicador de abril deve trazer leituras sobre a pressão inflacionária no país, o que pode vir a mexer nas precificações do mercado em torno do ciclo de corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Perto das 9h15, o dólar à vista era negociado em queda de 0,30%, cotado a R$ 5,6667, enquanto o euro comercial recuava 0,19%, a R$ 6,2943. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, perdia 0,21%, aos 101,571 pontos.
13/05/2025 09:15:26
— Valor Econômico
último teste 814
BC: Patamar de juros contracionista seguirá contribuindo para moderação do crescimento
ABERTURA: Dólar Futuro para 02/06/2025 abre sessão com baixa de 0,13% a R$ 5.690,000
ABERTURA: Dólar Comercial abre com baixa de 0,33%, a R$ 5,6662
ABERTURA: Ibovespa Futuro abre com alta de 0,10%, aos 138.770 pontos
BC: Atividade econômica no Brasil segue marcada por sinais mistos com relação à desaceleração
BC: Copom incorporou em cenário-base impacto do consignado privado sobre crescimento
PRÉ-ABERTURA: Repercussão da ata do Copom e inflação nos EUA orientam juros e câmbio
Os investidores de juros e de câmbio devem repercutir hoje a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. O documento enfatiza que o cenário de evolução dos preços segue adverso, o que requer uma política monetária contracionista por período prolongado. Além disso, a desancoragem das expectativas de inflação continua pesando para todos os membros do colegiado. O tom mais cauteloso, mas sem dar sinalizações sobre o que pode vir a fazer, mantém a mensagem em um espaço mais neutro. Por isso, será preciso ver como os agentes do mercado irão receber o documento e qual vai ser o impacto dele nos juros futuros.
Para o economista Leonardo Costa, do Asa, a decisão de juro da reunião de junho foi tratada na ata do Copom como “cautela adicional”, indicando a possibilidade de uma alta de 0,25% ou nenhuma alta. “Apostamos que o ciclo de elevação de juros chegou ao fim em maio, no patamar de 14,75%, sem elevação adicional em junho”, informa em nota.
Outro ponto de atenção hoje é a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de abril dos Estados Unidos. A expectativa de economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” é que o índice tenha avançado 0,2% na relação mensal e 2,4% no acumulado em 12 meses, enquanto para o núcleo do índice (que exclui as variações de energia e alimentação), a projeção é de alta de 0,3% na relação mensal e de 2,8% em 12 meses. Números acima do esperado podem alimentar a leitura de que a pressão inflacionária e a atividade ainda resiliente deixarão o Federal Reserve (Fed) à vontade para manter a política monetária mais contracionista, o que pode levar a ajustes nas expectativas em torno do nível dos Fed funds. Se ajustes ocorrerem, tanto o mercado de juros quanto o de câmbio devem ficar mais voláteis.
Além do já mencionado, os agentes devem acompanhar os leilões de LFT e de NTN-B nesta terça-feira, mantendo atenção no tamanho da oferta do Tesouro e na demanda pelos papéis. Os planos do governo por uma agenda positiva também estarão no focos dos investidores, à medida que eles tentam entender o impacto dessas iniciativas na economia. Pela manhã, o dólar devolvia parte do seu forte avanço de ontem na maioria dos mercados mais líquidos, enquanto o rendimento do Treasury de 10 anos caía.
13/05/2025 08:52:48
— Valor Econômico
BC: Choque de tarifas ainda tem impacto bastante incerto
BC: Dada a política fiscal corrente e futura, Comitê adotará condução de política monetária apropriada
Petróleo sobe após pausa em tarifas de EUA e China; demanda segue no radar
BC: Expectativas de inflação mantiveram-se acima da meta em todos os horizontes
BC: Cenário prescreve política monetária em patamar contracionista por período prolongado
BC: Cenário de inflação de curto prazo segue adverso
BC: Cenário de maior incerteza aumentou riscos tanto de alta quanto de baixa para inflação
Trígono lança primeiro fundo de ações que investe no exterior para crescer pós acordo com BB Asset
Itaú lança primeiro ETF composto por renda fixa e variável do país
Ouro avança com movimento de correção e à espera de dados de inflação nos EUA
Dólar recua no exterior, com investidores cautelosos após acordo de EUA e China
Juros europeus têm leve alta enquanto Treasuries realizam lucros com negociações comerciais no foco
AGENDA DO DIA: Ata do Copom e CPI nos EUA são destaque
A ata da decisão da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve concentrar a atenções dos investidores nesta terça-feira.
No exterior, os números de abril da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos devem ser observados.
Veja, abaixo, os principais destaques desta terça-feira:
IBGE comunica Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comunica às 9h os primeiros resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Produção de Leite, Couro e Ovos e Galinhas no primeiro trimestre de 2025. Após recorde no abate de bovinos no 3° trimestre de 2024, superando a marca de 10 milhões de cabeças abatidas, no 4° trimestre de 2024, foi registada uma queda de 7,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e alta de 4,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023. O abate de frangos, no 4° trimestre de 2024, registrou queda de 1,1% na comparação com o 3° trimestre de 2024 e aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023. Já o abate de suínos, no 4° trimestre de 2024, representou queda de 4,6% na comparação com o 3° trimestre de 2024 e aumento de 0,9% em relação ao mesmo período de 2023. No 4º trimestre de 2024, a produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, correspondendo a um aumento de 12,4% em relação à quantidade apurada no mesmo trimestre de 2023 e crescimento de 0,2% sobre a registrada no trimestre imediatamente anterior. O 4º trimestre de 2024 apresentou a maior produção do ano, se comparado aos períodos anteriores, e foi também a maior quantidade já estimada pela pesquisa. No 4° trimestre de 2024, os curtumes declararam ter recebido 9,95 milhões de peças inteiras de couro cru bovino.
BC divulga ata do Copom – O Banco Central divulga, às 8h, a ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), encerrada na quarta-feira passada, que elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano.
Tesouro realiza leilão tradicional de LFT e NTN-B – A Secretaria do Tesouro Nacional faz às 11h leilão tradicional de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B). As LFT vencem em 1º de março de 2028 e 1º de junho de 2031. As NTN-B, em 15 de agosto de 2030, 15 de agosto de 2032 e 15 de maio de 2045. A liquidação financeira dos papeis ocorrerá na quarta-feira.
EUA noticiam inflação ao consumidor de abril – A Secretaria de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos EUA noticia, às 9h30 (de Brasília), o índice de preços ao consumidor (CPI) de abril. Em março, o índice cheio variou -0,1% na margem e subiu 2,4% em bases anuais; o núcleo do índice variou 0,1% na margem e subiu 2,8% ao ano. As estimativas para o núcleo são de 0,3% (margem) e 2,8% (ano) e para o índice cheio de 0,3% (margem) e 2,4% (ano).
API divulga estoques de petróleo bruto nos EUA na semana – O Instituto Americano de Petróleo (API) divulga, às 17h30 (de Brasília), os dados de estoques de petróleo bruto nos EUA na semana até 9 de maio. Na semana anterior, os estoques diminuíram em 4,49 milhões de barris.
Japão divulga preços ao produtor de abril – O governo do Japão divulga, às 20h50 (de Brasília), o índice de preços ao produtor (PPI) de abril. Em março, o PPI variou 0,4% no mês e aumentou 4,2% no ano. Estimativas de alta de 0,2% (mês) e de 4% (ano).
Lula participa de Fórum Celac-China e reúne-se com líderes chineses – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na China, onde, às 10h30 (horário local, 23h20 de segunda-feira de Brasília), posa para foto oficial dos chefes de delegação para o Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Às 10h30 (23h30), participa de sessão de abertura do IV Fórum Celac-China. Às 11h40 (0h40), posa para fotografia dos chefes de Estado. Às 11h45 (0h45), participa de banquete de boas-vindas do IV Fórum Celac-China. Às 13h (2h), terá encontro com os presidentes da República do Chile, Gabriel Boric, e da República da Colômbia, Gustavo Petro. Às 15h (4h), terá reunião com o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji. Às 15h45 (4h45), terá reunião com o primeiro-ministro da República Popular da China, Li Qiang. Às 17h (6h), participa de cerimônia de boas-vindas no Grande Palácio do Povo e, às 17h15 (6h15), terá reunião ampliada com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. Às 18h05 (7h05), participa de cerimônia de assinatura de atos. Às 18h15 (7h15), fará declaração à imprensa. Às 18h45 (7h45), terá reunião restrita com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. Às 18h55 (7h55), participa de jantar em sua homenagem e à primeira-dama Janja Lula da Silva oferecido pelo presidente Xi Jinping e sua esposa, Peng Liyuan.
Plenário do Senado pode votar PEC da proteção aos idosos – Após transcorridas cinco sessões de discussão, pode ser votada em Plenário do Senado, a partir das 14h, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção aos idosos entre as competências legislativas tanto da União quanto dos Estados e do Distrito Federal. Já a PEC que inclui na Constituição a garantia de educação inclusiva em todos os níveis de ensino (PEC 52/2023) entra na terceira sessão de discussão. Também está pronto para deliberação do Plenário o projeto de lei que institui o Dia da Amizade Brasil-Israel, a ser celebrado anualmente em 12 de abril (PL 5.636/2019).
Comissão do Senado começa discussão do relatório ao marco do licenciamento ambiental – A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado vai se reunir, a partir das 9h, para discutir o relatório sobre o projeto de lei do novo marco legal do licenciamento ambiental (PL 2.159/2021). O projeto cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (LGLA), reunindo e atualizando normas gerais e diretrizes para o licenciamento e sua aplicação pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
CPI das Bets do Senado ouve influenciadora Virgínia Fonseca – A CPI das Bets do Senado vai ouvir, às 11h, a apresentadora, influenciadora e empresária Virginia Pimenta da Fonseca Serrão Costa.
STF conclui julgamento de suspensão de ação contra Ramagem – Termina, às 11h, no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento sobre a suspensão da ação penal aberta contra o deputado Alexandre Ramagem na trama golpista. Já há unanimidade para derrubar o entendimento da Corte.
Haddad reúne-se com diretor-presidente da Embrapii – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá, às 15h, reunião com o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Alvaro Toubes Prata.
Galípolo participa de missão brasileira na China – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, estará em Pequim, China, onde participará da missão do governo brasileiro e, às 19h no horário local, de jantar oferecido pelo presidente chinês, Xi Jinping.
Diretores do BC reúnem-se com executivos do Santander – Os diretores do Banco Central de Fiscalização, Ailton de Aquino Santos; de Regulação, Gilneu Vivan, e de Política Monetária, Nilton David, têm audiência por videoconferência com representantes do Santander para tratar de assuntos de supervisão. A lista de participantes prevê o vice-presidente e CFO da instituição, Gustavo Viviani; a diretora de Macroeconomic Research, Ana Paula Vescovi, entre outros representantes do banco. Às 16h30, Vivan tem outra audiência com representantes do Santander, mas para tratar de assuntos de regulação. A lista de presença tem nomes como o vice-presidente, Alessandro Tomão, e a senior head open data, Joice Almeida Guimarães. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes, tem audiência com representantes do Banco Credit Agricole às 17h. Já a diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Correa, participa de assinatura de Acordo de Cooperação Técnica entre o BC e a Secretaria do Tesouro Nacional às 17h. Os demais diretores têm previsão de despachos internos.
13/05/2025 07:25:06
— Valor Econômico
Bolsas da Europa avançam de olho em balanços e redução de tensões comerciais
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia sobem após acordo de EUA e China melhor que esperado
As bolsas da Ásia fecharam em alta, em sua maioria, seguindo os ganhos em Wall Street após os Estados Unidos e a China chegarem a um acordo de redução de tarifas por 90 dias, o que reduziu as preocupações com uma guerra comercial e impulsionou o apetite por ativos de risco.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,43% a 38.183,26 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,04% a 2.608,42 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,87% a 23.108,27 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 0,17% a 3.374,87 pontos.
O acordo comercial “superou em muito as nossas expectativas e as do mercado”, dizem os economistas do DBS Bank, em relatório. Os Estados Unidos reduzirão as tarifas extras impostas em abril sobre as importações chinesas de 145% para 30%, e os analistas mais otimistas haviam previsto uma reversão para o nível de 2 de abril, de 34% em tarifas adicionais.
“A flexibilização deve apoiar os fluxos comerciais entre Estados Unidos e China, aliviar as preocupações do mercado com a desaceleração econômica da China, embora possa reduzir as expectativas de cortes nas taxas de juros”, afirmam os economistas. Na contramão, as ações recuaram em Hong Kong, interrompendo uma sequência de oito pregões positivos, com baixa de 3,3% no setor de tecnologia.
13/05/2025 06:52:57
— Valor Econômico
Alemanha: Índice Zew de sentimento econômico sobe a 25,2 em maio; consenso: 16,4
FT: Venda de ativos americanos pode ser movimento longo
Maiores bancos do Japão preveem lucros recordes, mas tarifas ameaçam resultados
Bolsas da Ásia avançam após trégua de 90 dias entre EUA e China
Investidores globais aplicam US$ 55 bi em ativos japoneses em abril
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