Bolsa de Valores hoje: Acompanhe notícias do mercado financeiro ao vivo no dia 19/05/2025
Morgan Stanley vai intermediar plano de recompra de ações da Sabesp
China: PBoC corta taxas de referência de empréstimos
Bolsa de Xangai abre estável, aos 3.365,88 pontos, após PBoC baixar juros
Bolsa de Hong Kong abre em alta de 0,3%, aos 23.398,35 pontos, seguindo Wall Street
AGENDA DE AMANHÃ: Dirigentes do Fed são destaque
Discursos de diversos dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem ser acompanhados com atenção pelos participantes do mercado nesta terça-feira, 20 de maio.
Agenda de terça-feira, 20
19/05/2025 18:55:20
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: JBS avança; Marfrig passa por correção após anúncio de fusão com BRF
Sobe e Desce das Ações
EMPRESA | VARIAÇÃO | COMENTÁRIO |
JBS ON | +3,06% | Teve alta. Analistas do. J. P. Morgan reiteraram a recomendação de compra do papel da empresa, que se aproxima do processo de dupla listagem nos. EUA, com preço-alvo em. R$ 52. |
Embraer ON | +2,76% | Subiu revertendo a queda de quase 2% registrada na sessão anterior. |
Lojas Renner ON | +2,62% | Avançou em dia de recuo dos juros futuros. |
Marfrig ON | -6,42% | Teve queda em um dia de correção depois de subir mais de 21% após anunciar uma proposta de fusão com a. BRF na semana passada. |
GPA ON | -3,90% | Recuou ampliando as perdas vistas na sessão anterior. |
Petz ON | -3,57% | Cedeu em um movimento de correção depois de os papéis avançarem mais de 7% na sessão anterior. |
– Valor Econômico
— Valor Econômico
Bolsa de Seul abre em alta de 0,7%, aos 2.622,68 pontos, com busca por pechinchas
Bolsa de Tóquio abre em alta de 0,6%, aos 37.723,60 pontos, liderada por autos e financeiras
Preço do ouro cai ligeiramente devido a uma possível correção técnica
Agenda BC: Galípolo reúne-se com ministro Haddad e senadores
Um ano após redução de capital, Méliuz quer captar pelo menos R$ 150 milhões para investir em bitcoin
FECHAMENTO: Juros futuros têm queda firme com Galípolo e alívio nos Treasuries
Os juros futuros encerraram o pregão desta segunda-feira em queda firme ao longo de toda a estrutura a termo da curva. Apesar do estresse no início da sessão após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos, que acabou puxando para cima os principais rendimentos dos títulos globais, o mercado foi encontrando um equilíbrio e, com o passar da sessão, as taxas brasileiras e americanas passaram a recuar. No ambiente doméstico, ainda, os agentes repercutiram as falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que afastou a ideia de que os cortes de juros no país estejam próximos.
No fim do dia, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 recuou de 14,75% do ajuste anterior para 14,72%; a do DI para janeiro de 2027 caiu de 14,00% para 13,915%; a do DI para janeiro de 2029 passou de 13,595% para 13,465%; e a do DI para janeiro de 2031 caiu de 13,755% para 13,69%.
19/05/2025 18:15:30
— Valor Econômico
Visa faz acordo com Stone para expandir 'click to pay' para 2,8 milhões de comércios
FECHAMENTO: Ibovespa bate recorde e se aproxima dos 140 mil pontos, com apoio dos juros futuros
Impulsionado pelo recuo dos juros futuros e pela continuação de um fluxo favorável de investidores estrangeiros, o Ibovespa encerrou em nova máxima histórica nominal, aos 139.636 pontos, o que representa uma alta de 0,32%. Durante o dia, o índice oscilou entre os 138.587 pontos e os 140.203 pontos, batendo mais um recorde de máxima intradiária.
Em um pregão em que preocupações com o déficit fiscal americano ganharam força, com o rebaixamento da nota dos EUA pela Moody’s, a manutenção do movimento de rotação para o Brasil ajudou a potencializar os ganhos do Ibovespa, em uma sessão em que falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também promoveram um alívio na curva de juros, o que favoreceu ações domésticas.
Ações como Lojas Renner e Fleury foram alguns dos destaques de alta, com avanço de 2,62% e 2,55%, nessa ordem. Já a maior perda foi registrada pelos papéis da Marfrig, que caíram 6,42%, em um dia de correção depois de subir mais de 21% após anunciar uma proposta de fusão com a BRF na semana passada.
O dia também foi negativo para ações ligadas a commodities. As ações da Vale fecharam em queda de 0,27%, enquanto as PN da Petrobras recuaram 0,12%. O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 20,9 bilhões na B3. Já em Wall Street, os principais índices acionários fecharam em alta: o Dow Jones subiu 0,32%; o S&P 500 avançou 0,09%; e o Nasdaq teve ganhos de 0,02%.
19/05/2025 17:21:34
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Dólar à vista fecha em queda em dia de desvalorização global da moeda americana
O dólar à vista exibiu leve desvalorização frente ao real na sessão desta segunda-feira, em dinâmica semelhante à observada na maioria dos mercados mais líquidos acompanhados pelo Valor. As dúvidas em torno da sustentabilidade da dívida pública americana, após o rebaixamento da nota soberana de crédito do país pela Moody’s na sexta-feira, criaram um leve sentimento de aversão a ativos dos Estados Unidos nesta sessão, o que explicaria o enfraquecimento generalizado do dólar hoje. No Brasil, a perspectiva de juros elevados por tempo prolongado, conforme apontado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também deu suporte ao real.
Encerradas as negociações, o dólar à vista fechou negociado em queda de 0,25%, cotado a R$ 5,6546, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6333 e encostado na máxima de R$ 5,6912. Já o euro comercial registrou valorização de 0,56%, a R$ 6,3559. Perto das 17h15, no exterior, das 33 moedas mais líquidas, o dólar só não desvalorizava frente ao rublo russo e ao rand sul-africano.
19/05/2025 17:19:21
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bolsas de NY fecham em leve alta com alívio nos Treasuries após rebaixamento de rating dos EUA
As principais bolsas de Nova York fecharam em leve alta nesta segunda-feira (19), após operarem a maior parte do pregão no negativo. Em um dia marcado pela volatilidade nos mercados acionários e de renda fixa, Wall Street se mostrou altamente sensível ao desempenho dos Treasuries após o rebaixamento de rating dos Estados Unidos pela Moody’s. A entrada de investidores de varejo nas bolsas e nos Treasuries levou o rendimento dos títulos de dívida dos EUA a caírem e deu suporte para os índices exibirem ganhos, mesmo que modestos.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,32%, aos 42.792,07 pontos; o S&P 500 teve alta de 0,09%, aos 5.963,60 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,02%, aos 19.215,46 pontos. Os setores de saúde (0,96%) e consumo discricionário (0,42%) exibiram as maiores altas. A Gilead Sciences subiu 3,57% e a AstraZeneca ganhou 1,42%, enquanto a Microsoft valorizou 1,01%.
O rebaixamento de rating dos EUA pela Moody’s, que citou o crescente grau de endividamento do país, levou o rendimento dos títulos públicos americanos acima de níveis considerados cruciais pelo mercado. A taxa da T-note de 10 anos, por exemplo, passou da marca de 4,5%, enquanto o yield da T-bond de 30 anos ficou acima de 5% nas máximas intradiárias. O movimento, no entanto, se dissipou no decorrer da tarde, levando o rendimento dos títulos para o campo negativo e dando suporte às bolsas.
Neste sentido, os economistas da BlackRock notam que manter a sustentabilidade da dívida dos EUA depende de financiamento amplo e constante de investidores estrangeiros pelo mercado de Treasuries. “O rebaixamento reforça o desafio da sustentabilidade fiscal dos EUA que há muito tempo sinalizamos, especialmente sobre os persistentes déficits orçamentários dos EUA em um momento em que taxas de juros mais altas estão aumentando o custo da dívida”, disseram.
A BlackRock também aponta que, se essa dinâmica prejudicar a confiança de detentores de títulos estrangeiros, o aumento do prêmio de risco nos Treasuries poderá elevar ainda mais os rendimentos dos títulos e, consequentemente, do custo da dívida. “Optamos por uma posição de compra em títulos indexados à inflação e crédito global neutro com grau de investimento, considerando spreads mais amplos”, acrescentaram.
19/05/2025 17:18:00
— Valor Econômico
FECHAMENTO: WEG ON fecha com baixa de 1,00%, aos R$ 44,55
FECHAMENTO: Vale ON fecha com baixa de 0,27%, aos R$ 55,34
FECHAMENTO: Itaú PN fecha com alta de 1,19%, aos R$ 38,35
FECHAMENTO: Santander UNT fecha com alta de 1,49%, aos R$ 30,56
FECHAMENTO: Petrobras PN encerra o dia com baixa de 0,12%, aos R$ 31,98
FECHAMENTO: BTG UNT fecha com alta de 1,40%, aos R$ 40,50
FECHAMENTO: Bradesco PN fecha com alta de 0,91%, aos R$ 15,54
FECHAMENTO: Banco do Brasil ON fecha com baixa de 2,45%, aos R$ 25,04
FECHAMENTO: Ambev ON fecha com baixa de 0,49%; aos R$ 14,32
Bitcoin se recupera e sobe aos US$ 105 mil após manhã turbulenta
Receita Federal emite alerta sobre fim do prazo para declarar o IR
FECHAMENTO: Petróleo sobe de olho em possível cessar-fogo na Ucrânia e impasse entre EUA e Irã
Os contratos futuros do petróleo fecharam em leve alta nesta segunda-feira, com o mercado repercutindo as negociações para chegar a um cessar-fogo na Ucrânia e um possível impasse entre os Estados Unidos e o Irã sobre o programa nuclear do país árabe. No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) teve alta de 0,19%, cotado a US$ 65,54 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o petróleo tipo WTI (referência americana) subiu 0,32%, a US$ 62,69 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Majid Takht-Ravanchi, disse nesta segunda-feira que as negociações com os Estados Unidos não levarão a lugar nenhum se Washington insistir que Teerã interrompa seu programa de enriquecimento de urânio. Essa declaração contribuiu para esfriar a perspectiva de um acordo entre ambos os países, o que abriria caminho para aliviar as sanções americanas sobre o petróleo iraniano e contribuiria para aumentar a oferta da commodity no mercado.
Por outro lado, os investidores também estão atentos para a chance de um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, após o presidente americano, Donald Trump, dizer que ambos os países iniciariam negociações “imeadiatamente” para encerrar a guerra.
“Rússia e Ucrânia começarão imediatamente as negociações rumo a um cessar-fogo e, mais importante, ao fim da guerra”, ele disse em suas redes sociais, após uma ligação com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda. “O tom e o espírito da conversa foram excelentes. Se não fossem, eu diria isso agora, em vez de mais tarde”, ele acrescentou. Putin descreveu a conversa com Trump como “franca” e “muito útil”, e afirmou que os dois concordaram que a Rússia trabalharia em um acordo com a Ucrânia para um possível tratado de paz, mas sem especificar um cronograma ou quais condições precisariam ser atendidas.
O Goldman Sachs manteve suas projeções para os preços do Brent e do WTI para o resto do ano em US$ 60 e US$ 56 por barril, respectivamente, citando expectativas de aumento da oferta iraniana e níveis de estoques mais altos que o previsto em países desenvolvidos.
19/05/2025 16:09:57
— Valor Econômico
David: BC subiu juros porque Brasil vem crescendo acima do potencial
David: Política do “tarifaço” não é boa para ninguém e especialmente ruim para quem faz o tarifaço
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: Energisa avança; Marfrig tem dia de correção
Confira as maiores oscilações desta segunda-feira (19):
Energisa Units: Avança 2,70%, ampliando os ganhos pela segunda sessão seguida
Yduqs ON: Sobe 2,53%. O movimento ocorre depois que analistas do Jefferies elevaram o preço-alvo do papel, de R$ 15 para 18, reiterando a recomendação de compra
JBS: Tem alta de 2,49%. Analistas do J.P. Morgan reiteraram a recomendação de compra do papel, com preço-alvo em R$ 52
Marfrig ON: Recua 7,26%, em um movimento de correção depois de avançar mais de 21% na última sexta-feira, na esteira do anúncio de fusão com a BRF
Azul PN: Tem queda de 2,70%, mantendo a tendência negativa dos papéis vista nos últimos dias. Reportagem do Valor também trouxe que há chance de um pedido de recuperação judicial nos EUA voltar ao radar, o que pode atrapalhar conversas entre os acionistas da aérea e da Gol
BRF: Cede 2,46%. Na sessão anterior, as ações subiram 0,78%
19/05/2025 12:13:23
— Valor Econômico
Entenda o que levou a Moody's a rebaixar a nota máxima de crédito dos EUA
GIRO DO MERCADO: NY continua a mostrar alívio nos Treasuries e nas bolsas
O alívio nos ativos americanos, visto após a abertura dos mercados à vista em Nova York, continua ganhando corpo nesta segunda-feira: os rendimentos dos Treasuries de longo prazo operam praticamente estáveis nesta tarde, enquanto o índice S&P 500 ensaia uma virada para o campo positivo. No mercado local, o Ibovespa segue em alta firme, mas se afasta dos 140 mil pontos, enquanto os juros futuros caem em bloco.
Por volta de 14h (de Brasília), em Wall Street, o índice Dow Jones subia 0,32%; o S&P 500 operava praticamente estável (+0,01%); e o Nasdaq exibia recuo de 0,13%. No mercado de Treasuries, a taxa do T-bond de 30 anos também exibia estabilidade, a 4,954%, enquanto o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas principais, continuava a exibir queda firme, ao recuar 0,69%, aos 100,396 pontos.
Nos mercados locais, o Ibovespa subia 0,52%, aos 139.905 pontos, após ter ultrapassado os 140 mil pontos na máxima. No câmbio, o dólar recuava 0,44%, a R$ 5,6438, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2029 cedia de 13,595% para 13,495%.
19/05/2025 14:05:44
— Valor Econômico
Fed/Kashkari: Há mais questionamentos sobre a dívida dos EUA agora do que havia há um ou dois anos
FECHAMENTO: Ouro tem forte alta após rebaixamento de nota de crédito dos EUA e busca por ativos seguros
Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta segunda-feira (19), na medida em que os investidores buscam ativos seguros após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Moody’s, de de “Aaa” para “Aa1”, citando os níveis crescentes de endividamento do país.
No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento para junho subiram 1,45%, a US$ 3.233,5 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
“Os mercados também ficaram um pouco abalados quando o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse em uma entrevista no domingo que as tarifas comerciais voltariam aos níveis anunciados em 2 de abril se os países não negociassem com os EUA ‘de boa fé’”, diz Jim Wyckoff, da Kitco.
O rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos acontece em meio à tramitação de um projeto de lei de autoria republicana com o intuito estender isenções de impostos aplicadas em 2017 pelo Tax Cuts and Jobs Act (TCJA) e criar dispensas para outras tributações. O projeto poderá valer até US$ 4,5 trilhões, mas a Moody’s projeta um impacto de US$ 4 trilhões.
19/05/2025 14:50:55
— Valor Econômico
Realocação global pode impulsionar fluxo para ações brasileiras de US$ 26,5 bilhões, calcula Santander
FECHAMENTO: Bolsas fecham em alta na Europa, com exceção de Paris, com CPI e Moody's
Os principais índices de ações europeus fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, com os investidores repercutindo o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de risco Moody’s, o que pesou sobre os ativos mais cedo, e os dados mais recentes da inflação na zona do euro.
No fechamento, o índice Stoxx 600 subiu 0,13%, aos 549,98 pontos, após marcar cinco semanas consecutivas de alta na última sexta-feira. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, teve alta de 0,17%, aos 8.699,31 pontos, e o DAX, de Frankfurt, avançou 0,70%, aos 23.934,98 pontos, em um nove recorde de fechamento. O índice alemão acumula uma valorização de 19% neste ano. Já o CAC 40, de Paris, recuou 0,04%, aos 7.883,63 pontos.
Entre os destaques, o setor de luxo recuou 1,12%, após dados mais fracos de vendas no varejo na China, um mercado consumidor importante para esses produtos. A Hermes recuou 0,97%, bem como a Kering (-1,62%), LVMH (-1,05%) e a Dior (-1,06%).
No cenário macro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,6% em abril ante março, de acordo com a Eurostat. O resultado veio em linha com o esperado pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal. Na base anual, o avanço foi de 2,2%.
Mais cedo nesta segunda-feira, Martins Kazaks, do Banco Central Europeu (BCE) disse que os juros europeus estão “relativamente perto” da taxa terminal, se a inflação permanecer dentro do esperado. “Se observarmos atualmente a dinâmica da inflação, estamos, em linhas gerais, dentro do cenário base. E se esse cenário se mantiver, então acredito que já estamos relativamente próximos da taxa terminal”, ele afirmou, em entrevista à CNBC.
19/05/2025 13:18:00
— Valor Econômico
FT: Robert Monks, pai do ativismo de acionistas, morre aos 91 anos
Galípolo: Não há nenhum tipo de tergiversação ou flexibilização em relação ao que é a meta do BC
GIRO DO MERCADO: Ativos globais recuam pressionados por aumento de preocupações fiscais nos EUA
O dólar no exterior e os futuros de ações em Nova York recuam, e as taxas de Treasuries operam em alta firme, refletindo o aumento de preocupações fiscais após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s, enquanto as tensões comerciais seguem no radar dos investidores.
Por volta das 10h20, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – recuava 0,77% a 100,31 pontos. Em Nova York, o índice futuro atrelado ao Dow Jones caía 0,56%; o do S&P 500 recuava 0,99% e o do Nasdaq cedia 1,40%.
Já o rendimento da T-note de 10 anos avançava de 4,484% no ajuste anterior para 4,545%. Por aqui, os juros futuros avançam acompanhando o movimento no exterior. Os agentes financeiros avaliam o IBC-Br acima das expectativas de consenso e esperam o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia de 14,00% do ajuste anterior para 14,055%, e o dólar subia 0,25% contra o real, negociado a R$ 5,6827. Já o Ibovespa caía 0,37%, a 138.673 pontos.
19/05/2025 12:40:29
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Ativos locais se valorizam e destoam dos americanos com Galípolo e risco fiscal nos EUA no foco
Diante da incerteza sobre a evolução da dívida pública americana, hoje ativos dos Estados Unidos depreciam, com as bolsas em Wall Street em leve queda, o dólar desvalorizando em todos os mercados mais líquidos e os rendimentos dos Treasuries em alta (ainda que o pico observado pela manhã tenha atenuado, com possível procura dos papéis americanos por investidores americanos pessoa física, o investidor de varejo). No ambiente local, comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a Selic permanecer elevada por bastante tempo pode estar ancorando o real e também dando respiro à bolsa, diante da leitura de que a taxa básica pode ter batido no seu nível teto.
Perto das 12h25, o dólar à vista recuava 0,58%, cotado a R$ 5,6358, enquanto o índice DXY recuava 0,84%, aos 100,239 pontos. A moeda americana recuava em todos os mercados mais líquidos acompanhados pelo Valor nesta manhã. Já o índice S&P 500 depreciava 0,30%, aos 5.940,18 pontos, enquanto o Ibovespa exibia valorização de 0,46%, aos 139.822 pontos.
No mercado de juros, a taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2029 caía de 13,495% (do ajuste) para 13,445%. No exterior, o rendimento do título do Tesouro americano de dez anos subia de 4,484% para 4,489%, num alta bastante contida, uma vez que pela manhã o rendimento tocava o nível de 4,563%.
19/05/2025 12:40:45
— Valor Econômico
Galípolo: Precisamos migrar para cenário de receitar doses menores do remédio e conseguir os mesmos efeitos”
Bolsas de NY diminuem queda com apetite de investidores de varejo e Treasuries longe das máximas
Fed/Williams: Pode levar meses até que dados ofereçam maior clareza sobre economia americana
Pequenos investidores deixam a poupança em busca de rendimentos acima do CDI, mostra pesquisa
Galípolo: Há consenso no Copom de que balanço de riscos está menos assimétrico, mas dispersão aumentou
Galípolo: Nossa posição é a de entender que juro migrou para patamar contracionista independente da taxa neutra
Galípolo: Não há clareza sobre resultado final da política de tarifas dos EUA
BC vende oferta integral de 30 mil contratos de swap cambial em leilão de rolagem
Ibovespa vira e sobe após fala de Galípolo reforçar que ‘barra é alta’ para Selic maior
Galípolo: Faz sentido permanecer com taxas de juros em patamar restritivo por período prolongado
BTG rebaixa recomendação para BB a 'neutro' e reduz preço-alvo a R$ 30
Juros futuros passam a cair após falas de Galípolo
ABERTURA: Ibovespa ronda estabilidade com commodities e temor fiscal dos EUA no radar
O Ibovespa abriu em queda nesta segunda-feira, mas passou a rondar a estabilidade em meio à queda das commodities e aos temores sobre o quadro fiscal dos EUA no radar. O rebaixamento da nota de crédito soberano americana pela Moody’s acendeu um alerta para um desequilíbrio fiscal no país, o que pressionou os juros locais mais cedo.
Além das preocupações fiscais nos Estados Unidos, os investidores permanecem atentos a medidas de expansão fiscal no Brasil, após ruídos na semana passada. Assim, observam as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em em evento do Goldman Sachs. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também tem fala prevista no evento.
Por volta das 10h40, o índice caía 0,11%, aos 139.029 pontos, enquanto a mínima do dia foi de 138.587 pontos, e a máxima atingiu os 139.186 pontos. No exterior, o S&P 500 tinha queda de 0,71% e o Stoxx 600 caía 0,49%. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 14,9 bilhões.
19/05/2025 10:50:34
— Valor Econômico
Taxas dos Treasuries se afastam das máximas com início dos negócios à vista em NY
ABERTURA: Bolsas de NY abrem em queda após rebaixamento da nota de crédito dos EUA e avanço das taxas dos Treasuries
As principais bolsas de Nova York abriram em queda na manhã desta segunda-feira (19). Os agentes financeiros se mostram avessos ao risco e aos ativos americanos de forma generalizada, o que leva ao avanço nos rendimentos dos Treasuries e uma deterioração nos índices acionários em Wall Street, em reação ao .
Próximo às 10h40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones perdia 0,47%, aos 42.454,45 pontos; o S&P 500 tinha queda de 0,77%, aos 5.912,44 pontos; e o Nasdaq exibia a maior queda entre as bolsas, cedendo 0,98%, aos 19.022,42 pontos, afetado pelo desempenho ruim do setor de tecnologia (-1%).
As ações da Palantir Technologies exibiam uma das piores atuações no dia, cedendo 3,24%, juntamente com mau desempenho dos ativos da Tesla, que perdiam 3,63%. A Apple também tinha forte desvalorização, de 2,82%.
A Moody’s foi a última agência de classificação de risco a rebaixar a nota dos Estados Unidos, de “Aaa” para “Aa1”. O rebaixamento acontece em meio à tramitação de um projeto de lei de autoria republicana com o intuito estender isenções de impostos aplicadas em 2017 pelo Tax Cuts and Jobs Act (TCJA) e criar dispensas para outras tributações. O projeto poderá valer até US$ 4,5 trilhões, mas a Moody’s projeta um impacto de US$ 4 trilhões.
O rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos levou os ativos ligados à economia americana a uma deterioração generalizada no início dos negócios de hoje, especialmente dos Treasuries. O rendimento da T-note de 10 anos está em 4,527%, de 4,484% no fechamento anterior.
Em relatório, os economistas do J.P. Morgan, liderados por Michael J. Wilson, explicam que o rompimento do rendimento de 10 anos acima de 4,50% torna negativa a correlação entre os juros e o desempenho das bolsas, aumentando a sensibilidade das ações às taxas e uma compressão moderada do valuation do S&P 500. “Uma compressão de 5% é próxima ao que obtivemos em situações anteriores análogas”, explicam.
Com o acordo temporário entre os Estados Unidos e a China, o S&P 500 retornou ao patamar pré “Liberation Day” (anúncio das tarifas comerciais recíprocas dos EUA), e o J.P. Morgan projeta que o índice poderá terminar no patamar de 6.100 pontos ao final do ano, uma alta de 15% com relação ao nível atual. Wilson nota que, mesmo com a compressão no valuation, o J.P. Morgan seria “comprador desta queda”.
19/05/2025 10:45:43
— Valor Econômico
Bitcoin cai de US$ 107 mil para US$ 102 mil com aversão a risco global após corte de rating dos EUA
Bradesco lança dois ETFs na B3 com índices de bolsas chinesas
Fed/Bostic: Rebaixamento pela Moody's pode ter efeito negativo sobre a economia americana
ABERTURA: WEG ON opera em baixa de 0,36%, aos R$ 44,84
PRÉ-ABERTURA: Futuros de NY têm forte queda com rebaixamento da nota de crédito dos EUA
Os índices futuros de Nova York mostram forte queda na manhã desta segunda-feira (19), após a Moody’s ter rebaixado o rating de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira. A agência de classificação de risco citou os altos níveis de endividamento do governo americano na sua decisão, o que também levou a uma alta nos rendimentos dos Treasuries e consequente piora nas bolsas.
Próximo às 10h (horário de Brasília), o índice futuro de Dow Jones caía 0,55%, aos 42.501 pontos; o S&P 500 perdia 0,97%, aos 5.917,25 pontos; o Nasdaq tinha queda de 1,37%, aos 21.211,50 pontos.
As ações do setor de tecnologia exibiam algumas das maiores quedas no pré-mercado, com os ativos da Palantir Technologies cedendo 4,07%, a Tesla caindo 3,94% e a Nvidia exibindo perdas de 2,50%.
A Moody’s rebaixou a nota de crédito dos EUA de “Aaa” para “Aa1”. Foi a última das três grandes agências de classificação a rebaixar a nota de crédito do país, depois da Standard and Poor’s em 2011 (de AAA para AA+) e da Fitch em agosto de 2023 (de AAA para AA+).
O rebaixamento acontece em meio à tramitação de um projeto de lei de autoria republicana com o intuito estender isenções de impostos aplicadas em 2017 pelo Tax Cuts and Jobs Act (TCJA) e criar dispensas para outras tributações.
O projeto poderá valer até US$ 4,5 trilhões, mas a Moody’s projeta um impacto de US$ 4 trilhões. O déficit americano está atualmente entre 6,5% e 7% do Produto Interno Bruto (PIB).
19/05/2025 10:05:02
— Valor Econômico
ABERTURA: Banco do Brasil ON opera em alta de 0,08%, aos R$ 25,69
ABERTURA: Itaú PN opera em baixa de 0,37%, aos R$ 37,76
ABERTURA: Petrobras PN opera em baixa de 0,62%, aos R$ 31,82
ABERTURA: Bradesco PN opera em baixa de 0,13%, aos R$ 15,38
ABERTURA: BTG UNT opera em baixa de 0,38%, aos R$ 39,79
ABERTURA: Vale ON opera em baixa de 0,96%, aos R$ 54,96
ABERTURA: Ambev ON opera em baixa de 0,28%, aos R$ 14,35
ABERTURA: Ibovespa opera em baixa de 0,04%, aos 139.136 pontos
Estrangeiros aportam R$ 771 milhões na B3 em 15 de maio e saldo positivo do ano alcança R$ 20,5 bilhões
ABERTURA: Santander UNT opera em alta de 0,17%, aos R$ 30,16
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa futuro ronda estabilidade com risco fiscal nos EUA e no Brasil no radar
O Ibovespa futuro ronda a estabilidade nesta segunda-feira, em meio a preocupações com a política fiscal nos Estados Unidos e no Brasil. O rebaixamento da nota soberana de crédito americana pela Moody’s provoca uma alta no rendimento dos Treasuries e, por consequência, um avanço no mercado de juros locais, o que pode pesar sobre as ações domésticas. Mesmo assim, o movimento de rotação de portfólios globais, com a saída de recursos dos EUA, pode seguir favorecendo o índice à vista.
Por volta das 9h40, o Ibovespa futuro recuava 0,10% aos 1340.140 pontos. No mesmo horário, o fundo de índice EWZ, que espelha o mercado brasileiro em Wall Street, caía 0,36% no pré-mercado em Nova York, os ADRs da Vale cediam 0,71% e os da Petrobras tinham queda de 0,33%.
O risco fiscal nos Estados Unidos provoca uma disparada dos rendimentos dos Treasuries, com a venda acelerada dos títulos do tesouro americano, e uma aversão a risco nas bolsas globais. O futuro do S&P 500 recuava 1,03%, enquanto o Stoxx 600 tinha queda de 0,53%. Já o rendimento da T-note de 10 anos avançava de 4,484% para 4,552%.
Já o Ibovespa pode apresentar resiliência em meio ao movimento de aversão a risco a ativos americanos, caso o fluxo estrangeiro continue para a bolsa local. O Citi ressalta, em relatório, que qualquer movimento de redução de exposição aos EUA por parte dos investidores pode gerar fluxos significativos para mercados emergentes, como o Brasil.
“Esperamos que a volatilidade em torno das tarifas continue incentivando essa rotação para fora dos EUA em direção a outros mercados desenvolvidos e emergentes, beneficiando praças como a brasileira”, afirmam os analistas do banco.
Em relação às commodities, o petróleo recua de olho em negociações sobre a guerra na Ucrânia, ao passo que o minério de ferro encerrou em queda de 0,89% em Dalian, após dados mais fracos da economia chinesa. A dinâmica pode pressionar os papéis de Vale e Petrobras.
Na agenda, os investidores devem acompanhar a palestra do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento do Goldman Sachs, além da participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No exterior, dirigentes do Federal Reserve (Fed) discursam ao longo do dia.
19/05/2025 09:48:23
— Valor Econômico
Deterioração nos Treasuries, bolsas e dólar sugere problemas estruturais nos EUA, afirma HSBC
ABERTURA: Dólar à vista tem leve alta e euro dispara com investidor de olho em fiscal dos EUA
O dólar à vista abre as negociações desta segunda-feira operando em leve alta, enquanto o euro comercial tem forte valorização. Os agentes financeiros seguem acompanhando as dinâmicas dos mercados globais, com especial atenção aos rendimentos dos Treasuries, em meio à maior preocupação com a questão fiscal nos Estados Unidos.
Além disso, hoje dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem participar de eventos, o que pode vir a pesar nas dinâmicas dos ativos. Aqui no Brasil, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também estão no radar ao longo do pregão.
Perto das 9h20, o dólar à vista apreciava 0,15%, a R$ 5,6772, enquanto o euro comercial avançava 1,20%, a R$ 6,3977. O índice DXY, por sua vez, registrava depreciação de 0,88%, aos 100,206 pontos.
19/05/2025 09:22:43
— Valor Econômico
ABERTURA: Juros futuros avançam com rebaixamento da nota de crédito nos EUA
Os juros futuros avançam no início da sessão desta segunda-feira, em movimento que acompanha os rendimentos dos Treasuries e das demais curvas de juros globais. A dinâmica de abertura nas taxas ocorre após o rebaixamento da Moody’s da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira, o que acaba contribuindo para o acréscimo nos prêmios de risco global. No Brasil, o IBC-Br acima das expectativas de consenso e a espera dos agentes pelo Relatório Bimestral de Receitas e Despesas também são monitorados.
Perto das 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 avançava de 14,75% do ajuste anterior para 14,775%; a do DI para janeiro de 2027 subia de 14,00% para 14,055%; a do DI para janeiro de 2029 saltava de 13,595% para 13,67%; e a do DI para janeiro de 2031 passava de 13,755% para 13,84%.
Nos EUA, o rendimento da T-note de 10 anos avançava de 4,484% para 4,540%, enquanto a taxa da T-bond de 30 anos subia de 4,954% para 5,008%.
19/05/2025 09:19:52
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar Futuro para 02/06/2025 abre sessão com baixa de 0,13% a R$ 5.681,000
ABERTURA: Dólar Comercial abre com baixa de 0,08%, a R$ 5,6638
ABERTURA: Ibovespa Futuro abre com baixa de 0,19%, aos 140.015 pontos
PRÉ-ABERTURA: Mercados de juros e de câmbio mantêm política fiscal no Brasil e nos EUA no foco
A questão fiscal deve voltar a ser o ponto focal dos agentes financeiros nesta semana tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Na sexta-feira, os agentes financeiros globais ficaram ainda mais atentos às contas públicas americanas após o rebaixamento da nota soberana de crédito do país pela Moody’s. Como aponta reportagem do Valor desta segunda-feira, a piora do risco fiscal nos EUA , uma vez que a maior economia do mundo caminha para um desequilíbrio fiscal estrutural, sem coordenação política para revertê-lo.
A aprovação do pacote de cortes de impostos no Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes dos EUA no domingo aponta nessa direção. Diante disso, nesta manhã, os juros de longo prazo nos EUA exibem alta mais forte, puxam para cima as taxas globais e há um enfraquecimento generalizado do dólar, em especial frente a moedas de mercados desenvolvidos.
Perto das 8h45, o rendimento do título do Tesouro de dez anos subia de 4,484% para 4,560%, enquanto o rendimento do papel de 30 anos avançava de 4,954% para 5,029%. Já no mercado de câmbio, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,86%, aos 100,231 pontos. A moeda americana também recuava frente divisas de emergentes da Europa, mas seguia estável contra o peso mexicano e o rand sul-africano.
Com o tema fiscal nos EUA de volta no centro das atenções, a perspectiva de rotação (de saída de ativos americanos para outros mercados) pode voltar a ganhar força, e talvez o enfraquecimento do dólar hoje já seja um sinal disso, ainda que os índices acionários europeus neguem qualquer evidência disso nesta manhã, com as principais referências acionárias em queda na região.
No Brasil, em semana da divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, os investidores também devem dar mais espaço para a questão fiscal. Outra reportagem do Valor mostra que economistas de grandes bancos nacionais e estrangeiros esperam um de eventuais fontes para o ressarcimento de pensionistas lesados pelos descontos indevidos no INSS. Por conta disso e pelos ruídos ocorridos na semana passada sobre planos do governo para mas gastos, os agentes financeiros devem ouvir com atenção a palestra do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do Goldman Sachs, nesta manhã.
No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, deve fazer declarações, e o foco na trajetória da política monetária se mantém presente. Lembrando que hoje o relatório Focus trouxe mais um ajuste do IPCA para este ano, ainda que bastante tímido, saindo de 5,51% para 5,50%. No exterior, a política monetária do Federal Reserve (Fed) é também motivo para que os participantes do mercado acompanhem os dirigentes do banco central americano, em um dia de agenda cheia e de várias participações em eventos.
Além do já mencionado, destaque ainda para a apresentação do índice de atividade nacional do BC, o IBC-Br, além das projeções oficiais do ministério da Fazenda para Produto Interno Bruto (PIB) e inflação.
19/05/2025 08:55:48
— Valor Econômico
Petróleo recua com foco em negociações sobre guerra na Ucrânia
Ouro tem forte alta em meio ao rebaixamento de crédito dos EUA
Futuros de Nova York têm queda firme reagindo ao rebaixamento de rating dos EUA pela Moody’s
Todos os desbloqueios para novos consignados do INSS somente poderão ser realizados com biometria a partir do dia 23
Estresse nos Treasuries após rebaixamento de nota dos EUA puxa juros globais para cima
Bolsas da Europa recuam após rebaixamento de crédito nos EUA e com perdas em setor de luxo
Rendimentos dos Treasuries sobem com força com piora na percepção de risco fiscal nos EUA
Dólar opera em queda no exterior após rebaixamento de rating dos EUA pela Moody’s
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia recuam refletindo dados fracos da China e tensões comerciais
As bolsas da Ásia fecharam em queda, refletindo dados econômicos da China mais fracos do que o esperado e após agência de classificação de risco Moody’s rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos, enquanto as negociações comerciais com a maioria dos países têm se mostrado complicadas.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 0,68% a 37.498,63 pontos, pressionado por um iene mais forte, e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,89% a 2.603,42 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,05% a 23.332,72 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto ficou estável em 3.367,58 pontos.
A China registrou uma desaceleração menor do que o esperado na produção industrial de abril, mas as vendas no varejo caíram mais do que o previsto — diminuindo as esperanças de que a demanda doméstica pudesse compensar o enfraquecimento do comércio global, diz a analista do Swissquote Bank, Ipek Ozkardeskaya, em nota. A expectativa é de que China e Austrália cortem os juros esta semana para combater as consequências das incertezas comerciais.
Além disso, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, minimizou o rebaixamento pela Moody’s, e tentou desviar a atenção para aumentos de tarifas que podem ser anunciados nas próximas duas a três semanas. “O otimismo do mercado visto há apenas uma semana — após um acordo entre os Estados Unidos e a China para negociar e reduzir tarifas durante um período de 90 dias — pode ser prejudicado a qualquer momento.”
19/05/2025 07:44:46
— Valor Econômico
AGENDA DO DIA: Galípolo, IBC-Br e dirigentes do Fed são destaque
– O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, profere palestra no 12th Annual Brazil Macro Conference, promovido pelo Banco Goldman Sachs. Entre os indicadores, os participantes do mercado devem analisar o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março.
No exterior, discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve (Fed) serão monitorados.
Veja, abaixo, os principais destaques desta segunda-feira:
FGV divulga IPC-S Capitais da segunda quadrissemana de maio – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) divulga, às 8h, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) para sete capitais brasileiras da segunda quadrissemana de maio. O IPC-S da primeira quadrissemana de maio de 2025 subiu 0,50%, resultado abaixo do registrado na última divulgação (0,52%). Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,47% nos últimos 12 meses. Quatro das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior foi em Brasília, que passou de 0,10% para -0,05%. Na sequência vêm Rio de Janeiro (0,81% para 0,67%), Porto Alegre (0,57% para 0,54%) e São Paulo (0,64% para 0,62%). Tiverm alta entre os dois períodos Salvador (0,19% para 0,37%), Recife (0,21% para 0,29%) e Belo Horizonte (0,63% para 0,67%).
BC divulga boletim Focus da semana – O Banco Central (BC) divulga, às 8h25, o Boletim Focus da semana encerrada em 16 de maio. Na semana anterior, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira em 2025 caiu pela quarta semana seguida, de 5,53% para 5,51%. Para 2026, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 4,51% para 4,50%. Para 2027, seguiu em 4,00%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas manteve-se em 14,75% no fim de 2025 pela 16ª semana consecutiva, em 12,50% no fim de 2026 pela 13ª, e em 10,50% em 2027 pela 11ª semana. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2025 foi mantida em 2%. Para 2026, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) também ficou estável, em 1,70%, e, para 2027, se manteve em 2,00%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,86 para R$ 5,85. Para 2026, a mediana das expectativas para a moeda americana caiu pela sexta semana consecutiva, de R$ 5,91 para R$ 5,90 entre uma semana e outra. Para 2027, caiu de R$ 5,85 para R$ 5,80, na terceira queda seguida.
BC divulga Índice de Atividade Econômica de março – O Banco Central comunica, às 9h, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de março. O índice subiu 0,44% em fevereiro na comparação com janeiro. Em janeiro, o indicador teve de alta de 0,92% (dado revisado de alta de 0,89%). No trimestre encerrado em fevereiro, a elevação foi de 0,14% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, por sua vez, houve avanço de 4,10%. Em 12 meses encerrados em fevereiro, o indicador apresentou avanço de 3,83%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No ano, a variação também foi de 3,83%. Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve alta de 0,24% em relação aos três meses encerrados em janeiro. O IBC-Br Agropecuária subiu 5,58% em fevereiro ante janeiro, o IBC-Br Indústria caiu 0,83%, o IBC-Br Serviços subiu 0,18%, o IBC-Br Impostos caiu 0,56% e o IBC-BR Ex-Agropecuária caiu 0,17%.
FGV divulga Monitor do PIB referente a março – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) publica, às 10h15, o Monitor do PIB referente ao mês de março. O Monitor do PIB-FGV aponta estagnação na atividade econômica em fevereiro em comparação a janeiro, na análise da série com ajuste sazonal. Em comparação ao mesmo mês de 2024, o crescimento de fevereiro foi de 2,7%. A taxa acumulada em 12 meses até fevereiro foi de 3,1%. A análise gráfica dos componentes da demanda foi realizada na série trimestral interanual por apresentar menor volatilidade do que as taxas mensais e aquelas ajustadas sazonalmente, permitindo melhor compreensão da trajetória.
Ministério da Fazenda divulga Boletim Macrofiscal – O Ministério da Fazenda divulga às 14h o Boletim Macrofiscal com as projeções atualizadas da pasta para indicadores macroeconômicos, como Produto Interno Bruto (PIB) e inflação.
Eurostat mostra inflação da zona do euro de abril – O Eurostat mostra, às 6h (de Brasília), os dados finais do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro de abril. A leitura anterior foi de alta de 0,6% (mês) e aumento de 2,2% (ano) para o CPI cheio e de alta de 2,4% (ano) para o núcleo do CPI. Estimativas de alta de 0,6% (margem), alta de 2,2% (ano) e aumento de 2,7% no ano (núcleo).
Presidente do Fed de Atlanta participa de evento – O presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, participa de evento às 9h30 (de Brasília).
Vice-presidente do Fed profere discurso – O vice-presidente do Federal Reserve Philip N. Jefferson profere discurso sobre condições de liquidez às 9h45 (de Brasília).
Presidente do Fed de Nova York participa de evento – O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, às 9h45 (de Brasília), participa de evento.
Presidente do Fed de Dallas participa de evento – A presidente do Federal Reserve (Fed) de Dallas, Lorie Logan, participa de evento às 14h15 (de Brasília).
Presidente do Fed de Minneapolis participa de evento – O presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, participa de evento às 14h30 (de Brasília).
PBoC define taxa prime de empréstimos bancários – O Banco do Povo da China (PBoC) define, às 22h15 (de Brasília) sua taxa prime de empréstimos (LPR, iniciais em inglês). A LPR é a taxa de empréstimo fornecida pelos bancos comerciais aos seus clientes da mais alta qualidade e serve como referência para as taxas fornecidas para outros empréstimos. A taxa de um ano está em 3,1% ao ano e a de 5 anos, em 3,6% e a expectativa é de baixa para 3% e 3,5%, respectivamente.
Lula reúne-se com ministros de Agricultura da União Africana – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva despacha às 9h com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o secretário de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social, Laércio Portela. Às 10h, reúne-se com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Às 11h, reúne-se co o ministro da Educação, Camilo Santana, para assinatura do Decreto da Nova Política de Educação a Distância (EaD). Às 14h40, despacha com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza. Às 15h, reúne-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e às 16h30 com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Às 18h, terá reunião com ministros de Agricultura da União Africana.
Haddad participa de conferência do Goldman Sachs – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da conferência anual promovida pelo Goldman Sachs no Brasil. A palestra do ministro será das 9h às 10h, na sede da instituição financeira, em São Paulo.
Galípolo profere palestra em evento do Goldman Sachs em SP – O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, estará em São Paulo. Às 10h, profere palestra no 12th Annual Brazil Macro Conference, promovido pelo Banco Goldman Sachs. Às 11h30, terá audiência com Rogério Monori, diretor Executivo, Corporate & Investment Bank do Banco BV; Gustavo Henrique Santos de Sousa, CEO, e Roberto Padovani, economista-chefe. Às 14h, terá audiência com André Chaves, vice-presidente do Mercado Pago no Brasil; Ignacio Estivariz Barilati, vice-presidente Individuals Brasil; João Paulo Santin Lima, vice-presidente Financeiro Brasil, e François-Xavier de Rezende Martins, diretor de Relações Governamentais Brasil. Gilneu Vivan, diretor de Regulação do BC, também participa desse compromisso. Às 15h, a audiência do presidente da autoridade monetária será com Ricardo Cyrillo Amorim, economista da Ricam Consultoria Empresarial – da qual também participa o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen. Às 16h30, Galípolo receberá representantes da Amazon Brasil.
Diretores do BC participam de reunião trimestral com economistas – Os diretores de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen; de Política Monetária, Nilton David, e de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, participam da 99ª Reunião Trimestral com Economistas, no Banco Central em São Paulo: às 9h30, com profissionais do Grupo 06 e, às 11h, do Grupo 07. Às 14h, terá audiência, por videoconferência, com investidores da Genial Investimentos, para tratar de conjuntura econômica. O diretor de Fiscalização, Ailton De Aquino Santos, e o de Regulação, Gilneu Vivan, terão, às 10h30, reunião, por videoconferência, com Caio Fonseca Ferreira, chefe adjunto de Divisão de Mercados Globais, do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Brasília, para tratar de assuntos de supervisão. Antes, às 9h, Vivan terá audiência, por videoconferência, com Keli Reis, diretora de Riscos, Compliance e Controle Interno; Joyce Saika, vice-presidente Financeiro, Jurídico e Relação com Investidor, e Ieda Coelho, diretora de RH e Comunicação da Nuclea, em Brasília, sobre Assuntos de Regulação. David ainda participará, às 14h, da LiveBC com o tema: Câmbio flutuante, mercado de câmbio no Brasil e o papel do BC, transmitida pelo Canal do BC no YouTube. Às 15h15, terá audiência com Christian Daude, economista senior da Rokos Capital Management, para tratar de assuntos de conjuntura econômica, e, às 16h30, terá audiência com representantes do Banco Pine. Às 8h, Picchetti participa, por videoconferência, de reunião promovida pela Network for Greening the Financial System (NGFS). Renato Gomes (Organização do Sistema Financeiro e de Resolução) está em Londres (Inglaterra), onde, às 18h30 (hora local, 14h30 de Brasília), participa do jantar de boas-vindas do Digital Money Summit 2025, organizado pelo Official Monetary and Financial Institutions Fórum (OMFIF). Os demais diretores têm agenda de despachos internos.
19/05/2025 07:27:22
— Valor Econômico
Zona do euro: CPI sobe 0,6% em abril ante março; consenso: +0,6%
Bolsas da Ásia caem após rebaixamento de rating dos EUA
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