Em dia ruim de Petrobras e Vale, Ibovespa registra leve queda de 0,11%; dólar cai 0,14% e vai a R$ 5,69

Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta segunda-feira (21) e o que movimentou os ativos

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Em dia marcado pela forte volatilidade, o Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,11%, aos 130.362 pontos, oscilando entre 130.157 pontos na mínima e 131.124 pontos na máxima do dia.

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Ibovespa hoje

O pregão foi negativo para as ações de blue chips, com destaque para o recuo visto nos papéis da Petrobras. As ações PN da petroleira caíram 1,57% a R$ 36,25 e as ON tiveram queda de 1,83% a R$ 39,63.

Notícias envolvendo uma proposta de fusão da Hypera com a EMS, além de dados de entregas melhores do que o esperado para a Embraer estiveram no foco dos investidores.

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As perspectivas fiscais e as eleições americanas também seguiram no radar de agentes financeiros e provocaram cautela nos negócios em mais um dia de volume financeiro baixo, que chegou a R$ 14 bilhões no índice e de R$ 18,2 bilhões na B3.

Dólar hoje

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O dólar à vista encerrou a sessão em queda frente ao real, descolando-se do movimento observado na maioria dos mercados mais líquidos, uma vez que a moeda americana se mostrou fortalecida globalmente.

Lá fora, as apostas na vitória do ex-presidente Donald Trump nas eleições americanas e a chance de uma “onda vermelha” no Congresso podem ter pesado nos mercados.

Aqui, falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, podem ter ajudado a aliviar a percepção e risco fiscal, o que fez com que o real se descolasse do exterior e apresentasse o melhor desempenho das 33 moedas acompanhadas pelo Valor.

Terminadas as negociações, o dólar à vista encerrou a sessão em leve queda de 0,14%, aos R$ 5,6903, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6873 e encostado na máxima de R$ 5,7351.

o euro comercial exibiu desvalorização de 0,58%, cotado a R$ 6,1542.

No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,46% perto das 17h10.

Bolsas de Nova York

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As bolsas de Nova York fecharam em terreno negativo nesta segunda-feira pressionados pela forte alta dos rendimentos dos Treasuries, por sua vez, impulsionados por pesquisas que mostram o aumento de chandes de uma vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro.

A exceção foi o índice Nasdaq que oscilou entre altas e baixas durante o pregão e fechou com ligeira alta sustentado pelas ações da Nvidia.

No fechamento, o índice Dow Jones caía 0,80% a 42.931,60 pontos, o S&P 500 recuava 0,18% a 5.853,98 e o Nasdaq subia 0,10% a 18.540,00.

A Nvidia – que sustentou o Nasdaq – fechou em alta de 4,14% fazendo com que o setor de tecnologia fosse o único do S&P 500 a encerrar o pregão no positivo, com alta de 0,93%.

O mercado aguarda balanços do terceiro trimestre de uma enxurrada de grandes empresas nesta semana, entre elas, Tesla, Coca-Cola e IBM.

Hoje, um possível acordo entre a Boeing e seus funcionários fez com que a fabricante de aviões fechasse em alta de mais de 3%.

Já American Express, Travelers e Goldman Sachs caíram mais de 2%, levando o setor financeiro a um dos piores desempenhos do dia, com queda de 0,8%.

Bolsas da Europa

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira pressionadas pelas medidas mornas vindas da China e por um dia negativo em Wall Street.

As bolsas de Nova York reagem a pesquisas que indicam maior potencial de vitória republicana nas eleições presidenciais.

No fechamento, o índice Stoxx caía 0,67% a 521,48 pontos. O FTSE 100, de Londres, recuou 0,42% a 8.323,28, o Dax de Frankfurt perdeu 1,02% e o CAC 40 de Paris teve queda de 1,05%.

Mais cedo, o banco central da China (PBoC) cortou seus juros bancários de 1 e 5 anos em 0,25 ponto percentual para 3,10% e 3,60%, respectivamente.

Apesar do corte ter sido maior que o esperado e animado os investidores em petróleo e minerais, por conta da expectativa de que juros mais baixos elevem a demanda chinesa, o mercado mais amplo caiu.

Para Susannah Streeter, economista da Hargreaves Lansdown, a ideia é de o corte nos juros estimule as compras de imóveis já que são juros usados para precificar hipotecas e empréstimos aos consumidores.

Porém, ela acredita que, para isso, seria necessário também mais estímulos fiscais para colocar mais dinheiro disponívels aos consumidores.

Com a alta do petróleo, BP fechou em alta de 1,31% e Shell subiu 0,52%. Eni ganhou 1,09%. Mas empresas de luxo, outro setor que pode se beneficiar do corte de juros chineses, teve queda firme, com as empresas perdendo entre 2% a 2,5% no dia.

Pesquisas indicando maior chances de uma vitória republicana também pesaram, principalmente considerando as propostas de tarifas maiores para Europa, o que deve prejudicar as empresas europeias com forte volume de exportação para os EUA.

Com informações do Valor Econômico

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