- Home
- Mercado financeiro
- Ibovespa
- Disposição da Rússia para negociar faz Ibovespa terminar semana em alta
Disposição da Rússia para negociar faz Ibovespa terminar semana em alta
A disposição de Vladimir Putin para negociar com a Ucrânia uma saída para a guerra fez o movimento de aversão ao risco que derrubou as Bolsas nesta semana arrefecer.
A agência estatal de notícias russa disse que Putin aceitou uma sugestão de Xi Jinping, presidente da China, e pode mandar uma delegação a Minsk, capital da Bielorrússia, para negociar com representantes da Ucrânia. Antes, Volodymy Zelensky, presidente ucraniano, sinalizou que o país aceitaria ficar neutro, ou seja, não filiado a nenhuma organização internacional. Um dos motivos que levou ao atual conflito é que a Ucrânia tinha manifestado a vontade de entrar para a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, terminou a sexta-feira (25) em alta de 1,39%, aos 113.141 pontos. Conseguiu inclusive se recuperar das perdas da semana, avançando 0,35% antes o fechamento do dia 17 de fevereiro.
Mas a recuperação dos ativos de risco, com a percepção de que as sanções do governo americano aos russos foram aquém do que se temia, não terá efeito duradouro caso o conflito se arraste. “As últimas vezes que vimos uma reversão da mesma magnitude que observamos ontem [24], o mercado estava em meio a enormes “bear markets”. Movimentos de volatilidade acentuada não apontam para uma estabilização do mercado, mostram uma situação de fragilidade técnica”, diz Dan Kawa, CIO da TAG Investimentos.
Além da questão geopolítica, os investidores no Brasil também adotam uma posição mais cautelosa por causa do Carnaval, que vai deixar a B3 fechada durante dois dias e meio, enquanto no mundo as transações nos mercados seguem funcionando. Hoje, as Bolsas em outros países também tiveram fortes altas. Na de Nova York, o índice Dow Jones disparou 2,5% e o S&P 500 avançou 2,2%. A Nasdaq, Bolsa de empresas de tecnologia, ganhou 1,6%.
(Com informações do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)
Leia a seguir