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Ibovespa fecha em queda de 2,03%, aos 105.019 pontos, com temor sobre ômicron
A Bolsa de Valores brasileira começa a penúltima semana do ano em baixa. O Ibovespa fechou em queda de 2,03%, aos 105.019 pontos. Apenas quatro ações do índice terminaram a segunda-feira no azul: JBS, Eneva, Minerva e Braskem.
Em todo o mundo, os mercados têm um dia negativo por causa do avanço da variante ômicron do novo coronavírus, causador da pandemia de Covid-19. O rápido avanço da variante ômicron do novo coronavírus pelo mundo e a adoção de medidas de restrição para tentar conter a disseminação da cepa pesam no humor dos agentes financeiros hoje. No fim de semana, na Holanda, medidas de restrição parcial foram adotadas: restaurantes, locais de lazer e lojas não essenciais serão fechados até 14 de janeiro.
O Fórum Econômico Mundial, realizado anualmente em Davos, na Suíça, em janeiro, anunciou nesta manhã o adiamento da edição de 2022 para o meio do ano. A Holanda começou novo lockdown no domingo (19), enquanto o ministro da Saúde do Reino Unido disse não descartar a necessidade de tomar medidas mais rígidas para conter o novo surto. Chega a 12 o número de mortos pela ômicron na nação.
No cenário interno, pesou contra o Ibovespa o Boletim Focus, do Banco Central, divuldado nesta segunda-feira. Os economistas e analistas do BC reduziram suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2021, de 10,05% na semana passada, agora a expectativa mediana para a inflação deste ano está em 10,04%. Para 2022 a previsão foi de 5,02% para 5,03%, uma ligeira elevação.
Já em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) as projeções foram reduzidas de expansão de 4,65% para 4,58% em 2021; para 2022, as projeções foram mantidas em 0,50%.
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