Ibovespa tem leve queda com CSN e Vale; Petrobras avança 2%

Guerra na Ucrânia continua no centro das preocupações

Plataforma P-51 da Petrobras; petroleira quer explorar bacia da Foz do rio Amazonas. Foto: Petrobras/Divulgação
Plataforma P-51 da Petrobras; petroleira quer explorar bacia da Foz do rio Amazonas. Foto: Petrobras/Divulgação

Após sessão marcada por duras quedas, os mercados acionários globais e o Ibovespa buscaram uma recuperação nesta terça-feira (8), ainda de olho nos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Localmente, investidores também estão atentos à discussão envolvendo uma possível suspensão temporária dos reajustes dos combustíveis, o que deve seguir impactando os papéis da Petrobras.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,35%, aos 111.203 pontos. As maiores quedas do índice foram de empresas do setor de commodities metálicas. A siderúrgica CSN perdeu 4,8%, a R$ 27,55, e a Vale recuou 4,1%, a R$ 100,80.

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A ação preferencial da Petrobras recuperou um pouco das perdas de ontem, subindo 2,08%, para R$ 32,46.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje uma proibição à compra de petróleo russo. O combustível tipo Brent avançou 4,5%, para US$ 128,80 o barril.

No governo Jair Bolsonaro, a ideia de suspensão temporária dos reajustes dos combustíveis apenas durante o conflito ganhou adeptos, segundo o jornal Valor Econômico. Por parte da equipe econômica, é a primeira vez desde a campanha eleitoral de 2018, quando foi prometido um choque de liberalismo no país, que se admite mudança na fórmula de preços da Petrobras como alternativa para conter o aumento dos combustíveis diante da disparada do petróleo.

Com a guerra dificultando a chegada de insumos e elevando o preço do petróleo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu ontem a adoção de medidas que contenham a alta do combustível e a aprovação de um projeto que evite que o Brasil enfrente um desabastecimento de fertilizantes no futuro. Nesse sentido, Lira demonstrou simpatia à criação de um subsídio temporário que impeça a alta dos combustíveis.

“Acho que todo mundo de bom senso sabe que não dá para passar para o consumidor um aumento de [US$] 80 para [US$] 140 do barril do petróleo”, afirmou Lira. “O mundo tem que se defender do que está acontecendo com a guerra. [O aumento é] Especulação pura”, completou. Segundo Lira, há conversas entre o governo e o Congresso, mas ainda não está definido o que será feito.

(Do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)

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