Ibovespa cai mais de 1% e apaga ganhos de novembro

Ao longo da tarde, o índice inverteu a tendência de leve alta, registrada no início da manhã, com a piora das perspectivas econômicas do governo

PorRedação IF Informação é investimento

17 nov. 2021, 16:00 Última Atualização: 08 jun. 2022, 08:37

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Apesar de ter aberto mercado em leve alta nesta quarta-feira (17), o Ibovespa fechou em queda de 1,39% aos 102.948 pontos. Ao longo da tarde, o índice ampliou a queda com a piora das perspectivas econômicas do governo, apagando os ganhos acumulados em novembro.

O Ministério da Economia revisou para baixo a perspectiva para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022 para uma alta de 2,1% contra um avanço de 2,5% no relatório passado, de setembro. Mesmo com a piora, a estimativa é mais otimista que a observada no mercado. Conforme o último boletim Focus, se espera um crescimento de 0,93% no próximo ano.

Entre as bluechips, a Vale ON (VALE3) caiu 2%, a R$ 65 cada ação, apesar da recuperação dos preços do minério de ferro da China. As ações PN da Petrobras (PETR4) recuaram 2,53%, a R$ 26,58 cada uma. Já o Itaú PN (ITUB4) subiu 0,40%, a R$ 22,85, Bradesco PN (BBDC4) ganhou 0,44%, a R$ 20,75.

As maiores quedas do índice na sessão foram: Locaweb (LWSA3), -9,44% para R$ 15,26, Banco Inter (BIDI11), -7,32% para R$ 39,73, e Eletrobras (ELET3),-6,63% para R$ 32,26.

As preocupações sobre a questão fiscal voltaram ao foco das tensões entre agentes financeiros ontem, depois de o presidente Jair Bolsonaro manifestar o desejo de reajustar os salários do funcionalismo por meio da PEC dos Precatórios. O aceno aos servidores públicos não encontra amparo entre muitos senadores. Nos bastidores, até mesmo parlamentares governistas admitem que não há consenso para qualquer aumento de salário neste instante, informa o jornal Valor Econômico.

Dólar

O dólar comercial fechou em alta 0,46% para R$ 5,5246. O dólar turismo ganhava 0,44%, a R$ 5,7387.

Já nos juros futuros, a taxa do contrato de Depósito Interbancário financeiro (DI) para janeiro de 2022 foi para de 8,528% ante 8,524% no ajuste anterior; a taxa DI para janeiro de 2023 avançou de 12,01% para 12,02%; a do DI para janeiro de 2025 teve alta de 11,84% para 11,95%; e a do DI para janeiro de 2027 variou de 11,76% para 11,88%.

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