Início de estudos sobre privatização da Petrobras não deve ter efeitos materiais, diz Goldman Sachs

Segundo o banco, o processo ainda está muito no início

Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro — Foto: Reuters/Sergio Moraes
Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro — Foto: Reuters/Sergio Moraes

A formalização do pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) para a inclusão da Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Ministério da Economia não deve ter efeitos materiais, diz o Goldman Sachs.

Os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escrevem que o processo ainda está muito no início e notam que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse recentemente que vê pouco empenho para o processo andar.

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O banco reitera que a tese de investimentos da Petrobras é atrativa, com um rendimento de 40% dos dividendos em 2022 e poucas chances no curto prazo de intervenção do governo na política de preços.

O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 38,80 para as ações ordinárias e R$ 36,10 para as preferenciais, potenciais de alta de 17,5% e 20,4%, respectivamente, sobre os fechamentos de ontem.

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