Investidores estrangeiros deixam de lado ações de saúde e educação, diz XP
Saúde ainda tem dinâmica de crescimento mais clara, dizem analistas. Em educação, a corretora aponta que investidores americanos dedicam pouco ou nenhum tempo
Investidores estrangeiros reduziram seu interesse por empresas dos setores de educação e saúde, com perspectivas mais cautelosas para as companhias desses setores, diz a XP.
Os analistas Rafael Barros e Raphael Elage escrevem que saúde ainda tem dinâmica de crescimento mais clara, com preferência para Rede D’Or e Hypera, e olhando com bons olhos para Oncoclinicas.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
“No geral, sentimos que os investidores estão ligeiramente negativos em relação ao setor de saúde no Brasil, mas ainda estão acompanhando as ações de perto”, comentam. Hapvida, que era preferência dos estrangeiros no setor de saúde, perdeu espaço.
Em educação, a corretora aponta que investidores americanos dedicam muito pouco ou nenhum tempo ao setor, com valor das companhias abaixo de US$ 1 bilhão e com a falta de perspectivas de curto e médio prazo.
Como a maior parte do crescimento do setor nos últimos anos se deu por via inorgânica, o alto custo de capital parece ser estagnado o processo de consolidação, afastando investidores.
“Todos os investidores que discutiram o setor de educação perguntaram sobre possíveis políticas governamentais que poderiam ser implementadas para promover o ensino superior”, apontam os analista.