IPCA-15: prévia da inflação acelera a 0,44% em maio; mas taxa em 12 meses baixa a 3,70%

Medicamentos e gasolina pesaram no bolso dos brasileiros no mês; enquanto houve um alívio nos preços dos alimentos

Frentista abastece carro em posto de combustíveis. Foto: Adriano Machado/Reuters
Frentista abastece carro em posto de combustíveis. Foto: Adriano Machado/Reuters

O IBGE informou nesta terça-feira (28) que o IPCA-15 subiu 0,44% em maio de 2024. Assim, o índice de preços ao consumidor ficou acima da taxa de 0,21% observada em abril.

Agora, a prévia da inflação acumulada em 12 meses está em 3,70% – ante 3,77% da leitura do mês anterior.

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Além disso, os resultados vieram abaixo das expectativas do mercado, de alta mensal de 0,47% e taxa de 3,73% na soma em uma ano.

Medicamentos e gasolina pesam no bolso

Entre os destaques do IPCA-15 de maio, o IBGE apontou que as maiores influências vieram de saúde e cuidados pessoais. Esse grupo registrou alta de 1,07%, após ter variado 0,78% em abril.

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Assim como transportes, grupo que acelerou de -0,49% para 0,77% entre um mês e outro. Sendo que a disparada foi puxada em grande parte por causa da alta na gasolina (1,90%), responsável por um impacto de 0,09 ponto percentual no índice geral.

Já o avanço nos preços em saúde e cuidados pessoais teve influência dos produtos farmacêuticos (2,06% e 0,07 p.p. de impacto). Isso após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.

Enquanto isso, higiene pessoal apresentou aceleração de 0,29% em abril para 0,87% em maio, influenciado principalmente pelo perfume (1,98%).

Outra grande contribuição em transportes (0,77%) veio do aumento nas passagens aéreas (6,04% e 0,04 p.p). Em relação aos demais combustíveis (2,10%), o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%) tiveram alta. Por outro lado, o gás veicular (-0,11%) registrou queda no preço.

Café com leite entre as altas de alimentos

Adicionalmente no IPCA-15 de maio, o IBGE indicou que houve um alívio nos preços no grupo alimentação e bebidas (0,26% contra 0,61% em abril). As principais contribuições positivas foram da cebola (16,05%), do café moído (2,78%) e do leite longa vida (1,94%).

No lado das quedas, destacam-se o feijão carioca (-5,36%), as frutas (-1,89%), o arroz (-1,25%) e as carnes (-0,72%).

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