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Itaú BBA eleva preço-alvo da Equatorial (EQTL3) de R$ 28,50 para R$ 37,10 em 2023
Empresas citadas na reportagem:
O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da Equatorial de R$ 28,50 para R$ 37,10 em 2023 e reiterou a recomendação de compra. O novo valor representa um potencial de alta de 40% em relação à cotação registrada há pouco. O ativo é a principal escolha do banco no setor de energia.
Os analistas Marcelo Sá, Fillipe Andrade, Luiza Candiota e Karoline Correia afirmam que as principais razões para o aumento foram a criação de valor com a aquisição da Celg, a renovação do modelo e os resultados reportados no terceiro trimestre acima do esperado.
“A Equatorial tem feito um excelente trabalho revertendo concessões ineficientes. Nosso caso base assume que as distribuidoras da Equatorial continuem superando o nível regulatório, mas em menor grau no longo prazo”, comentam os analistas.
Eles destacam ainda que a aquisição da Celg é um potencializador. “Estimamos uma geração de valor de R$ 4,7 bilhões (R$ 4,2 por ação) e uma taxa real de retorno implícita de 18,4%”, explicam.
O banco espera que a alavancagem (dívida líquida sobre Ebitda) atinja um pico de 3,7 vezes no primeiro trimestre de 2023, devido à aquisição da Celg, mas diz que deve cair para 2,7 vezes em 2024 e 2,6 vezes em 2025.
O Itaú destaca que a Equatorial não tem problemas de liquidez devido à forte posição de caixa de R$ 7,8 bilhões e dívida confortável no calendário de amortização. Além disso, afirma que os negócios em potencial podem criar mais valor em 2023.
“A Enel já anunciou planos para vender a Coelce. Acreditamos que a Amazonas Distribuição, controlada pelo Grupo Oliveira Energia, também possa ser vendida, dadas suas dificuldades operacionais e financeiras”, afirmam os analistas.
Eles dizem que os principais riscos para a tese de investimentos do Itaú BBA é o processo de renovação das concessões, uma potencial subida das taxas de juro ou taxas que se mantenham elevadas por um período mais longo, reajuste tarifário de 2023 da Celg abaixo das estimativas e o desenvolvimento do gasoduto da Echoenergia em condições pouco atrativas.
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