Itaú BBA cita Remessa Conforme para trocar Soma (SOMA3) da carteira Top 5

Banco de investimentos inclui Cyrela (CYRE3) na lista com expectativa de melhor momento para setor de construção de média e alta renda

Hering, marca de roupas do Grupo Soma (SOMA3). Foto: Divulgação
Hering, marca de roupas do Grupo Soma (SOMA3). Foto: Divulgação

O Itaú BBA informou nesta quarta-feira (20) uma troca em sua carteira Top 5, com as principais recomendações do mercado de ações brasileiro para capturar oportunidades de médio prazo. O Grupo Soma (SOMA3) abre espaço para a entrada da Cyrela (CYRE3) na lista, que ainda tem Prio (PRIO3), Vibra (VBBR3), B3 (B3SA3) e Sabesp (SBSP3).

Em relatório, o banco de investimentos explica primeiro a retirada da varejista de moda da carteira e destaca que os últimos meses não têm sido fáceis para o setor de varejo, principalmente pelo Remessa Conforme e em relação às notícias sobre potenciais mudanças fiscais.

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“A extinção do imposto de importação para compras inferiores a US$ 50,00 (mesmo quando as mercadorias são vendidas por PJ) com a implementação do programa ‘Remessa Conforme’, a potencial extinção do benefício fiscal do ICMS e também dos juros sobre capital próprio (JCP) são assuntos que pesam em intensidades diferentes para cada uma das companhias do segmento”, detalha o texto, que é assinado por Victor Natal, estrategista de ações para pessoa física do Itaú BBA.

“Além disso, a avaliação do que cada empresa pode fazer para mitigar os efeitos dessas mudanças deve ser feita caso a caso e não há uma regra fácil para distinguir o efeito final para cada uma delas. Com esse panorama desafiador para o setor e um curto prazo menos benigno, após os números do segundo trimestre de 2023, optamos por retirar o Grupo Soma (SOMA3) da Top5”, esclarece o relatório.

Já a entrada da Cyrela (CYRE3) na lista de ações recomendadas tem como base a expectativa de resultados da companhia nos próximos meses.

“Vemos um melhor momento macroeconômico para o setor de construção de média e alta renda, com aceleração da atividade, arrefecimento da inflação e taxa de juros em queda. Na parte microeconômica, o setor também tem colecionado indicadores positivos, com crescimento das vendas, confiança do consumidor aumentando e melhores condições de mercado (estoques sob controle e descontos limitados nos preços aplicados)”, argumenta o estrategista no relatório.

“Olhando para o próximo trimestre, a nossa expectativa é que a empresa apresente bons resultados, repetindo o feito do trimestre passado”, completa Victor Natal.

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