O que pensa o jovem norte-americano sobre a sua educação financeira?
Um estudo da FICO revela que jovens americanos da Geração Z não se consideram financeiramente letrados e desejam mais aulas de educação financeira. A pesquisa mostra que 79% dos americanos acreditam que o ensino médio deveria incluir educação financeira, mas apenas 46% aprenderam sobre finanças na escola. A maioria dos entrevistados acredita que mais educação financeira melhoraria sua situação econômica atual.
Quando o assunto é educação financeira, muitos brasileiros apontam dificuldades em conseguir gerir o seu próprio dinheiro. Mas quando a gente sai daqui e vai para os Estados Unidos, por exemplo, como será que os norte-americanos, principalmente a Geração Z, veem a forma como lidam com a grana?
Um estudo feito pela empresa de softwares de análises FICO aponta algo que pode surpreender muitas pessoas. Os jovens nascidos entre 1995 e 2010 não consideram que possuem uma boa educação financeira. E, por isso, gostariam de ter mais aulas sobre esse assunto.
Mais educação financeira, melhoria para o bolso
Para se ter uma ideia, mais de um quarto dos entrevistados da Geração Z não se considera financeiramente letrado. Ou seja, não sabe lidar totalmente com o dinheiro.
A pesquisa, aliás, não conversou apenas com esse grupo de pessoas. Várias gerações foram ouvidas. Tanto que 79% dos norte-americanos pensam que no ensino médio deveria ter aulas de educação financeira.
Na contramão, apenas 46% dos entrevistados afirmaram que aprenderam algo sobre planejamento das finanças em sala de aula. Desse modo, a leitura que temos é que mesmo os norte-americanos, vistos como pessoas mais “centradas” financeiramente, não se consideram tão dedicados assim.
“Esses dados ajudam a explicar por que a alfabetização financeira continua sendo um desafio de longa data. Até porque, considero isso alarmante, já que os norte-americanos quase unanimamente acreditam que a alfabetização financeira é importante para alcançar estabilidade financeira e que o acesso a mais educação poderia ajudá-los a melhorar sua situação econômica atual”, comenta Jenelle Dito, diretora sênior de serviços ao cliente na FICO.
E essa fala da especialista se reflete em números. Isso porque, 74% dos norte-americanos entrevistados acreditam que a situação financeira atual melhoraria se tivessem mais acesso à educação financeira. Quando o recorte se concentra na Geração Z, o número é ainda maior: 90% pensam dessa forma.
Sobre o estudo
Por fim, vale saber que o estudo foi realizado com mais de 2 mil adultos norte-americanos em agosto de3 2024. Desse modo, as pessoas que responderam à pesquisa da Geração Z tinham de 18 a 27 anos, os Millennials tinham de 28 a 43 anos, a Geração X tinha de 44 a 59 anos e os Baby Boomers tinham de 60 a 78 anos.
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