Juros futuros disparam, dólar sobe até R$ 5,67 e Ibovespa cai com piora na percepção de risco
Os ativos domésticos passaram a exibir piora neste fim de manhã, na medida em que os agentes seguiram atentos a diversos sinais locais e externos que ajudaram a aumentar o prêmio de risco na curva de juros, o que afetou em cheio o Ibovespa, que opera em queda firme. Além disso, o câmbio também exibe […]
Os ativos domésticos passaram a exibir piora neste fim de manhã, na medida em que os agentes seguiram atentos a diversos sinais locais e externos que ajudaram a aumentar o prêmio de risco na curva de juros, o que afetou em cheio o Ibovespa, que opera em queda firme. Além disso, o câmbio também exibe piora, em um descolamento do real na comparação com os pares emergentes, embora a desvalorização da moeda brasileira siga contida na sessão.
O movimento mais relevante se dá no mercado de juros, que ajuda a puxar a aversão a risco para os outros ativos domésticos. Os rendimentos dos Treasuries e de outros títulos globais operam em alta firme; as vendas no varejo mostraram resultado mais forte que o esperado na leitura de julho; o leilão de prefixados teve um volume relevante de títulos ofertados pelo Tesouro Nacional, embora tenham sido vendidos de forma integral; e, além disso, as questões fiscais seguem no radar.
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De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o governo estuda criar um auxílio emergencial para pescadores atingidos pela seca, o que eleva as preocupações no mercado sobre aumento de gastos fora da regra do arcabouço fiscal.
Nesse sentido, os juros futuros renovaram máximas há pouco, com pressão concentrada nos vencimentos intermediários da curva a termo. No horário citado, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 subia de 11,78%, do ajuste anterior, para 11,89%, enquanto a do DI de janeiro de 2027 saltava de 11,725% para 11,86%. E, nesse ambiente, o Ibovespa caía 0,74%, aos 133.679 pontos.
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Nesse contexto, no mercado de câmbio, o dólar também passou a subir com mais força e, há pouco, tinha alta de 0,40%, a R$ 5,6705. Vale notar que o real exibe um desempenho pior que o dos pares. Por volta de 12h, o dólar recuava 0,62% contra o peso mexicano; caía 0,42% frente ao peso chileno; e cedia 0,16% ante o rand sul-africano.
*Com informações do Valor Econômico