BofA derruba preços-alvo de Klabin (KBLN11), Suzano (SUZB3), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3); confira as novas estimativas

Banco afirma que trimestre foi complicado para empresas de minério de ferro e aço por conta da queda nos preços das commodities e pressão de custos de insumos

Estrutura da Suzano (SUZB3), empresa brasileira de papel e celulose - Foto: divulgação
Estrutura da Suzano (SUZB3), empresa brasileira de papel e celulose - Foto: divulgação

O Bank of America (BofA) realizou uma grande revisão de estimativas para os setores que lidam com commodities, como mineração, siderurgia e papel e celulose, antes do início da divulgação de resultados do terceiro trimestre nas próximas semanas.

Os analistas liderados por Caio Ribeiro escrevem que o trimestre foi complicado para empresas que negociam minério de ferro e aço, por conta da combinação de queda nos preços das commodities realizados ante o segundo trimestre e pressão de custos de insumos maior.

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O banco reduziu o preço-alvo de Usiminas de R$ 12 para R$ 10, potencial de alta de 35,3% sobre o fechamento da última sexta-feira, reiterando recomendação neutra. Cortou os preços-alvos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e CSN Mineração de R$ 17 para R$ 14 e R$ 4,30 para R$ 3,90, respectivamente, potenciais de alta de 8,78% e 19,6%, reiterando recomendações de venda.

Preços e demanda

“Os resultados devem ser particularmente fracos para empresas que lidam com aços planos, com disputa de preços no Brasil e forte queda na América do Norte”, comentam, destacando que Usiminas deve ter os piores resultados entre as empresas do setor, estimando uma contração de 63% no seu Ebitda ante o segundo trimestre.

O BofA também cortou o preço-alvo de Suzano de R$ 80 para R$ 79, potencial de alta de 65,3%, reiterando recomendação de compra, e de Klabin (KBLN11) de R$ 29 para R$ 28, potencial de alta de 42,5%, reiterando recomendação neutra.

Papel e celulose

Em papel e celulose, o banco acredita que os resultados das empresas serão positivos, alavancados nos preços ainda elevados da commodity, combinado com a depreciação do real no terceiro trimestre e volumes robustos, o que deve impulsionar as receitas do setor como um todo.

Em mineração, o banco reiterou recomendação neutra para Vale, com preço-alvo em R$ 83, potencial de alta de 18,8%, afirmando que os resultados devem ser ruins com queda nos preços do minério e de metais básicos, mas que deve ser parcialmente mitigado com melhora nos volumes ante o segundo trimestre.

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