Light (LIGT3): lucro líquido soma R$ 109,4 milhões no 2º tri, ante prejuízo de R$ 80 milhões há 1 ano

A empresa em recuperação judicial informou um endividamento líquido de R$ 9,224 bilhões até o fim de junho

Funcionário da Light (LIGT3). Foto: Divulgação
Funcionário da Light (LIGT3). Foto: Divulgação

A Light (LIGT3), em recuperação judicial, reportou um lucro líquido consolidado de R$ 109,4 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 80,0 milhões registrado em igual período de 2022.

No semestre, a empresa teve lucro de R$ 216,5 milhões ante prejuízo de R$ 186,1 milhões anotado um ano antes.

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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 482,8 milhões no segundo trimestre deste ano, diminuição de 28,4% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

Sem ajustes, o Ebitda da empresa ficou em R$ 474,9 milhões, queda de 13,3%.

Já no semestre, o Ebitda ajustado alcançou R$ 1,013 bilhão, montante 3,7% maior do que o registrado um ano antes.

Sem ajustes, o Ebitda da Light no semestre foi de R$ 1,153 bilhão, queda de 3,4%, na base anual de comparação.

A receita líquida totalizou R$ 3,346 bilhões, queda de 1,9% na base de comparação anual.

No acumulado do ano até junho, a receita da companhia foi de R$ 6,960 bilhões, diminuição de 1,0%.

Ao final de junho, o endividamento líquido da Light era de R$ 9,224 bilhões, aumento de 2,13%.

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A dívida bruta do período ficou em R$ 10,975 bilhões, queda de 1,26%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Já os investimentos na distribuidora diminuíram 51,7% no trimestre, para R$ 176,3 milhões.

Segundo a Light, a redução deu-se principalmente no plano de perdas, seguindo estratégia da atual gestão da companhia.

Operacional

No segundo trimestre o total de energia faturado pela Light somou 3.487 gigawatts-hora (GWh), volume 7,4% menor do que o observado um ano antes.

As perdas totais ex-REN de energia na área de concessão da Light somaram 27,39% em junho, aumento de 0,32 ponto porcentual (p.p.) em comparação com igual período do ano passado.

Já as perdas não-técnicas ex-REN alcançaram 59,85% no trimestre, crescimento 0,26 p.p. ante um ano.

Com informações do Estadão Conteúdo

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