Magazine Luiza tem 4º tri pior que as baixas expectativas do mercado, diz Goldman Sachs

Os analistas destaca que a operação de comércio eletrônico da varejista reduziu o ritmo de crescimento, assim como as lojas físicas tiveram desempenho fraco

- Foto: Marga Santoso/Unsplash
- Foto: Marga Santoso/Unsplash

Os resultados da Magazine Luiza no quarto trimestre vieram piores do que as expectativas do mercado, que já eram ruins, diz o Goldman Sachs. O banco americano nota que as receitas líquidas vieram 7% abaixo do consenso, enquanto a margem Ebitda foi 80 pontos base aquém do esperado.

“Efeitos da demanda mais fraca nos seus principais segmentos, inflação de custos, digitalização e desalavancagem operacional já são conhecidos pelo mercado, mas a ação deve ser mais penalizada”, escrevem os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

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Os analistas notam que a operação de comércio eletrônico da varejista reduziu o ritmo de crescimento, impactada pelo cenário macroeconômico e comparações anuais mais elevadas. Tanto vendas diretas quanto no marketplace sofreram desaceleração.

As lojas físicas da Magazine Luiza também tiveram desempenho fraco, diz o banco, com suas vendas muito focadas em eletrônicos e produtos para casa, que tiveram demanda menor e não contam mais com os efeitos da pandemia, como auxílios e permanência.

A operação da LuizaCred também decepcionou o banco, com a inadimplência de curto prazo, menor que 90 dias, subindo 110 pontos base, a 2,5%, o que pode indicar que a Magazine Luiza será mais criteriosa na liberação de recursos.

O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Magazine Luiza, com preço-alvo em R$ 10, potencial de alta de 87,6% sobre o fechamento de ontem.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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