- Home
- Mercado financeiro
- Morning call: Dados econômicos no Brasil e nos EUA são destaque da agenda econômica
Morning call: Dados econômicos no Brasil e nos EUA são destaque da agenda econômica
O segundo trimestre foi de crescimento da economia brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,9% no segundo trimestre, ante os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB teve expansão de 3,4%, ante expectativa mediana de crescimento de 2,6%. As projeções iam de alta de 0,1% a 3,2%.
O IBGE também revisou o resultado do PIB do primeiro trimestre de 2023, que cresceu 1,8%, frente ao quarto trimestre de 2022, ante alta de 1,9% divulgada anteriormente.
Nos Estados Unidos, os índices futuros das bolsas de Nova York amanhecem no campo positivo nesta sexta-feira, primeiro pregão de setembro, antes da divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos (Payroll) referente a agosto, que pode confirmar as expectativas de manutenção dos juros na reunião de setembro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Agenda econômica da sexta-feira, dia 1 de setembro
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o diretor do Banco Central Gabriel Galípolo e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, participam da Expert XP 2023.
Enquanto isso, Roberto Campos Neto, presidente do BC, fará palestra no evento LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), em Washington DC, EUA.
Veja o que esperar dos indicadores de atividade econômica nesta sexta-feira.
09h: PIB do Brasil do 2º trimestre de 2023 (IBGE)
09h30: Payroll (relatório oficial de emprego) de agosto nos Estados Unidos
Bolsas na Ásia
Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão em geral positivo, nesta sexta. Estímulos ao setor imobiliário da China colaboraram para apoiar o humor, mas algumas praças recuaram.
Na China, a Bolsa de Xangai registrou ganho de 0,43%, a 3.133,25 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,31%, a 2.043,68 pontos.
Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa subiu de 49,2 em julho a 51,0 em agosto, novamente acima da marca de 50, que separa expansão da contração na pesquisa.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,28%, a 32.710,62 pontos. Corretoras e fabricantes de eletrônicos estiveram entre os destaques no mercado japonês. Itochu subiu 2,6% e Sony Group, 3,2%.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, avançou 0,29%, a 2.563,71 pontos. Samsung Electronics foi destaque, em alta de 6,1%, seu maior ganho diário em mais de dois anos, com o mercado avaliando bem o novo chip de memória avançado da empresa, em contexto de forte interesse pelo segmento de inteligência artificial.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,55%, a 18.382,06 pontos. Já em Taiwan, o Taiex avançou 0,06%, a 16.644,94 pontos.
Mercado ontem
O Ibovespa fechou o mês de agosto em baixa de 1,53%, aos 115.741,81 pontos. Dessa forma, chegou ao fim de agosto acumulando perda de 5,09%, o primeiro revés mensal desde a queda de 2,91% em março, que havia sucedido recuo maior, de 7,49%, em fevereiro. Nas últimas sessões do mês de agosto, as preocupações sobre o cenário externo têm dado algum espaço ao olhar doméstico, especialmente à perspectiva fiscal, com as soluções encontradas pelo governo na proposta de orçamento para atingir a meta de déficit zero em 2024.
Bolsas de Nova York
No acumulado do mês, o índice Dow Jones, o S&P e o Nasdaq cederam 2,36%, 1,77% e 2,17%. Apesar disso, o Nasdaq acumula alta de cerca de 34% em 2023 até o momento, o melhor desempenho nos primeiros oito meses do ano desde 2003, de acordo com a Dow Jones Market Data.
Dólar
O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira, 31, em alta de 1,68%, cotado a R$ 4,9511 com máxima a R$ 4,9601 pela manhã.
Com o resultado de quinta-feira (31), a moeda passou a acumular altas de 1,54% na semana e de 4,68% no mês; e recuo de 6,21% no ano.
Com informações do Estadão Conteúdo
Leia a seguir