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Morning call: volta do feriado e agenda fraca indicam pregão com foco na inflação dos EUA
O morning call de hoje indica que a bolsa de valores retoma o pregão a partir das 13h após o feriado estendido do Carnaval.
Não houve negociação ainda nesta semana. Isso, combinado ao fato de que a agenda econômica é extremamente fraca, indica que o pregão tende a ser imprevisível.
Vale lembrar que a bolsa de valores encerrou a sexta-feira da semana passada em queda de 0,15%, aos 128.025,70 pontos.
O dia de hoje será marcado também pela repercussão da taxa de inflação de janeiro dos Estados Unidos, o CPI. A inflação nos EUA, uma questão central na definição da política monetária norte-americana, se moderou a 3,1% na comparação anual em janeiro, menos do que o esperado, segundo dados oficiais divulgados na terça-feira (13).
O CPI ficou, em termos anuais, em 3,1% em janeiro, em comparação com 3,4% na medição de dezembro, informou o Departamento do Trabalho.
Nesta quarta-feira (14) nenhuma grande divulgação à vista. Os mercados ficam fechados na China por conta do Ano Novo Lunar e, na Europa, haverá a divulgação do PIB do quarto trimestre na zona do Euro.
Balanços: divulgação importante? Só semana que vem
Então, o que poderia movimentar um pouco o mercado, já que estamos em plena temporada de divulgação de balanços, não vai acontecer.
Não há neste restante de semana nenhum balanço relevante a ser tornado público.
Dessa forma, a temporada retoma com força na semana que vem.
Assim, após os grandes bancos divulgarem seus resultados, será a vez de outras duas gigantes.
A Vale (VALE3), no dia 22 de fevereiro, e o Nubank (ROXO34), na mesma data.
Veja algumas divulgações da próxima semana:
- 19/2 – Carrefour Brasil (CRFB3)
- 20/2 – Iguatemi (IGTA3)
- 20/2 – Telefônica Brasil (VIVT3)
- 20/2 – Gerdau (GGBR4)
- 21/2 – GPA (PCAR3)
- 21/2 – WEGE (WEGE3)
- 22/2 – Vale (VALE3)
- 22/2 – Nubank (ROXO34)
Morning call: preste atenção para investir bem
A Inteligência Financeira publicou uma série de reportagens recentes que ajudam você a investir melhor. Separamos algumas. Confira os links abaixo:
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Bolsas da Ásia e Pacífico fecham majoritariamente em baixa
As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram os negócios desta quarta-feira majoritariamente em baixa, após dados de inflação dos EUA mais fortes do que o esperado derrubarem Wall Street ontem.
O índice japonês Nikkei caiu 0,69% em Tóquio, a 37.703,32 pontos, depois de renovar máxima em 34 anos no pregão anterior, e o sul-coreano Kospi recuou 1,10% em Seul, a 2.620,42 pontos. Na Oceania, o mercado australiano ficou no vermelho pelo terceiro dia seguido, com queda de 0,74% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.547,70 pontos.
A falta de apetite por risco veio após as bolsas de Nova York sofrerem perdas de até quase 2% ontem, em reação a números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA acima das expectativas, que adiaram a precificação de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
A exceção na Ásia hoje foi o Hang Seng, que avançou 0,84% em Hong Kong, a 15.879,38 pontos, na volta de feriados.
Os mercados da China continental e de Taiwan, por sua vez, seguem fechados em função do feriado do ano novo lunar.
Como fecharam as bolsas de Nova York na terça-feira (13)
As bolsas de Nova York fecharam em queda robusta depois que leitura da inflação ao consumidor dos EUA surpreendeu o mercado ao vir mais forte que o esperado, adiando a precificação para o início dos cortes de juros do Federal Reserve (Fed). Ainda, investidores monitoraram resultados da temporada de balanços.
Em Wall Street, o Dow Jones fechou em queda de 1,35%, a 38.272,75 pontos; o S&P 500 recuou 1,37%, a 4.953,17 pontos; e o Nasdaq perdeu 1,80%, a 15.655,60 pontos. Na divisão de setores da S&P, consumo discricionário (-1,96%) e imobiliário (-1,84%) lideravam as perdas.
Dólar
O dólar avançou ante rivais nesta terça (13). A leitura surpreendeu o mercado e afastou expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 150,76 ienes. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,76%, a 104,960 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo
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