Morning call: mercados têm dia movimento com exterior no radar; confira principais divulgações

Descubra mais informações sobre o que de mais importante pode acontecer na bolsa de valores hoje

Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O morning call indica que a terça-feira (16) tem tudo para ser um dia movimentado. Há muitas informações para o mercado repercutir ao longo da sessão.

Assim, o dia começa com a divulgação do Boletim Focus a partir das 8h15. Mas na sequência do dia há novas e importantes informações. Entre as mais aguardadas, o monitor do PIB de fevereiro calculado pelo Ibre da Fundação Getulio Vargas (FGV).

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Então, confira a seguir, os principais pontos da agenda econômica:

  • 08h15: Boletim Focus (Banco Central)
  • 10h15: Monitor do PIB de fevereiro (Ibre-FGV)
  • 10h15: Produção industrial de março nos Estados Unidos
  • 14h15: Discurso de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), durante o Fórum de Washington sobre a Economia Canadense

Dessa forma, no cenário externo, como vimos acima, a fala de Jero Powell deve ter repercussão no mercado brasileiro e nos demais ao redor do mundo, incluindo principalmente o norte-americano.

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Morning call: uma breve análise sobre a bolsa de valores

Vale lembrar uma importante análise feita por Fábio Perina na segunda-feira (15) antes da abertura do mercado sobre a bolsa de valores. Ela faz o investidor pensar.

“O forte suporte em 124.800 pontos é o ponto chave dessa discussão. Caso seja perdido, o índice abrirá caminho para mais quedas e encontrará suportes em 120.000 e 111.600 pontos”, afirmou o estrategista de ações do Itaú BBA.

A bolsa de valores fechou ontem em queda de 0,43%, aos 125.405 pontos

Já o dólar continuou a se valorizar frente ao real. O pregão foi encerrado com a moeda cotada a R$ 5,1847.

Bolsas da Ásia fecham em baixa significativa, com tensão no Oriente Médio

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa significativa nesta terça, em meio a persistentes tensões no Oriente Médio e após divulgação de dados econômicos mistos da China.

A aversão a risco prevaleceu diante da expectativa de que Israel responda aos ataques aéreos que sofreu do Irã no fim semana. A maior preocupação é que uma escalada do conflito no Oriente Médio impulsione o petróleo, alimente a inflação e atrapalhe os planos de grandes bancos centrais de começar a reduzir juros.

O índice japonês Nikkei teve queda de 1,94% em Tóquio hoje, a 38.471,20 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 2,12% em Hong Kong, a 16.248,97 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 2,28% em Seul, a 2.609,63 pontos, e o Taiex registrou baixa de 2,68% em Taiwan, a 19.901,96 pontos.

Na China continental, o dia também foi de perdas expressivas, de 1,65% no caso do Xangai Composto, a 3.007,07 pontos, e de 3,77% no do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.638,44 pontos.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 5,3% no primeiro trimestre de 2024, bem maior do que se esperava, mas tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo da segunda maior economia do mundo avançaram menos do que o previsto em março. Além disso, o setor imobiliário da China segue em dificuldades.

Na Oceania, a bolsa de Sydney acompanhou o mau humor generalizado. O índice australiano S&P/ASX 200 amargou queda de 1,81%, a 7.612,50 pontos, atingindo o menor patamar em quase dois meses.

Preocupações com a situação do Oriente Médio também derrubaram as bolsas de Nova York nos últimos dois pregões.

Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira (15) pressionadas pelas perspectivas geopolíticas envolvendo o conflito entre Irã e Israel.

Os índices chegaram a operar em alta no começo do dia, mas novas sinalizações de Tel Aviv sobre uma retaliação ao ataque iraniano do último sábado pressionaram os ativos.

Entre as maiores preocupações está uma possível alta nos preços do petróleo devido ao conflito, o que poderia impulsionar a inflação e consequentemente manter uma política mais restritiva por parte do Federal Reserve (Fed).

Neste contexto, uma forte alta dos juros dos Treasuries também pressionaram os papéis.

O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,65%, aos 37.735,11 pontos; o S&P 500 caiu 1,20%, aos 5.061,82 pontos. O Nasdaq se desvalorizou 1,79%, aos 15.885,02 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo

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