Morning call: bolsa encerra semana ruim sem divulgações importantes: confira mais detalhes

Confira mais informações sobre o mercado nesta sexta-feira

Agente financeiro acompanha desempenho de ativos na B3, a bolsa brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Agente financeiro acompanha desempenho de ativos na B3, a bolsa brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A semana se encerra emulando a quinta-feira. Não há assim nenhum indicador econômico para o mercado financeiro repercutir nesta sexta-feira (19). Esta é a principal conclusão do morning call.

Mas esse dia aparentemente parado não significa que a bolsa vai deixar de ser notícia, afinal, a semana tem sido de quedas consecutivas do principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa. Ontem, o índice se salvou por pouco. Mas ficou mais para o zero a zero do que para alta efetiva.

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Dia da semanaFechamento em %Pontuação do Ibovespa
Segunda-feira (16/4)-0,43125.405
Terça-feira (17/4)-0,75124.399
Quarta-feira (18/4)-0.17124.171
Quinta-feira (19/4)+0,02124.196

Então, vale destacar que em relatório recente o Bank of America indicou o Ibovespa abaixo dos 120 mil pontos de acordo com gestores consultados. De acordo com o relatório, em março, não havia projeções que indicavam o Ibovespa abaixo deste patamar. Mas agora perto de 20% das gestores consultadas enxergavam este cenário.

Enquanto a bolsa anda de lado mais uma semana, a pergunta que o mercado começa a se fazer é se o índice terá fôlego para bater novos recordes em 2024. No fim do ano passado se discutia, por exemplo, se o Ibovespa encerraria o então novo ano na região dos 150 mil pontos.

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Reportagem divulgada pela Inteligência Financeira na quinta-feira indica que tanto o Itaú BBA quanto a XP reforçaram suas recomendações de compra para as ações da Sabesp (SBSP3).

Isso ocorre após o governo paulista divulgar o modelo que deve governar a empresa após a desestatização. E também depois da Câmara de São Paulo aprovar a adesão da cidade ao modelo.

Bolsas da Ásia fecham em queda, ante temor com Oriente Médio

Os mercados acionários da Ásia registraram baixas, nesta sexta. O aparente ataque de Israel ao Irã reforçou a cautela com o quadro geopolítico, mas houve tempo para redução das perdas, diante da avaliação de que o episódio, ao menos por enquanto, parecia limitado.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em queda de 2,66%, em 37.068,35 pontos. A perda diária em pontos foi a maior desde fevereiro de 2021, no maior recuo porcentual do índice desde setembro de 2022. Além disso, havia espaço para a correção, após menos de um mês atrás Tóquio ter atingido máxima histórica. Ainda assim, o Nikkei reduziu perdas vistas nas mínimas intraday de mais cedo.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,29%, em 3.065,38 pontos, e a de Shenzhen recuou 0,73%, a 1.764,10 pontos. Ações ligadas a serviços de consumo e de companhias de semicondutores puxaram as perdas.

Neste caso, influiu o fato de que a TSMC reduziu a perspectiva para o crescimento do setor de chips em 2024, em quadro de demanda mais modesta dos consumidores. Hygon Information Technology caiu 4,8% e NAURA Technology Group, 2,2%. China Tourism Group Duty Free registrou baixa de 5,3%. Já papéis do setor de energia subiram, ante temores sobre a oferta com as tensões no Oriente Médio. PetroChina caiu 2,8% e Cnooc, 3,95%.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, caiu 1,64%, a 2.591,55 pontos. Ações de empresas de semicondutores também estiveram sob pressão nesse mercado. Samsung Electronics caiu 2,5% e a fabricante de chips SK Hynix recuou 4,9%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,99%, em 16.224,14 pontos, com a ação da Li Auto liderando as perdas (-7,4%). Em Taiwan, o Taiex caiu 3,81%, a 19.527,12 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,98% na Bolsa de Sydney, a 7.567,30 pontos. O mercado australiano teve a pior semana desde setembro, com recuo semanal de 2,8%, em quadro de menor expectativa por cortes de juros e também dos crescentes temores ante o conflito no Oriente Médio. Houve ainda redução nas perdas no dia, mas todos os 11 setores terminaram com baixa, com os setor financeiro exibindo perda de pouco mais de 1%.

Morning call: como fecharam as bolsas nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York fecharam mistas, com viés negativo, em meio à aversão ao risco devido aos conflitos no Oriente Médio, além de sinalizações de juros altos por mais tempo pelo Federal Reserve (Fed), e enquanto investidores observavam a temporada de balanços, que incluiu Netflix após o fechamento do mercado.

O índice Dow Jones subiu 0,06%, aos 37.775,38 pontos; o S&P 500 caiu 0,22%, aos 5.011,12 pontos; e o Nasdaq caiu 0,52%, aos 15.601,50 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo

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