Morning call: como a bolsa vai reagir nesta semana após um período ruim?

Semana passada foi marcada pelas reuniões do Copom e do Fed e também por desempenho ruim da bolsa

Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

O Morning call de hoje busca iniciar a semana com um pergunta: a bolsa será capaz de se recuperar da queda vista na semana passada de 2,31%? Vale lembrar que o último pregão registrou queda de 0,12%, aos 116.008,64 pontos.

A semana passada foi marcada, também, pelas reuniões que determiram a nova taxa básica de juros no Brasil, definida pelo Copom, e nos Estados Unidos, responsabilidade do Fed.

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No primeiro caso, a taxa caiu meio ponto porcentual e agora é de 12,75% ao ano. No caso dos Estados Unidos, a taxa foi mantida no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Agenda da semana

Nesta semana, na terça-feira, haverá a divulgação da ata do Copom, mas antes, a agenda reserva acontecimentos importantes:

  • Confiança do consumidor de setembro (Ibre/FGV)
  • Boletim Focus (Banco Central)
  • Estatísticas do Setor Externo/Investimento Estrangeiro Direto de agosto (Banco Central)

Como sempre, as bolsas da Ásia costumam ter influência por aqui. Vamos ver como elas se comportaram neste Morning call a partir de agora:

Bolsas da Ásia

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira (25) com algumas delas influenciadas pelo fraco desempenho recente de Wall Street e preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário chinês.

Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng teve queda de 1,82% em Hong Kong, a 17.729,29 pontos, pressionado em especial por ações de imobiliárias.

Apenas a Evergrande sofreu um tombo de quase 22%, após a incorporadora chinesa anunciar que está impossibilitada de emitir novos títulos devido a uma investigação sobre uma de suas afiliadas, em um desdobramento que compromete seus planos de reestruturar o equivalente a mais de US$ 300 bilhões em dívidas.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei subiu 0,85% em Tóquio, a 32.678,62 pontos, ajudado por ganhos de empresas de eletrônicos e tecnologia, em um momento de alívio em temores sobre um possível aperto na política monetária do Japão, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,49% em Seul, a 2.495,76 pontos, no terceiro pregão seguido de perdas, e o Taiex avançou 0,66% em Taiwan, a 16.452,23 pontos.

Na China continental, o dia foi negativo, também com perdas de imobiliárias e do setor financeiro: o Xangai Composto recuou 0,54%, a 3.115,61 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto registrou baixa de 0,47%, a 1.904,57 pontos.

O comportamento misto na Ásia veio também após as bolsas de Nova York acumularem perdas pelo quarto pregão consecutivo na sexta-feira, em meio à perspectiva de que os juros nos EUA permaneçam em níveis elevados por mais tempo do que se imaginava.

E na Oceania?

Na Oceania, a bolsa australiana garantiu leve alta hoje, à medida que ganhos em ações de tecnologia e consumo se sobrepuseram à fraqueza de papéis financeiros e de mineradoras. O S&P/ASX 200 avançou 0,11% em Sydney, a 7.076,50 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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