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Morning call: mercado começa quarta-feira com expectativa para comunicados do Fed e Copom
O morning call de hoje mostra que o mercado trabalhará hoje com expectativa moderada em torno dos dois principais indicadores do dia. Afinal, não se espera qualquer novidade na divulgação das novas taxas básicas de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Assim, como a agenda econômica da semana da Inteligência Financeira indicou, o consenso do mercado é que os juros nos Estados Unidos serão mantidos pelo Federal Reserve.
Dessa forma, o intervalo hoje é de 5,25% a 5,50%.
Então, o mesmo pode-se esperar do dia final da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A flexibilização da taxa de juros seguirá em 0,50 ponto porcentual. Assim, os juros passarão de 11,75% para 11,25%.
Diante disso, as atenções se voltam para ambos os comunicados, que devem mostrar um pouco do que pensam os agentes para as próximas reuniões.
Importante destacar que a bolsa de valores ontem fechou em queda de 0,86%, a 127.401,81 pontos, perto da mínima do dia.
O dólar, por sua vez, encerrou o pregão em queda de 0,01%, a R$ R$ 4,9454.
Interessante relatório divulgado pelo Itaú BBA, na última terça-feira, indicou que a bolsa de valores precisa mesmo superar os 129 mil pontos para engatar uma recuperação consistente.
De acordo com o documento, o mercado “precisa superar essa região, para engatar uma recuperação mais consistente que poderá levar o índice aos níveis de 132.000 e a máxima de dezembro, em 134.400 pontos.”
Morning call: hoje tem balanço do Santander Brasil (SANB11)
A Super Quarta ainda vai marcar o início da temporada de balanços por aqui. O primeiro grande nome a divulgar seus números foi o Santander. O mercado local aguarda os resultados da operação no Brasil.
A matriz espanhola do Santander divulgou logo cedo nesta quarta que teve lucro líquido de 2,93 bilhões de euros no quarto trimestre de 2023, 28% maior do que o ganho apurado em igual período de 2022.
O número superou as expectativas de analistas consultados pela Visible Alpha, que previam lucro de 2,61 bilhões de euros entre outubro e dezembro.
A receita total do maior banco da Espanha atingiu 14,55 bilhões de euros no último trimestre, alta de 8% em relação a um ano antes. Neste caso, porém, o consenso de analistas era de receita um pouco maior, de 14,58 bilhões de euros.
Já a receita líquida de juros – a diferença entre o que os bancos ganham com empréstimos e o que pagam aos clientes por depósitos – somou 11,12 bilhões de euros nos últimos três meses do ano passado
Para não perder de vista
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o déficit nas contas públicas do ano passado resultou do pagamento de precatórios atrasados, que vieram da administração anterior. Vale a pena ler mais sobre o assunto.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Bolsas da Ásia fecham em baixa após PMI chinês
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, na esteira de dados fracos da atividade manufatureira chinesa e com investidores demonstrando cautela antes da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que será conhecida nas próximas horas. Na Oceania, por outro lado, o mercado australiano renovou máxima histórica em meio a esperanças de que os juros locais sejam cortados.
Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,48%, a 2.788,55 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 3,03%, a 1.544,90 pontos.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 1,39% em Hong Kong, a 15.485,07 pontos, o sul-coreano Kospi registrou baixa marginal de 0,07% em Seul, a 2.497,09 pontos, e o Taiex cedeu 0,80% em Taiwan, a 17.889,56 pontos.
O mau humor prevaleceu após dados oficiais mostrarem que o PMI industrial chinês subiu apenas levemente em janeiro, a 49,2, indicando contração na manufatura pelo quarto mês consecutivo.
O clima nos negócios asiáticos também foi de cautela antes do anúncio de juros do Fed, na tarde de hoje. Como é amplamente esperado que o BC americano deixe suas taxas básicas inalteradas, investidores ficarão atentos a eventuais sinais de quando os juros dos EUA poderão começar a cair.
Driblando o tom negativo da Ásia pelo segundo dia consecutivo, o japonês Nikkei subiu 0,61% em Tóquio, a 36.286,71 pontos, ajudado por empresas que divulgaram balanços melhores do que o esperado, caso da Komatsu (+8,6%) e da Canon (+7,85%).
Já a bolsa australiana, a principal da Oceania, fechou em nível recorde, algo que não fazia desde agosto de 2021, após dados fracos da inflação doméstica melhorarem as chances de uma redução de juros pelo RBA, como é conhecido o BC da Austrália. O S&P/ASX 200 avançou 1,06% em Sydney, ao inédito patamar de 7.680,70 pontos.
Como fecharam as bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta terça (30) com o Dow Jones em novo recorde de fechamento, à medida que os investidores se preparam para a divulgação de uma série de balanços das empresas de tecnologia de grande capitalização.
Os investidores seguem ainda no aguardo da decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc) sobre a taxa básica de juros, que será anunciada nesta quarta-feira.
O Dow Jones subiu 0,35%, aos 38.467,31 pontos, renovando a máxima histórica de fechamento. O S&P 500 fechou em queda de 0,06%, aos 4.924,97 pontos. O Nasdaq terminou o pregão em baixa de 0,76%, aos 15.509,90 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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