Morning call destaca que não há nada mais importante do que o resultado do PIB

PIB deve ter crescido entre 2,9% e 3,1% em 2023. Análise parte de levantamento feito pela Inteligência Financeira com 13 instituições

Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Chegou o dia. O morning call de hoje destaca que a bolsa de valores deve repercutir o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre e o consolidado do ano passado.

Assim, vale lembrar que a divulgação ocorre a partir das 9h.

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Antes de entrar no PIB, vamos ao fechamento de ontem. O Ibovespa perdeu o patamar simbólico de 130 mil pontos ao terminar o pregão desta quinta-feira (29) em 129.020,02 pontos após queda de 0,87%.

O dólar, por sua vez, fechou em alta discreta, de 0,05%, cotado a R$ 4,9725.

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O PIB deve ter crescido entre 2,9% e 3,1% em 2023. A análise parte de levantamento feito pela Inteligência Financeira com 13 instituições diferentes do mercado financeiro.

Dessa forma, essas apostas levam em conta desde um recuo de 0,1% da economia brasileira nos últimos três meses do ano quanto uma alta de 0,1% em comparação com o trimestre anterior.

Dessa maneira, é possível conferir mais detalhes aqui. Ou acompanhar as estimativas para o PIB do Brasil, conforme a instituição, abaixo:

InstituiçãoPIB do 4º tri x 3º triPIB de 2023
Banco BMG-0,1%2,9%
Barclays-0,1%2,9%
Galapagos Capital-0,1%2,9%
Itaú Unibanco-0,1%2,9%
LCA Consultores-0,1%2,9%
Santander Asset-0,1%2,9%
Santander Brasil-0,1%2,9%
Western Asset-0,1%2,9%
JP Morgan0%3,0%
Bradesco0%3,0%
ASA Investments0,1%3,1%
BNP Paribas0,1%3,1%
XP Investimentos0,1%3,1%

O morning call de hoje indica ainda que o tombo recente da Petrobras (PETR4) pode virar oportunidade de compra, segundo o BTG.

O Goldman Sachs avalia que comentários recentes do presidente da empresa, Jean Paul Prates, frustraram as expectativas dos acionistas que esperam robusto pagamento extraordinário. Saiba mais aqui.

Como fecharam as bolsas na Ásia

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com recordes em Tóquio e Sydney e as da China avançando na expectativa de mais medidas de estímulos e após dados de atividade manufatureira.

Liderando os ganhos na região asiática, o índice japonês Nikkei subiu 1,90% em Tóquio, a 39.910,82 pontos, novo pico histórico, com a ajuda de ações dos setores de eletrônicos e financeiro.

Na China continental, os mercados estenderam ganhos do pregão anterior, à medida que investidores digeriram indicadores divergentes da manufatura e seguiram apostando que lideranças do país tomarão novas iniciativas de estímulos em reuniões que começam na semana que vem.

O Xangai Composto teve ganho de 0,39%, a 3.027,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,08%, a 1.725,39 pontos.

Para analistas do HSBC, autoridades em Pequim deverão assumir uma postura fiscal mais proativa, durante as chamadas sessões plenárias anuais, e oferecer um plano mais concreto para sustentar as bolsas chinesas, que enfrentaram turbulências recentes.

No âmbito macroeconômico, pesquisa oficial mostrou que o PMI industrial chinês recuou levemente em fevereiro, a 49,1, contrariando previsão de estabilidade e permanecendo abaixo da marca de 50 que sugere contração da atividade manufatureira.

Já o levantamento da S&P Global/Caixin apontou leve aumento do PMI industrial da China no mês passado, a 50,9, driblando expectativa de queda e sinalizando expansão da atividade. Em nota a clientes, o Commerzbank ressaltou que as pesquisas têm perfis diferentes e que a leitura oficial é mais abrangente.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,47% em Hong Kong, a 16.589,44 pontos, mas o sul-coreano Kospi caiu 0,37% em Seul, a 2.642,36 pontos, e o Taiex recuou 0,16% em Taiwan, a 18.935,93 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou a sessão em máxima histórica, impulsionada por ações relacionadas a lítio e tecnologia. O S&P/ASX 200 avançou 0,61% em Sydney, à pontuação inédita de 7.745,60.

Como fecharam as bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o Nasdaq marcando o maior patamar de fechamento desde 2021, diante do frenesi das ações ligadas à inteligência artificial.

O clima veio depois que os dados de inflação nos Estados Unidos confirmaram as expectativas.

Os indicadores mantiveram a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) deve começar a reduzir os juros no país, provavelmente em junho, um cenário já incorporado aos preços dos ativos.

O pregão foi pontuado ainda por indicadores mistos sobre o ritmo da economia americana, enquanto falas de membros do Fed continuaram reforçando a narrativa de prudência.

O Dow Jones Industrial Average subiu 0,12%, a 38.996,39, após três sessões em queda. O S&P 500 e o Nasdaq também avançaram.

O S&P 500 teve ganho de 0,52%, aos 5.096,27 pontos e o Nasdaq marcou +0,90%, fechando aos 16.091,92 pontos.

Os índices acumularam ganhos no mês de fevereiro: o Dow Jones teve alta de 2,22%, o S&P 500 de 5,17% e o Nasdaq, de 6,12%.

Com informações do Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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