IF Hoje: Cautela pré-feriado, pressão externa e vencimento de opções devem ser os assuntos do dia nos mercados brasileiros
No lado político, demissões do ministro e secretário-executivo do GSI e a indicação de membro do PCdoB para chefiar a Pasta e indicação para STF adiada
Diante de uma véspera de feriado (Tiradentes), de uma véspera carregada de pessimismo exterior pressionando mercados locais, além do vencimento de opções sobre ações na B3, o mercado acionário brasileiro deve trabalhar de forma um tanto confusa na primeira etapa. No entanto, não faltará cautela aos investidores.
Entre os principais eventos e indicadores, destaca-se a reunião do CMN, os dados de inflação na Alemanha e no Japão, além das vendas no varejo do México e pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que pode indicar uma movimentação no mercado de trabalho.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
O ministro Fernando Haddad terá um dia eclético hoje. De manhã recebe o presidente da FIESP, Josué Gomes, em seguida tem reunião com representantes do Varejo, depois participa da reunião do CMN, com Simone Tebet e Roberto Campos Neto, fechando o dia com encontro com representantes do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra.
Feriado
Feriado na Indonésia – Celebração do Fim do Jejum
Últimas em Morning Call
Agenda do dia
No Brasil será dia de vencimento de opções sobre ações na B3.
Dia também da reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão responsável por expedir as diretrizes gerais para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.
Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, além de zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras e, por fim, coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
Alemanha divulga seu IPP de março.
México reporta dados de vendas no varejo de fevereiro.
Nos Estados Unidos o Fed Filadélfia divulga seu relatório de atividade industrial, de empregos, investimentos e de preços pagos.
Ainda nos EUA, serão divulgados os números de novos pedidos de seguro-desemprego.
Japão reporta inflação ao consumidor de março, anual e seus núcleos.
O país asiático também vai divulgar seu PMI Industrial de abril. O último foi de 49,2.
Mercado ontem
A sessão desta quarta-feira (19) foi marcada pelo pessimismo nos mercados globais, com os investidores voltando a projetar novos aumentos nos juros e o início dos cortes das taxas somente em 2024 nos Estados Unidos.
Diante desse cenário negativo para os ativos de risco, o Ibovespa fechou em queda de 2,12%, para 103.921 pontos. Acompanhando o movimento, o dólar quebrou a barreira de R$ 5 ao avançar 2,21% ante o real, a R$ 5,0860.
Mais sensíveis às questões internas, os juros futuros fecharam em alta firme diante da recepção menos positiva dos agentes financeiros ao texto do projeto de arcabouço fiscal, enviado pelo governo ao Congresso ontem.
O petróleo Brent – referência de preços para a Petrobras – fechou em queda de 1,55% na ICE, em Londres, a US$ 83,42 o barril com contrato para entrega em junho.