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IF Hoje: Feriado na China deve diminuir negociações de commodities e impactar ações de exportadoras
Hoje a China não trabalha pois celebra a chegada de um ano novo, o de número 4721 de seu calendário, representado pelo Coelho, e assim permanecerá pelo restante da semana, fazendo com que o volume de negociações de commodities diminua drasticamente, podendo afetar as ações das exportadoras de matérias-primas.
De acordo com a sabedoria popular chinesa, o ano que se encerrou foi regido pelo Tigre, turbulento e marcado pela aspereza e rigidez. Já o Coelho é um animal voltado às grandes calmarias de vida, que pressupõe tranquilidade, harmonia, que gosta de boas conversas, de descansar, boa comida e bebida. É o que podemos esperar para o próximo ano lunar, segundo os especialistas no esoterismo oriental.
Na política, como sempre, pode-se esperar que qualquer declaração afete o já sensível humor dos investidores. O presidente Lula terá uma agenda intensa de reuniões e eventos, podendo falar algo que não seja do gosto do mercado.
Além disso, no Legislativo, os parlamentares articulam entre si para ocuparem os melhores cargos na mesa diretora e nas melhores comissões, nas eleições que ocorrem em 1º de fevereiro, data da posse na nova legislatura.
Entre os dados a serem divulgados, por aqui, às 8h, o Banco Central soltará o Boletim Focus, pesquisa semanal realizada com os agentes do mercado a respeito de suas expectativas sobre a economia nacional.
No Japão e na Austrália, de madrugada, serão divulgados os índices do PMI industrial e de serviços. Na zona do euro haverá discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE e divulgação do índice de confiança do consumidor.
E atenção ao calendário de indicadores
Segunda-feira, 23
No Brasil, às 8h, o Banco Central divulga o Boletim Focus , que é uma pesquisa realizada com agentes do mercado a respeito das expectativas sobre a economia nacional.
No Japão e na Austrália, de madrugada, serão divulgados os índices do PMI industrial e de serviços.
Na zona do euro haverá discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE e divulgação do índice de confiança do consumidor.
Terça-feira, 24
No Brasil haverá divulgação do IPC da Fipe de janeiro e o IPCA com ajuste de dezembro.
No Reino Unido, dívida líquida do setor público de dezembro.
Na zona do euro, PMI industrial, PMI composto e do setor de serviços, assim como haverá divulgação do mesmo índice no Reino Unidos, Alemanha, França e nos Estados Unidos.
Em balanços, Microsoft divulga após o fechamento do mercado. Johnson & Johnson, General Electric e 3M divulgam os números pela manhã.
Quarta-feira, 25
No Brasil, o feriado do aniversário de São Paulo pode diminuir a liquidez dos negócios, apesar de a B3 operar normalmente. A FGV irá divulgar o índice de confiança do consumidor.
No Reino Unido terá Inflação ao Produtor (IPP)
Nos Estados Unidos, Índice de Hipotecas, índice de compras MBA (Associação dos Banqueiros de Hipotecas), Estoques de Petróleo e derivados.
Entre os balanços, a fabricante de carros elétricos Tesla no fechamento do mercado e a IBM e Boeing na abertura.
Quinta-feira, 26
Feriados na China (Ano Novo), Austrália (Dia da Austrália) e Índia (Dia da República)
No Brasíl, às 8h, índice de transações correntes de dezembro e investimento estrangeiro direto.
Espanha divulgará sua taxa de desemprego
Nos Estados Unidos terá o Índice nacional de atividade do Fed Chicago, os pedidos de seguro desemprego, e principalmente o PIB do quarto trimestre e do ano de 2022.
Entre os balanços, no Brasil terá Cielo, e no mundo Louis Vuitton, American Airlines, Intel e Visa.
Sexta-feira, 27
Na Espanha, divulgação do PIB do quarto trimestre e anual
Nos Estados Unidos, inflação PCE de dezembro e anual, que mede a evolução dos preços dos bens e serviços adquiridos pelos consumidores para fins de consumo, excluindo alimentos e energia.
Entre os balanços, destaque para Chevron e Amex.
Semana que passou
A semana que passou deixou o Fórum de Davos para trás, onde Brasil teve uma participação positiva e propositiva, mas que poderia ter ido além, segundo especialistas.
A Americanas derreteu, virou ação de centavos, foi excluída dos índices e o que sobrou serão brigas judiciais, declarações desabonadoras, desconfianças e a aflição dos 44 mil funcionários e 16,3 mil pequenos fornecedores que precisam receber.
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