IF Hoje: Com Lula no Brasil, mercado volta a esperar divulgação de texto do arcabouço

Além do lado político, investidor monitora os mercados de commodities

Resultado negativo pode estar atrelado à onda de desacelerações e quedas de preços em commodities. - Foto: Divulgação
Resultado negativo pode estar atrelado à onda de desacelerações e quedas de preços em commodities. - Foto: Divulgação

A semana começa com o investidor olhando para o exterior e o desempenho das commodities. Olhando para o cenário local, o adiamento da viagem do presidente Lula à China vai trazer a discussão do arcabouço fiscal novamente à tona.

No Brasil, Lula terá a oportunidade de retomar o terreno político perdido na semana anterior, quando apanhou do comunicado Banco Central e foi criticado por fazer acusações sem mostrar provas acerca de uma “armação” do ex-juiz Sergio Moro, no que diz respeito a uma ameaça de morte contra ele.

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Com os eventos mais importantes do mês já revelados nas últimas semanas e os dados mensais tradicionalmente divulgados no início do mês seguinte, a semana fica mais à mercê dos noticiários e dos mercados internacionais.

No cenário corporativo, algumas empresas ainda divulgam seus balanços do quarto trimestre hoje. São elas: Rede D’ Or, Bradespar, EspaçoLaser, Tupy, Ânima, Boa Safra, ClearSale, Dexxos e Saraiva. No exterior, destaque para a farmacêutica alemã BioNTech e a britânica Carnival, de cruzeiros marítimos.

Agenda do dia

No Brasil, Boletim Focus pela manhã, além do índice de confiança do consumidor, da FGV, índice de transações correntes em dólar e investimento estrangeiro direto, referente ao mês de fevereiro.

O México reporta os dados de sua balança comercial de fevereiro.

Estados Unidos tem o índice de atividade de empresas do Fed Dallas, que engloba o estado do Texas e parte do centro sul americano.

Mercado na semana passada

O Ibovespa acumulou perdas de 3,1% na última semana, fechando na sexta-feira em 98.828 pontos, perdendo o patamar dos 100 mil pontos após a crise instaurada com o comunicado do Copom, que frustrou o mercado apontando que não há corte na taxa de juros em vista.

O dólar oscilou e fechou em R$ 5,2500. Na semana, perdeu 0,71%.

A semana que passou foi rica em eventos e indicadores. Decisões de juros nos Estados Unidos, Brasil, Inglaterra, Suíça e Turquia. Além do temor com a crise bancária internacional e a expectativa pelo novo arcabouço fiscal.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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