IF Hoje: ata do Fed e índices brasileiros devem agitar o dia do investidor
No Brasil, o PMI vai dar um termômetro sobre o setor industrial
Nesta quarta-feira (4), o investidor internacional aguarda a publicação da ata do Fed, que será divulgada às 16h. A reunião mais recente do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) aconteceu nos dias 13 e 14 de dezembro.
O documento traz um relato do FOMC e tem todo o descritivo da reunião que definiu o juro de duas semanas atrás.
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Além disso, a ata traz as percepções sobre a posição do FOMC sobre a política monetária norte-americana. Os operadores de câmbio, portanto, olham com cuidado para este texto, buscando ter algum direcionamento na política de juros futuros.
Outros dois dados importantes que serão divulgados nos Estados Unidos são: o nível de emprego e os pedidos de hipoteca.
Barril de petróleo
O barril de petróleo está sendo projetado para ficar em US$ 75 – na manhã desta quarta, estava cotado em US$ 80.
Bonds e dólar
Os bonds americanos (equivalente aos títulos públicos brasileiros) com vencimento para daqui a 10 anos recuam.
O dólar está se desvalorizando em relação a boa parte das moedas estrangeiras, principalmente frente ao euro.
Brasil
Logo mais, às 9h, o IBGE divulga o Índice de Preços ao Produtor (IPP) de novembro.
Hoje teremos ainda a divulgação do PMI Composto brasileiro, índice da S&P que mede a quantas anda o setor industrial. O levantamento é feito a partir de um questionário enviado para gerentes de compras em cerca de 400 empresas – por isso ele é chamado de Índice de Gerente de Compras.
E ainda hoje, às 14h30, o Banco Central solta o relatório que aponta o fluxo cambial semanal, ou seja, a entrada e saída de moeda estrangeira no Brasil. Entre os dias 19 e 23 de dezembro, o BC registrou saída de US$ 4,407 bilhões.
Meia hora depois, o BC informa os dados do Índice de Commodities Brasil (IC-BR) de dezembro, com o preço médio das matérias-primas – o que interfere na inflação do País.
Ibovespa
Ontem (3), o Ibovespa continuou caindo, fechando em queda de 2,14%, aos 104.104 pontos, diante da desconfiança dos investidores com o novo governo e às sinalizações recentes dadas pela equipe econômica e ministerial.