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IF Hoje: em meio a ‘rali’, bolsa pode registrar sétima alta consecutiva nesta segunda
Depois de, enfim, uma semana animada para os investidores de renda variável, com as bolsas do Brasil e dos Estados entrando em um rali de ‘bull market’, que é quando um índice ou um conjunto de ativos sobe acima dos 20%, o mercado inicia esta segunda-feira (12) de olho na agenda internacional, principalmente nos Estados Unidos, potência que deve ditar o rumo das alocações financeiras do mundo nos próximos dias.
De acordo com analistas do mercado, se não aparecer uma pauta inesperada ao longo deste pregão (um novo banco norte-americano insolvente ou um escândalo político relevante), a segunda-feira deve transcorrer sem grandes oscilações, mais ou menos em torno dos 117 mil pontos registrados pelo Ibovespa no fechamento da sexta-feira passada (9).
Rali na renda variável
Dizem por aí que o escaldado investidor brasileiro não gosta de passar o final de semana comprado de ativos da bolsa. Mas acontece que o clima é favorável e, graças à expectativa por mudanças nos rumos da política monetária de Brasil e Estados Unidos, o Ibovespa já acumula seis pregões seguidos de alta. Se mantiver a escrita também hoje, chegará mais perto da marca de dois meses atrás, quando passou por um rali de oito altas consecutivas, até o dia 13 de abril.
“Se (o mercado financeiro) mantiver o otimismo que marcou essa semana (que passou), teremos uma grande oportunidade de manter a margem da manutenção da alta para esta semana, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos e no mundo”, afirma o analista Rodrigo Cohen, fundador da Escola de Investimento.
Agenda guarda momentos muito importantes
Para ele, a agenda da semana guarda alguns momentos importantes. O principal deles é o fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), às 15h da próxima quarta-feira (14).
Se o FED, como se espera, optar por uma pausa em seu longo ciclo de alta de juros, e a depender do tom do comunicado que se segue, o otimismo pode perdurar. “Podendo esse bull market se sustentar até o final da semana”, comenta.
Marcos de Marchi, economista-chefe da Oriz Partners, lembra que apesar da aposta pela manutenção dos juros norte-americanos no máximo de 5,25% ao ano, não se pode descartar uma surpreendente nova alta, o que seria impactante para os ativos, todos já posicionados na crença dominante.
“Não dá para descartar uma surpresa porque um dia antes da reunião do Fed, na terça feira, amanhã, portanto, terá a divulgação da inflação referente ao mês de maio (CPI). Alguma coisa que fuja bem do script e do que o mercado espera pode levar o Banco Central americano subir os juros”, diz.
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