IF Hoje: Investidor monitora EUA em dia de feriado de Corpus Christi no Brasil
Dados do seguro desemprego norte-americano e BCE estão no foco
Com o mercado financeiro fechado, em virtude do feriado de Corpus Christi no Brasil, os investidores monitoram o exterior nesta quinta-feira (8), sobretudo nos Estados Unidos e na Europa, onde dois indicadores podem mexer com o sobe e desce dos ativos financeiros.
Dados de seguro desemprego nos EUA
Nos Estados Unidos, logo às 9h30 serão divulgados os dados de pedidos iniciais de seguro desemprego, chamado de Initial Jobless. O dado, afirma o sócio da casa de análise Quantzed, Leandro Petrokas, pode calibrar a expectativa do FED de subir ou não os juros na semana que vem. “As apostas do mercado estão equilibradas pela manutenção e 0,25 pontos porcentuais na próxima reunião”, diz.
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Na Europa, as atenções estarão voltadas para o Banco Central Europeu (BCE), que divulgará a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB). É importante monitorar os dados de inflação da China (CPI), que não é nem de longe tão impactante quanto os movimentos de preços europeu ou dos Estados Unidos, mas tem algum peso sobre os ativos globais, sobretudo as commodities.
Quarta-feira
Na véspera, as bolsas de Nova York encerraram o pregão sem direção única, diante da cautela de investidores com a política monetária de economias desenvolvidas a menos de uma semana da próxima decisão de juros do Fed.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,27%, a 33.665,02 pontos, em contraste com a queda de 0,38% do S&P 500, a 4.267,52 pontos, e de 1,29% do Nasdaq, a 13.104,90 pontos.
O Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês) subiu seu juro básico em 25 pontos-base na quarta-feira (7) a 4,75%, seguindo decisão similar à do BC da Austrália no dia anterior, ambas surpreendentes para a maior parte dos analistas, que acreditavam no término do ciclo de aperto monetário nas principais economias do mundo.
A notícia aumentou a expectativa para a decisão da próxima semana sobre o Fed e fez com que o mercado ficasse mais na defensiva diante de uma possível postura “hawkish” (favorável ao aperto monetário) do BC americano.