IF Hoje: Investidor deve evitar operações agressivas na bolsa em ‘Dia D’ para juros nos EUA

Ações e câmbio devem oscilar ao longo do dia, na expectativa de divulgação do comitê de política monetária dos Estados Unidos

Os mercados devem operar nesta quarta-feira (14) com boa dose de estresse, muito em função da expectativa para o fim da reunião do comitê de política monetária dos Estados unidos, organizado pelo Federal Reserve (FED, o banco central americano).

As apostas dominantes do mercado estão na manutenção da taxa básica de juros, hoje no intervalo entre 5% e 5,25% ao ano. Se confirmada, a decisão interromperia um longo ciclo de altas promovido pelo banco central norte-americano, que luta para domar uma inflação que, como se viu na véspera, está bem menor, hoje em 4% nos últimos 12 meses, mas ainda longe da meta do FED, que é de 2% ao ano.

Com isso, o Ibovespa deve experimentar alguma oscilação até o meio da tarde, a exemplo dos demais mercados pelo mundo. O analista Rodrigo Cohen, fundador da Escola de Investimentos, aconselha o investidor a não comprar ou vender ativos do mercado financeiro ao longo dia, pois os movimentos tornam-se pouco racionais.

“Melhor que o investidor fique de fora das operações mais agressivas. O mercado fica muito pouco técnico”, diz. Ele lembra que, em princípio, os juros tendem a cair com um excesso de liquidez. “O dólar também tende a cair, principalmente com o investidor estrangeiro colocando dinheiro na bolsa brasileira, que deve subir”, afirma.

Bolsa caiu

Nesta terça-feira (13) a bolsa fechou o pregão em queda, com investidores realizando os lucros dos últimos dias, que foram marcados por sete altas consecutivas.

No fechamento, o Ibovespa consolidou queda de 0,51%, aos 116.742 pontos. Já o dólar, caiu 0,08%, cotado a R$ 4,86, o menor nível desde 7 de junho de 2022, quando terminou o dia comercializado a R$ 4,7913. A moeda norte-americana caiu pela oitava sessão seguida.

Agenda desta quarta-feira (14)

  • 6h: Produção Industrial (zona do euro) 
  • 9h: Vendas no varejo (Brasil)
  • 9h30: Índice de Preços ao Produtor (EUA)
  • 15h: Declaração do FOMC (EUA)

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