IF Hoje: Mercado encerra a semana após feriado olhando para a frente com alta expectativa sobre o futuro dos juros

Reuniões do Fed nos próximos dias e do Copom na semana seguinte têm tudo para afetar o humor de índices e cotações

Painel mostra desempenho do mercado de ações na B3. Foto: Cris Faga/NurPhoto/Reuters
Painel mostra desempenho do mercado de ações na B3. Foto: Cris Faga/NurPhoto/Reuters

Após o feriado de Corpus Christi, o mercado financeiro no Brasil retoma nesta sexta-feira (9) as atividades em um dia que pode ser calmo e cercado de expectativa com o futuro, isso por conta de duas agendas que, essas sim, têm potencial para mexer bastante com o ânimo do mercado.

Os investidores voltam ao trabalho um dia após os mercados acionários de Nova York fecharem em alta, diante do aumento das expectativas com a próxima reunião de juros do Federal Reserve  (Fed). Na quinta-feira, o índice Dow Jones  subiu 0,51%, aos 33.837,24 pontos, o S&P 500 avançou 0,62%, aos 4.293,86 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 1,03%, aos 13.240,26 pontos.

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Já o dólar recuou na quinta-feira ante rivais, com dados indicando arrefecimento no mercado de trabalho dos EUA. O índice DXY, que analisa a força do dólar através da comparação com o desempenho de outras moedas no mercado, registrou queda de 0,73%, a 103,343 pontos.

Com tudo isso em foco, cresceu a ansiedade do mercado em torno das próximas decisões de juros.

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Reunião do FED será na semana que vem

O banco central norte-americano, conhecido como Fed, se reúne na próxima semana, nos dias 13 e 14 de junho, com o objetivo de definir a taxa de juros. Existe uma aposta para a manutenção da taxa na faixa entre 5% e 5,25%, mas com elevada incerteza e até com espaço para alta, como afirma o sócio e estrategista-chefe da corretora digital Avenue e colunista da Inteligência Financeira, William Castro Alves.

Copom também entra na mira dos investidores

Uma semana depois, entre os dias 20 e 21 de junho, será a vez da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) se reunir no Brasil. Há pressão de todos os lados para que ocorra uma redução da taxa de juros, hoje a Selic marca 13,75%. A pressão é política, como a exercida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também de indicadores.

O Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) informou nesta semana que se encerra hoje que a taxa mensal medida pelo IPCA ficou em 0,23%, abaixo da taxa de 0,61% registrada em abril. Em 12 meses, o resultado marcou 3,94%, ante 4,18% no mês de referência anterior – os percentuais vieram abaixo das previsões do mercado e deram combustível extra para aqueles que defendem o corte da taxa de juros já  nesta reunião que se aproxima.

Bolsa antes do feriado

O Ibovespa terminou o pregão anterior ao feriado, na quarta-feira, com alta sensível em relação ao fechamento anterior – a alta foi de 0,77%, a mais de 115 mil pontos. A semana tem sido promissora para a bolsa: na terça, a alta foi de 1,70%. Resta saber o que vai ocorrer com o dólar, que na última sessão abriu em baixa em relação ao real, mas terminou o pregão em alta de 0,20%.

Bia Haddad perdeu, mas brilhou

Bia Haddad não conseguiu superar a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do ranking mundial, e caiu na semifinal de Roland Garros. A brasileira perdeu o confronto por 2 sets a 0. O resultado põe um fim na campanha histórica da atleta na França.

Mesmo com a derrota, a tenista foi idolatrada nas redes sociais por jornalistas, que comemoraram a melhor campanha de uma brasileira no torneio francês. Bia foi a primeira representante feminina do Brasil a alcançar a semifinal de Roland Garros e ficar a apenas uma vitória da grande decisão.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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