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Morning call: Ibovespa vai conseguir sair das cordas com tensões geopolíticas no radar?
O morning call desta segunda-feira (15) lembra que a semana anterior não foi nada legal para o mercado brasileiro. Enquanto o Ibovespa desceu ao patamar de 125 mil pontos, o dólar bateu R$ 5,12.
Em outras palavaras, o índice de referência da bolsa local recuou ao menor nível desde o começo de dezembro de 2023. Enquanto a moeda americana atingiu a maior cotação desde outubro do ano passado.
O pessimismo não ficou restrito à cena doméstica. As bolsas de Nova York também tiveram perdas na última sexta-feira (12). Dow Jones baixou 1,24%, S&P caiu 1,46% e Nasdaq perdeu 1,62%.
Aversão a risco: Irã x Israel
Se o humor nos mercados já andava azedo com a perspectiva de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos, o apetite por ativos de risco piorou na sessão precedente.
Isso em razão do aumento das tensões geopolíticas, principalmente entre Irã e Israel, com o temor de uma guerra ampla no Oriente Médio.
No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones contra alvos militares em Israel. A maior parte dos projéteis, no entanto, foi interceptada e os danos foram pequenos.
Agora, na retomada dos negócios, os agentes financeiros devem repercutir a ofensiva iraniana realizada durante o fim de semana e qual pode ser a resposta israelense.
Morning call: os indicadores do dia
Além disso, o mercado espera a divulgação de dados de atividade das duas maiores economias do mundo.
Assim, entre os principais indicadores estão os números de março do varejo nos Estados Unidos e o PIB da China no primeiro trimestre de 2024.
Ademais, o morning call registra que a temporada de balanços americana, com o desempenho financeiro das empresas entre janeiro e março, tem a sua primeira semana cheia. O Goldman Sachs é o destaque na agenda desta segunda.
06h00: Produção industrial de fevereiro na zona do euro
09h00: Vendas no varejo de março nos Estados Unidos
23h00: PIB do 1º trimestre de 2024 na China
23h00: Taxa de desemprego de março na China
23h00: Produção industrial de março na China
Balanços 1T2024: Goldman Sachs divulga antes da abertura do mercado
Bolsas da Ásia
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, em meio a preocupações com a situação no Oriente Médio após os ataques lançados por Irã contra Israel no fim de semana.
O índice japonês Nikkei caiu 0,74% em Tóquio, a 39.232,80 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,72% em Hong Kong, a 16.600,46 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,42% em Seul, a 2.670,43 pontos, e o Taiex registrou perda de 1,38% em Taiwan, a 20.449,77 pontos.
Na China continental, o índice Xangai Composto driblou o mau humor na Ásia e subiu 1,26%, a 3.057,38 pontos, após Pequim divulgar novas diretrizes para os mercados de capitais que enfatizam a proteção a investidores.
Já o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,30%, a 1.702,68 pontos. O banco central chinês, conhecido como PBoC, manteve a taxa da linha de empréstimo de médio prazo em 2,5%, sugerindo que seus juros principais também ficarão inalterados.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho hoje, diante das incertezas no Oriente Médio. O S&P/ASX 200 caiu 0,46% em Sydney, a 7.752,50 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires/Estadão Conteúdo
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