Morning call: após ata do Copom, mercado se volta para crise na Petrobras (PETR4)

Confira mais detalhes sobre o que esperar do mercado nesta quarta-feira

Painel mostra desempenho das ações da bolsa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo
Painel mostra desempenho das ações da bolsa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo

Um dia depois da revelação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado volta-se para a crise na Petrobras (PETR4) aberta com a saída do atual presidente, Jean Paul Prates. É esta a principal conclusão do morning call de hoje.

Então, como pontos altos da agenda econômica estão a divulgação do PIB do primeiro trimestre da zona do Euro, as vendas no varejo de abril nos Estados Unidos e o índice de atividade econômica (IBC-Br) do Banco Central. Mas nada será mais importante que a Petrobras (PETR4).

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Assim, confira a agenda completa da quarta-feira:

  • 06h00: PIB do 1º trimestre da zona do Euro
  • 09h00: IBC-Br/Índice de atividade econômica (Banco Central)
  • 09h30: CPI/Inflação de abril nos EUA
  • 09h30: Vendas no varejo de abril nos EUA
  • Balanços: Marfrig (MRFG3) e Equatorial (EQTL3)

Morning call: reflexo da ata do Copom

Dessa forma, vale lembrar que a ata do Copom trouxe informações importantes para o mercado. Então, conforme o documento divulgado na terça-feira (14), após a análise da conjuntura, a maioria do Comitê avaliou que o cenário esperado para manter o ritmo de queda dos juros não se confirmou.

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Por isso a decisão de baixar a taxa de juros básica da economia, a Selic, para 10,50% ao ano.

“Para tais membros, o forward guidance indicado na reunião anterior sempre foi condicional e houve alteração no cenário em relação ao que se esperava”, afirma trecho do documento.

Então, a bolsa de valores na terça-feira fechou com ganhos de 0,28%, aos 128,5 mil pontos

Já o dólar caiu 0,39%, cotado a R$ 5,1303.

A demissão de Jean Paul Prates da Petrobras (PETR4)

Assim, os recibos de ações da estatal na bolsa de Nova York (ADRs) começam o dia em forte queda após a demissão de Jean Paul Prates. Por volta das 7h35 (horário de Brasília), as ADRs recuavam mais de 8,5%, para US$ 15,26.

Isso indica, também, que as ações podem ter um dia difícil na bolsa brasileira.

Como foi o fechamento na Ásia

Os principais índices acionários da Ásia encerraram o dia no vermelho, após o Banco Popular da China (PBoC) manter as taxas de juros estáveis nesta quarta-feira.

Ao mesmo tempo, os agentes também aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos, medidos pelo índice de preços ao consumidor (CPI), que será divulgado ainda hoje. As bolsas de Hong Kong e de Seul não abriram em razão do Aniversário de Buda, feriado nacional.

O banco central da China injetou 125 bilhões de yuan (US$ 17,28 bilhões) em liquidez por meio do mecanismo de empréstimo de médio prazo (MLF), que cobra aos bancos uma taxa de juro de 2,5%. A taxa permaneceu inalterada em relação à última operação.

Assim, na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,80%, para 3.119,90 pontos, arrastado por ações de corretoras e fabricantes de semicondutores. A Zheshang Securities e a Founder Securities caíram 10% e 7,9%, respectivamente. O mercado também avalia as notícias de que os EUA querem aumentar os impostos sobre veículos elétricos chineses.

Na Índia, o índice Sensex caiu 0,16%, a 72.988,25 pontos, apagando os ganhos vistos na abertura, liderados pelos setores automotivo e de tecnologia. A Tata Motors subiu 0,4% e a Wipro avançou 0,3%.

Já em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,10%, para 38.385,73 pontos, liderado pelo setor de instrumentos de precisão. A Hoya Corp. subiu 6,9%, a Terumo Corp. aumentou 1,7% e a Nagano Keiki subiu 3,6%.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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