Morning call: vai ser um dia sem emoção no mercado financeiro? No Brasil nunca se sabe
Agenda econômica é a mais fraca da semana, o que às vezes não quer dizer muita coisa
A agenda econômica da sexta-feira (17) não tem nada muito emocionante. De concreto mesmo, apenas a inflação de abril da zona do euro. Mas isso significa calmaria na bolsa de valores? Não necessariamente. Eis a principal conclusão do morning call que encerra a semana.
Semana que foi repleta de emoção, sobretudo com a saída do presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates. Para além disso, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) também causou muito debate e sobe e desce de ações na semana.
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As ações da Petrobras (PETR4), por exemplo, caíram mais de 6% no pregão de quarta-feira, o primeiro após a saída de Prates. E o cenário não era muito diferente nesta quinta-feira.
A Inteligência Financeira, aliás, fez uma extensa cobertura sobre a crise na maior estatal brasileira. O leitor confere a seguir as principais reportagens:
Últimas em Morning Call
- O que esperar das ações da Petrobras (PETR4)
- O que pensa a nova presidente da estatal
- Análise: há demissões e demissões
- Leia a repercussão sobre a demissão de Prates
Vale lembrar que a bolsa de valores ontem fechou em alta de 0,20%, a 128.283 pontos.
Já o dólar fechou em queda de 0,13%, a R$ 5,1301.
Confira como foi o fechamento da bolsa nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York encerraram o pregão em território negativo, após perderem força ao longo da tarde enquanto o mercado reagia ao tom conservador de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,10%, a 39.869,38 pontos; o S&P 500 recuou 0,21%, a 5.297,10 pontos; e o Nasdaq cedeu 0,26%, a 16.698,32 pontos.
Como fecharam as bolsa da Ásia
Os principais índices acionários da Ásia encerraram o dia seguindo direções mistas, com o mercado reagindo ao anúncio de medidas do governo chinês para impulsionar o mercado imobiliário e a dados econômicos mistos do país.
Em anúncios feitos hoje, o banco central da China e os reguladores financeiros flexibilizaram as regras de hipotecas e pediram aos governos locais que comprassem o excesso de moradias para reavivar a atual crise imobiliária.
No front macroeconômico, dados mostraram queda no consumo e nos investimentos na China, contudo, a produção industrial subiu.
China continental
Nesse contexto, na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,0%, para 3.154,03 pontos.
As ações do setor imobiliário lideraram os ganhos, com a Greenland Holdings, a Poly Developments & Holdings e a China Vanke subindo 10% cada.
Já em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,9%, para 19.553,61 pontos. O Longfor Group subiu 11% e o Country Garden Services subiu 9,8%.
Bolsa de Seul
Por sua vez, o índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 1,0% para fechar em 2.724,62 pontos, arrastado por ações dos setores de construção naval, semicondutores e defesa.
A SK Hynix, fabricante de chips de memória, perdeu 1,6%, enquanto a construtora de navios HD Hyundai Heavy Industries caiu 7,3%.
Bolsa de Tóquio
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,30%, para 38.787,38 pontos, com as quedas nos setores de tecnologia e produtos químicos compensando os ganhos das ações de montadoras e bancos.
A M3 cai 2,9% e a Shin-Etsu Chemical recuou 1,5%.
Bolsa da Índia
Na Índia, o índice Sensex sobe 0,34%, a 73.917,03 pontos, com os ganhos das ações de automóveis e bancos ajudando a compensar as perdas das ações industriais e de tecnologia.
A Mahindra & Mahindra Ltd. subiu 6,2% e o State Bank of India subiu 0,8%.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico