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Morning call: bolsa deve mirar o futuro com segunda-feira pra lá de morna no mercado
A semana começa com nada além do Boletim Focus para o mercado financeiro repercutir nesta segunda-feira (21). Assim, a bolsa de valores deve operar com um olho à frente, buscando antecipar e assim precificar eventos futuros como a divulgação da prévia da inflação e os balanços corporativos. Eis a conclusão do morning call de hoje.
Assim, vale relembrar o que ocorreu no fechamento da semana passada. Tanto na bolsa de valores de São Paulo quanto nos Estados Unidos.
Antes, compensa registrar a análise feita por Fábio Perina no canal do Íon no YouTube. O relato, que se chama Giro do Mercado, reforçou basicamente duas informações importantes. A bolsa brasileira segue rondando a região dos 130 mil pontos – e está assim exposta a novos períodos de quedas.
E os Estados Unidos com viés de alta, embora talvez os mercados já estejam entrando em compasso de espera pelas eleições presidenciais em duas semanas. Donald Trump, o postulante republicano à Casa Branca, apresenta ligeira vantagem na disputa com a democrata Kamala Harris.
Morning call e a bolsa brasileira
Em um dia mais negativo para ativos locais, a alta expressiva dos juros futuros mais longos e o recuo de ações como Vale e Petrobras ajudaram a empurrar o Ibovespa para baixo na sessão de hoje.
O índice iniciou o dia em leve alta, impulsionado por dados de atividade melhores na China, mas passou a cair e encerrou o pregão em queda de 0,22%, aos 130.499 pontos, variando entre 130.121 pontos e 131.725 pontos. No acumulado da semana, o Ibovespa avançou 0,42%.
O recuo nos contratos futuros de petróleo do tipo Brent penalizou as ações da Petrobras. Os papéis PN fecharam em queda de 0,27%, a R$ 36,83, enquanto os ON caíram 0,54%, a R$ 40,37. Ações da Vale também terminaram no campo negativo, com recuo de 0,35%, a R$ 60,55. Itaú PN e Bradesco PN foram alguns dos destaques positivos dentro de blue chips, com alta de 0,48% (R$ 35,28) e 0,79% (R$ 15,32), respectivamente.
O volume financeiro na sessão foi de R$ 15,6 bilhões na B3 e de R$ 21,0 bilhões no índice. Já em NY, o dia foi de nova rodada de máximas históricas para o Dow Jones e para o S&P 500, que avançaram 0,09% e 0,40%, respectivamente, enquanto o Nasdaq subiu 0,63%.
E o fechamento nos Estados Unidos? Morning call te conta
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira em alta, em um dia no qual os setores de tecnologia e de serviços de comunicação voltaram a ganhar força e, assim, deram sustentação a uma nova rodada de recordes do Dow Jones e do S&P 500.
A temporada de balanços corporativos também seguiu no centro das atenções dos investidores e deu apoio a uma valorização de ações importantes em Wall Street, ao mesmo tempo em que uma leve queda dos rendimentos dos Treasuries de longo prazo também foi incorporada nos preços.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,09%, aos 43.275,91 pontos, novo recorde; e o S&P 500 também bateu nova máxima histórica, ao subir 0,40%, para 5.864,67 pontos.
Já o índice eletrônico Nasdaq encerrou a sessão em alta de 0,63%, aos 18.489,55 pontos. Na semana, o Dow Jones subiu 0,96%; o S&P 500 teve alta de 0,85%; e o Nasdaq ganhou 0,80%.
Netflix surfou boa onda na sexta
A sessão foi bastante positiva para as ações da Netflix, que dispararam e fecharam em alta de 11,09%, após a empresa reportar números mais fortes que o previsto no terceiro trimestre.
Assim, foi a melhor pregão da companhia em um ano e a ação subiu para US$ 762,56, nova máxima histórica. Já os papéis a Nvidia tiveram valorização de 0,78% no dia, após analistas do Bank of America indicarem que os papéis podem subir mais 40%.
No geral, o dia foi bastante positivo para os setores do S&P 500, com destaque para o de serviços de comunicação (+0,92%) e o de tecnologia (+0,48%).
Entre os 11 segmentos, apenas o de energia (-0,35%) enfrentou queda, ao ser afetado pelo recuo dos preços do petróleo no mercado internacional. Assim, a ação da Chevron terminou o dia em baixa de 0,30% e a da ExxonMobil perdeu 0,29%.
Morning call e as bolsas da Ásia
As bolsas da Ásia fecharam sem direção comum, com os investidores avaliando o corte nas taxas básicas de juros pelo banco central da China. Além disso, o mercado reflete sobre as incertezas antes das eleições gerais do Japão no próximo domingo.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 0,07% a 38.954,60 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,43% a 2.604,92 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,57% a 20.478,46 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 0,20% a 3.268,11 pontos.
O banco central da China (PBoC) cortou as taxas de juros de empréstimos de um ano e de cinco anos em 0,25 ponto percentual cada, para 3,1% e 3,6%, respectivamente.
“As reduções de hoje nas taxas de empréstimo de um e cinco anos dão continuidade aos esforços do PBoC para dar suporte à economia”, diz o economista para China da Capital Economics, Zichun Huang.
“Esperamos que haja afrouxamento adicional nos próximos trimestres, mas é improvável que isso aumente muito a demanda por empréstimos. Uma reviravolta significativa no crescimento econômico exigiria uma resposta fiscal maior”, diz.
Na Bolsa de Hong Kong, o setor de tecnologia puxou as perdas, enquanto os investidores aguardam dados específicos do próximo pacote de estímulo fiscal da China.
No Japão, os participantes do mercado observam os acontecimentos relacionados à eleição da câmara baixa no domingo, bem como à temporada de balanços de empresas. As ações de bancos e de máquinas pesadas lideraram as perdas na Bolsa de Tóquio.
Com informações do Valor Econômico
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