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Morning call: mercado aguarda com ansiedade ata da última reunião do Fed
Hoje é um dia importante e o mercado certamente aguarda com ansiedade a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano). Esta é a principal informação do morning call de hoje.
Assim, o documento da reunião que manteve a taxa básica de juros entre 5,25% e 5,50% ao ano deve trazer mais detalhes do anúncio realizado no dia 1º de maio.
E o mercado certamente vai procurar com lupa informações que indiquem quando a taxa de juros pode cair nos Estados Unidos.
Então, como trata-se da principal divulgação da semana, a ata do Fed tem potencial para mexer com a performance do mercado não apenas hoje como no restante da semana. A ver.
Investidor: preste atenção nesta entrevista
O repórter Raphael Coraccini publicou na última terça-feira (21) uma entrevista exclusiva com o economista-chefe do Banco Master. Paulo Gala fala sobre ministério da Fazenda, crise imobiliária na China e apresenta, principalmente, uma visão um pouco diferente da Petrobras (PETR4).
Bolsas da Ásia ficam estáveis de olho em ata do Fed
Os principais índices acionários da Ásia encerraram o dia próximos da estabilidade, com maior viés de queda, enquanto os investidores aguardam a publicação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed). O documento, que sai hoje, pode trazer mais detalhes sobre as perspectivas da autarquia para a trajetória dos juros.
Na China continental, o índice Xangai Composto sobe 0,02%, para 3.158,54 pontos. As ações do setor de energia solar se recuperaram depois que a Associação da Indústria Fotovoltaica da China disse que intensificará o monitoramento da concorrência no setor. A Trina Solar e a Jinko Solar lideraram os ganhos, avançando 18% e 11%, respectivamente.
Já em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,1%, para 19.195,60 pontos, em meio a ganhos e perdas acentuadas entre os setores de tecnologia e imobiliário. A Lenovo subiu 12% depois de anunciar que lançará um PC focado em inteligência artificial com a Microsoft, enquanto a desenvolvedora Country Garden Services subiu 7,6% em meio a um sentimento positivo em relação ao setor imobiliário da China.
Por sua vez, o índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 0,03% para fechar em 2.723,46 pontos. As ações financeiras ficaram em grande parte no vermelho, enquanto as ações do setor automotivo tiveram ganhos. A Hyundai Motor subiu 9,5%, já o peso pesado do índice, a Samsung Electronics, caiu 0,9%.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,85%, para 38.617,10 pontos, arrastado por quedas nas ações imobiliárias e farmacêuticas. A Chugai Pharmaceutical caiu 3,8% e a Mitsui Fudosan perdeu 3,6%.
Na Índia, o índice Sensex subiu 0,36%, a 74.221,06 pontos, liderado por ganhos em ações industriais e de bens de consumo, já que as esperanças de crescimento dos balanços de empresas locais continuam. A Reliance Industries subiu 1,8% e a Hindustan Unilever teve alta de 1,4%.
Morning call: Bolsas de NY fecham com recordes de altas
Ontem, o S&P 500 subiu 0,3%, para 5.321,41 pontos e superou o recorde estabelecido na semana passada. O Nasdaq ganhou 0,2%, para 16.832,62 pontos, um dia depois de atingir seu último recorde histórico. O Dow Jones avançou 0,2%, para 39.872,99 pontos, e está logo abaixo do máximo da semana passada.
Os índices atingiram recordes recentemente, em grande parte devido às expectativas de que o Federal Reserve reduzirá as taxas de juros ainda este ano, à medida que a inflação esfrie. Mais relatórios mostrando grandes empresas dos EUA obtendo lucros maiores do que o esperado também impulsionaram o mercado.
A varejista Macy’s juntou-se ao grupo de empresas que apresentaram lucros mais fortes no último trimestre do que os analistas esperavam, e as suas ações saltaram 5,1% após algumas flutuações iniciais.
O avanço dos índices acionários também ocorreu à medida que as principais ações do setor de tecnologia saíram do vermelho, como a Nvidia. Na véspera da divulgação de seu balanço trimestral, o papel da empresa subiu 0,64%.
Na agenda macroeconômica, o único ponto de destaque foram mais comentários de teor conservador de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
O diretor Christopher Waller afirmou que serão necessários “várias” leituras boas de inflação para que apoie um corte de juros, enquanto o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que os cortes não devem começar antes do quarto trimestre.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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