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Morning call indica que ata do Copom sobre o aumento de juros será o foco das atenções na 3ªf
O morning call desta terça-feira (24) indica que toda a atenção do mercado estará na divulgação logo cedo da ata do Comitê de Política Monetária (Copom).
Assim, as justificativas para o aumento da taxa de juros devem repercutir na bolsa de valores durante toda a sessão.
Dessa forma, na última reunião, o Copom iniciou um novo ciclo de alta da taxa básica de juros do país.
O aumento de 25 pontos-base, para 10,75% ao ano, foi unânime e visto pelo mercado como uma retomada da credibilidade da política monetária praticada no Brasil.
Portanto, nesta terça-feira o mercado vai saber os detalhes que pesaram para o aumento anunciado na semana passada.
Dessa forma, os agentes financeiros vão ler com atenção o documento em busca de dados que possam antecipar os próximos movimentos do Copom.
Ata do Copom e Fernando Haddad
O ministro da Fazenda Fernando Haddad não comentou a respeito do aumento da taxa de juros.
Haddad disse não ter ficado surpreso, mas informou que faria qualquer comentário apenas depois de ler a ata, que será justamente divulgada nesta terça.
Sobre a decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), o ministro disse: “Penso que (o corte de juros nos Estados Unidos) veio um pouco atrasado, mas veio”.
Leia mais sobre as percepções de Haddad aqui.
Morning call: fechamento da bolsa brasileira
Em mais um dia de alta dos juros futuros e de maior receio fiscal no foco, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,38%, aos 130.568 pontos.
Dessa forma, na mínima intradiária o índice chegou a tocar os 130.100 pontos e na máxima do dia bateu os 131.065 pontos.
A alta de ações de commodities como Petrobras e Vale ajudaram a limitar perdas maiores.
Os papéis da mineradora subiram 0,31%, a R$ 57,53.
Já as ações PN da Petrobras avançaram 1,02%, a R$ 36,63, enquanto as ON subiram 1,26%, a R$ 40,20.
A manhã começou mais pressionada com a repercussão do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do governo, que veio pior do que o esperado por economistas.
Mas declarações feitas por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, em Nova York, de que as despesas “estão absolutamente dentro da regra do arcabouço fiscal” e que isso seria um ponto a favor do Brasil na reconquista de um grau de investimento reduziram um pouco as perdas no índice ao longo da tarde.
A expectativa é que Haddad se reúna com o presidente da agência Fitch Ratings, Paul Taylor, amanhã à tarde, juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O volume financeiro no índice foi de R$ 14,6 bilhões e de R$ 19,6 bilhões na B3.
Fechamento nos Estados Unidos
Os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia em leve alta, após declarações de membros do Federal Reserve (Fed) ao longo do dia fazerem os investidores aumentarem as expectativas de que a autarquia fará mais cortes nos juros neste ano.
Destaque para o comentário de Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, que disse que as taxas precisam continuar caindo para que a economia faça um pouso suave.
O índice S&P 500 subiu 0,28%, a 5.718,57 pontos, atingindo novo recorde de fechamento.
O Dow Jones teve alta de 0,15%, a 42.124,65 pontos e o Nasdaq avançou 0,14%, a 17.974,27 pontos.
Bolsas da Ásia
Os principais índices acionários da Ásia fecharam em alta, com destaque para o avanço de mais de 4% nas bolsas da China. O resultado na China veio após uma série de medidas de estímulo econômico anunciadas pelo banco central do país.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 4,15% a 2.863,12 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 4,13% a 19.000,56 pontos. No Japão, o índice Nikkei 225 subiu 0,57% a 37.940,59 e, na Coreia do Sul, o índice Kospi teve alta 1,14% a 2.631,68.
Com informações do Valor Econômico.
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